Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Pelourinho
Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
O descrédito da descrença
Uma confusão lexical

Aconteceu num relato da penúltima jornada da I Liga Portuguesa de Futebol, do desafio Chaves-Vitória de Setúbal. Como a derrota de qualquer dos contendor, agravaria o risco da despromoção de divisão, o segundo golo – na descrição do relator do jogo – tinha lançado o descrédito  na equipa mais em risco de descida. Um caso de óbvia confusão lexical. 

Mais uma hamburgueria de nome inglês?
Visitar o Porto sem ouvir falar português

O atual crescimento urbano, a especulação imobiliária e o turismo massificado acarretam uma aculturação que impõe o inglês nos nomes das lojas e até no atendimento em restaurantes, suplantando o português. A cidade do Porto não escapa a esta vaga, como revela a jornalista Catarina Pires num apontamento entre nostálgico e crítico, saído  no Diário de Notícias de 6 de maio de 2019.

A falta que faz o ponto abreviativo
Ou é um número ordinal ou o símbolo do grau

3 graus, 6 graus, 9 graus, 12 graus não é o mesmo que 3.º ano, 6.º ano, 9.º ano, 12.º ano.

 

 

 

 

 

 

 

A saga dos erros cometidos na RTP
Com três propostas concretas do Provedor do Telespetador para a sua diminuição

Nova intervenção do Provedor do Telespetador da televisão pública portuguesa, Jorge Wemans, no programa Voz do Cidadão*, sobre os «múltiplos e demasiado frequentes» erros no uso da língua portuguesa nos diversos canais da RTP

* emitido no dia 2 de fevereiro de 2019, com a colaboração da professora Sandra Duarte Tavares.

 

 

A Polícia
Uma situação e um erro recorrentes em Angola

Verbos como deter, manter, reter ou entreter, derivados de ter, são muitos vezes conjugados (erradamente) como se fossem verbos regulares da 2.ª conjugação – como acontece no português falado Angola, como aponta o autor, nesta crónica  publicada no semanário Nova Gazeta de 31 de Janeiro.

“Haverão” eleições, diz Costa. E diz mal
Tropeções linguísticos infelizes dum primeiro-ministro

Três tropeções linguísticos do primeiro-ministro português António Costa – no plural do verbo haver, na recorrente precaridade e um escusado de na frase «devemos sempre de preservar» – assinalados neste apontamento sarcástico transcrito  da revista Sábado de 3 de janeiro de 2019.

Traduções ofensivas
Um falso amigo do inglês

Um livro sobre a crise dos refugiados na Europa, escrito originalmente em inglês, é desastradamente traduzido em Portugal, caindo inclusivamente na armadilha de um "falso amigo". Um apontamento de Ana Sousa Martins, coordenadora da Ciberescola da Língua Portuguesa, para a rubrica "Cronicando" do programa Páginas de Português (Antena 2, 30/12/2018).

Um rótulo para azedar qualquer vinho
Erros na comercialização de produtos

É irrelevante a qualidade linguística dos textos que aparecem nos rótulos? Parece que não, mesmo quando se comercializam produtos nacionais no mercado estrangeiro – sustenta Carlos Rocha neste apontamento.

Tradução desumana
Mal-entendidos em português

O mercado editorial português tem lançado algumas traduções absurdas, segundo o texto que se segue, transcrição do apontamento que Ana Sousa Martins, coordenadora da Ciberescola da Língua Portuguesa, fez para a rubrica "Cronicando" do programa Páginas de Português, emitido pela Antena 2 em 11/11/2018.

Como se pronuncia Ole Gunnar Solskjaer?

O jornalista João Alferes Gonçalves dá uma ajuda como dizer o o nome (norueguês) do novo treinador do Manchester United, neste texto que se transcreve, com a devida vénia, da página digital do Clube de Jornalistas.