É sobejamente conhecido o desinteresse do treinador alemão do Benfica, Roger Schmidt, em expressar-se na língua do país onde trabalha há dois anos. Só lhe fica mal a sobranceria – bem contrastante com a exemplar opção do selecionador espanhol, Roberto Martinez.
Pior, porém, é o papel de meros “pés-de-microfone” a que se prestam os repórteres dos jornais e televisões portuguesas que, inclusivamente em direto, o ouvem e questionam em inglês, sem tradução, nem sequer com o recurso a um intérprete ou com as devidas legendas imediatas.
Foi o que voltou a acontecer a seguir ao jogo com o FC Porto, de domingo, 3/03/2024 – não obstante o que se vai proclamando… sem resultados práticos.
Fica a sugestão: aplicarem-se, de vez, as regras seguidas pelos jornalistas de qualquer outro país europeu – que só falam e só aceitam ouvir nas suas línguas nacionais os treinadores e jogadores estrangeiros.
P.S. (22/07/2024) – Mais exemplarmente contrastante: Dinarquês Hjulmand, novo “capitão" do Sporting : «Estou a ter lições de português»