Apontamento do consultor Paulo J. S. Barata sobre mais um caso de confusão entre duas palavras parónimas: demarcar e desmarcar.
Apontamento do consultor Paulo J. S. Barata sobre mais um caso de confusão entre duas palavras parónimas: demarcar e desmarcar.
Uma série francesa de seis episódios, sobre um dos mais mediáticos crimes não resolvidos em França, na RTP 2, em que nem a tradução e a legendagem em português saem bem...
Voltou a acontecer com as declarações do treinador alemão do Benfica, Roger Schmidt, a seguir ao jogo com o FC Porto, de domingo, 3/03/2024: em inglês, sem tradução, nem sequer com o recurso a um intérprete ou com as devidas legendas imediatas nos diretos televisivos.
Dizer-se "Os Lusiédas" candidata-se à gafe televisiva de 2024...
A incorreta dicção do nome da multinacional sueca do mobiliário e da decoração voltou a ouvir-se no audiovisual português, nos registos noticiosa sobre uma campanha publicitária… ela mesmo polémica. Nela incluída a errada grafia 75.800 euros.
«Queria entender por que certas palavras têm o privilégio (privilégio é uma delas) de conseguir a empatia (empatia é outra) do mundo acadêmico, da mídia, dos formadores de opinião na ressignificação (quem ainda aguenta ressignificação?) lexical» – declara ironicamente o arquiteto e escritor brasileiro Eduardo Affonso, também colunista do jornal O Globo, num apontamento sobre a moda de certas palavras que tornam o discurso banal. Texto publicado no mural Língua e Tradição em 8 de janeiro de 2024.
Em notícia publicada em 27/11/2023, no Jornal de Notícias, acerca da aplicação de encontros Timeleft, podia ler-se: «A Timeleft tenta tirar um pouco dessa pressão, porque os participantes "apenas saiem para se divertir, quem sabe fazer amigos e se tiver sorte algo mais".» Nesse contexto, percebemos, talvez sob a influência da oralidade, uma pequena imprecisão na conjugação do verbo sair na 3.ª pessoa do plural do presente do indicativo. A respeito desta questão, a consultora Sara Mourato compartilha algumas reflexões.
Dada a confessada «falta de talento para aprender línguas» do treinador alemão do Benfica (fora o inglês...), o que ele precisa é de ter ao lado, nas conferências de imprensa, um intérperte-tradutor mesmo...
«A confusão entre o verbo no pretérito perfeito (lembraste) e a forma pronominal no presente do indicativo (lembras-te) é um erro algo comum nas redes sociais e em contextos de grande informalidade» – adverte o consultor Paulo Barata a propósito de um livro infantil publicado em Portugal.
«Casualties, em inglês, é um termo muito utilizado em linguagem militar e também jornalística, na cobertura de cenários de guerra ou de catástrofe [...]» – refere o consultor Paulo J. S. Barata a respeito de um anglicismo que não se traduz por casualidades.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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