Diversidades - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre as variedades nacionais e regionais do português.
As imagens e os fantasmas
O sotaque português em França

«A marca social da língua portuguesa e da pronúncia do português constitui uma barreira potencialmente discriminatória para os nossos compatriotas que vivem e trabalham em França, quer face à sociedade francesa, quer face à nossa própria sociedade» – afirma o poeta e embaixador português Luís Filipe Castro Mendes, num texto de opinião publicado no Diário de Notícias no dia 20 de junho de 2023.

 

Conhecimento de línguas e mercado de trabalho
A propósito de um documento da OCDE publicado em junho de 2023

«Foi publicado a 14 de junho, pela OCDE, o estudo A procura de competências linguísticas no mercado de trabalho europeu: evidência a partir de anúncios de emprego online. [...] O documento merece leitura atenta, especialmente por parte dos decisores políticos em linguística e educação; aqui apenas poderei partilhar algumas informações de interesse geral.»

Artigo da professora universitária e linguista Margarita Correia, transcrito no Diário de Notícias, em 26 de junho de 2023, a propósito da importância de competências bilingues e multilingues nas ofertas de emprego na Europa.

O milagre de falar uma segunda língua
Língua, trabalho e escola em Londres

«É recorrente o serviço de intérprete deste que vos escreve, cada vez mais essencial num país feito porto seguro (ou assim se advoga desde o Brexit) e por conseguinte destino apetecido para quem foge de um mundo cada dia mais instável» – revela o professor João André Costa, diretor de uma escola londrina, a dar conta do processo de integração das comunidades de língua portuguesa imigradas em Londres, em situação de imersão linguística. Apontamento incluído em 29 de maio de 2023 na página intitulada Crónicas de um Átomo, que este autor mantém no Facebook. Mantém-se a ortografia de 1945, seguida pelo autor.

 O estranho caso do português que pensava <br> que sabia inglês
Ensinar inglês... sem saber falar inglês

«É mais um exemplo a juntar aos casos que o leitor encontrou ao longo do livro: "terramoto", "queria um café", "saudades tuas", "pelos vistos", "espaço de tempo"… São todas palavras ou expressões correctíssimas, muito portuguesas, mas que algumas pessoas se afadigam a condenar por razões muito distantes do verdadeiro conhecimento linguístico.»

Texto do professor e tradutor poruguês Marco Neves, transcrito, com de vida vénia, do seu blogue Certas Palavras, com a data de 9/01/2023 .Escrito conforme a norma ortográfica de 1945.

<i>Enfrentamento</i>, <i>trabalho emocional</i>, <i>manipulação</i>... Porque falamos como se fôssemos psicólogos?
A psicologização do vocabulário corrente

«De forma mais ou menos consciente, palavras antes reservadas à psicologia e à psiquiatria foram incorporadas ao vocabulário habitual» – assinala a jornalista Karelia Vázquez num trabalho publicado em 27 de maio de 2023 no jornal El País. Texto traduzido do espanhol, com adaptações, e aqui partilhado com a devida vénia.

 

 

O morangueiro
Das propriedades medicinais à culinária

«Convém aos doentes do fígado, rins, estômago, da prisão de ventre, reumatismo, gota, anemia, doenças dos ovários, etc. É um manjar dos deuses, morangos com mel e natas; embeleza o rosto e a pele e é um elixir de juventude» —  é o que distingue a Fragaria vesca, espécie silvestre euroasiática, que é uma herbácea perenifólia e estolonífera (com rizomas) da família das Rosaceae. Apontamento de Miguel Boieiro, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Naturalogia.

E se as línguas regionais fossem bom argumento para vender?
A Bretanha e o bretão

«A associação Fabricado em França convenceu certos diretores de empresa a promover a línua bretã. Por amor à diversidade cultural, mas também porque era do seu interesse.»

Artigo do jornalista Michel Feltin-Palas publicado por L'Express, em 25 de abril de 2023, a respeito do bretão e de como o uso desta língua regional, do ramo céltico, pode favorecer a atividade económica na Bretanha, região situada no noroeste da França. Tradução com adaptações do texto original francês.

Porque há pessoas que mudam de pronúncia e outras não
A explicação de uma especialista

«[A] mudança [de pronúncia ou sotaque] pode ocorrer por uma necessidade ou desejo de ser mais claramente compreendido e aceite numa nova comunidade. As pessoas também podem querer evitar o ridículo por causa da maneira como falam.» Observações da linguista Jane Setter, professora de fonética na Universidade de Reading (Reino Unido), num artigo incluído na publicação digital The Conversation em 29 de março de 2023, a respeito das razões que levam à conservação ou perda da pronúncia materna. Texto original em inglês e aqui traduzido com adaptações.

O estranho caso da princesa inglesa  <br>que sabia duas línguas
Biliguismo – um bilhete de entrada para se falar mais lidiomas

«As crianças bilingues têm um bilhete de entrada para mais línguas, para mais territórios  talvez algumas acabem por nunca explorar algumas das línguas que aprenderam, enquanto outras vivem bem, durante toda a vida, em vários idiomas, desenvolvendo-os tão bem ou melhor do que qualquer falante monolingue» – observa o professor e tradutor Marco Neves, no blogue Certas Palavrasno dia 13 de setembro de 2022, a propósito da notícia acerca de a princesa Carlota falar espanhol, língua que aprendeu com a sua ama. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

A oliveira
Os benefícios botânicos desta árvore milenária
A história de 60 mil anos da também denominada Olea europaea L.– ou, na sua versão ou a sua variedade selvagem, sylvestris (zambujeiro) –, em que a realidade se confunde com a lenda.