Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Pelourinho
Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
Novo <i>mood</i> da publicidade
Será a língua inglesa obrigatória na publicidade?

«Não raro é encontrarmos em anúncios na rua , em Portugal, frases como "Novo mood, novo look", por exemplo, em alusão às novidades trazidas pela Rádio Comercial, como o logótipo, ou "Mãe, no need to freak out. Se não está nos files, deve estar na cloud. Já checkaste?", como publicidade ao Wall Street Institute.»

Considerações da consultora Sara Mourato, num apontamento acerca do uso do inglês em dois textos publicitários. Será essencial a opção por esta língua neste contexto?

«Just complaining, queria eu dizer»
A falta de zelo pela língua em Marvila (Lisboa)

«Temos o dever de zelar por um património falado por 300 milhões de pessoas e porque há momentos em que nos sentimos orgulhosos. Da nossa língua.»

Crónica do escritor e editor Francisco José Viegas publicada no Correio da Manhã de 19 setembro 2023, a propósito do excesso de nomes ingleses numa nova área comercial e cultural na freguesia lisboeta de Marvila. Texto aqui transcrito com a devida vénia, com título e subtítulo da responsabilidade editorial do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.

Tipo imagina
Um modismo especialmente irónico

«[A expressão "tipo imagina"] é uma moda linguística especialmente irónica porque o falante intima o interlocutor a imaginar enquanto evidencia uma falta de imaginação bastante aflitiva.»

 Crónica do humorista Ricarco Araújo Pereira publicada no semanário Expresso em 15 de setembro de 2023, escrita segundo a norma ortográfica de 1945.

A continuada resistência ao género feminino
Do futebol às séries policiais com mulheres

caso do beijo do presidente da Federação de Futebol espanholaLuis Rubiales, na receção da seleção feminina campeã mundial, só veio dar mais realce à resistência no emprego do género adequado de cargos, profissões e tarefas tradicionalmente exercidos apenas por homens. Recorrente nas desleixadas traduções e legendagens televisivas de séries policiais com mulheres, nos canais de cabo.

Um regalo para os olhos<br> e o seu contrário para os ouvidos
A propósito do Portugal-EUA entre mulheres

A tradicional resistência (dos homens) em seguirem o género feminino ao que é exercido pelas mulheres voltou a ouvir-se na transmissão televisiva do jogo Portugal-EUA disputado em Auckland, na Nova Zelândia.

O virote com a palavra <i>media</i>
Na comunicação social portuguesa

A saltitante palavra media... conforme o que calha a quem a escreve ou a pronúncia em Portugal.

Isto não é Puerto Rico, nem o Panamá
A moda provinciana das comunicações em inglês... em Portugal

«Se há coisa mais provinciana e digna de desapreço, agora muito em voga em Portugal, são os frisos de oradores portugueses em conferências maioritariamente assistidas por portugueses a produzirem comunicações em inglês», observa, criticamente, o autor, na sua página do Facebook, com a data de 5 de maio de 2023. 

Erros («inadmissíveis») de português na RTP
Tema retomado no programa Voz do Cidadão do dia 8/04/2023

Os erros de português são um dos temas mais frequentes recebidos pela provedora do telespectador da RTP, Ana Sousa Dias. Um assunto retomado no programa Voz do Cidadão, emitido no primeiro canal da televisão pública portuguesa, no dia 8 de abril de 2023.

Futebolês... sem poesia
"Pontapés" na gramática num vídeo da Betclic Portugal

Para celebrar o Dia Mundial da Poesia (21 de março), a Betclic Portugal lançou um vídeo em que a atriz portuguesa Rita Blanco surge a ler um poema feito com algumas das expressões mais risíveis utilizadas no mundo do futebol. A este propóstito, a consultora do Ciberdúvidas, Inês Gama, aproveita para explicar o porquê de algumas das frases referidas nesse vídeo serem consideradas "pontapés" no bom português.

Uns toques... e bons!
Selecionador espanhol de Portugal já fala em português

«Roberto Martínez já dá uns toques no português» foi o comentário num tweet recente. Um elogio que só pecou... a pouco.