Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
Receção calorosa = Receção hostil ou violenta?
Um tiro semântico ao lado no «calor» de uma reportagem

«Percebemos, como frequentemente acontece na língua, que o diabo está nos detalhes», reflete o consultor Paulo J. S. Barata acerca de um uso insólito do adjetivo caloroso na cobertura televisiva dos desacatos motivados pela morte de uma pessoa em 21/10/2023 no Bairro do Zambujal (Lisboa), na qual a Polícia da Segurança Pública se viu envolvida.

O que corre
Locuções prepositivas e águas que passam

Numa notícia de 09/10/2024 do jornal desportivo Record deteta-se um uso equívoco de abaixo, incluído numa locução prepositiva, de enorme estranheza. O comentário do consultor Carlos Rocha.

Como (não) dizer Salém...
Sobre a prolação da peça de Arthur Miller

Reposta em cena no Teatro São João, no Porto, a emblemática peça teatral do dramaturgo norte-americano Arthur Miller não se livrou, ainda, da incorreta prolação, na televisão portuguesa, do topónimo Salém...

Férias & feriados!...
Uma troca danosa num restaurante italiano perto de si…

Um aviso trilingue falha no português quanto à propriedade vocabular, e a culpa parece ser do uso apressado de um tradutor automático. O consultor Paulo J. S. Barata comenta o que se lia na vitrine de um restaurante italiano de Lisboa.

A expressão
Dupla incorreção numa notícia da agência Lusa
Utilizada num despacho da agência Lusa na notícia sobre a Marxa Kabral¹, a expressão "várias raças" foi razão de um assertivo protesto reproduzido no blogue Duas Linhas, do jornalista Carlos Narciso.
 
 
¹  N.E. – Marcha Cabral  é a grafia em português que constava no cartaz oficial da convocatória da manifestação convocada para o dia 21 de setembro de 2024, em Lisboa. Na notícia da agência (portuguesaLusa seria de esperar a forma portuguesa – e não  a do crioulo cabo-verdiano de SantiagoMarxa Kabral ou, noutra versão, Marxa Cabralusado pelo coletivo pan-africanista Movimento Negro
Fogo posto televisivo
Linguagem estereotipada e grafia errónea

Um caso ilustrativo do pior da cobertura televisiva à volta dos violentos fogos florestais ocorridos por estes dias em Portugal. 

Ai o
... e logo sobre um tema tão sério

Lá voltou o desaustinado "à séria" – e logo num artigo, por sinal excelente, sobre doentes com Parkinson

 

 

 

Os continuados maus-tratos ao verbo <i>haver</i>...
... e a falta nas redações de quem o salvava

O continuado atropelamento do verbo haver... por quem – e onde – menos se esperaria.

 

 
O verbo <i>haver</i> não tira férias
«À segunda» já não será tão previsível

Sobre amores e desamores no seio da política portuguesa, numa breve notícia da revista Vidas do Correio da Manhã (24/08/2024), escreveu-se erradamente «à segunda» com o verbo haver – « segunda». Parece que o calor do mês de agosto não está só a afetar as relações amorosas em Portugal. 

A pronúncia de <i>rentrée</i>
"Rantrrê” ou “reentrê!?...

«A rentrée política marca – como é sabido – o reinício da atividade política após as férias de verão» – observa o consultor Paulo J. S. Barata a propósito de como se pronunciou o galicismo rentrée na cobertura televisiva da festa do Partido Social-Democrata (PSD) que teve lugar em 14 de agosto, na Festa do Pontal (Quarteira, Algarve).