Diversidades - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre as variedades nacionais e regionais do português.

Suponho que a questão está parlamentar e nacionalmente esquecida. Co-oficializado que foi o mirandês, parece que ninguém mais quer saber desse singular idioma lá das bandas de Miranda. Pois é, e não poucos se surpreendem quando encontram nos escaparates de algumas livrarias uma colecção de livros em mirandês, chancela Campo das Letras, onde avultam dois nomes: Fracisco Niebro (é assim mesmo e lê-se fra-cis-co-ni-bro) e António Bárbolo Alves. Daquele são Cebadeiros (poemas) e Las Cuntas do Tiu...

RIO DE JANEIRO - Se tudo sair como quer Aldo Rebelo, em breve os brasileiros estarão desrespeitando a lei caso entrem em um "drive-in", para depois comer um "hot dog" e tomar um "milkshake" ou consultem um "personal banker" antes de investir seu dinheiro. 

Vejam bem: as atividades propriamente ditas não serão proibidas, somente o emprego de termos de língua inglesa utilizados pelos brasileiros para designá-las. 

"Beijing??... Então esta cidade não tem nome em português?... Fiquei profundamente desiludido e revoltado com este erro. Se nem a imprensa escrita utiliza e/ou fomenta o português, nesta altura da 'rede' em que desapareceram cedilhas e acentos, onde será que chegaremos?..." 

«Procurar maior rigor na expressão escrita e falada em português, sobretudo nos textos jornalísticos e noutros que, não sendo estritamente jornalísticos, são transmitidos pelos media (caso das legendas ou da locução de filmes, séries e documentários), seria um serviço público.»

São Paulo - A editora Panorama do Saber acaba de lançar o livro "Tire de Letra Dúvidas de Redação", da escritora Beth Griffi, um manual prático voltado para estudantes, professores e profissionais liberais, que trabalham com a Língua Portuguesa, como jornalistas e revisores. A tiragem inicial é de 3 mil volumes. A obra já está nas principais livrarias e custa R$ 25,00. "Estamos apresentando uma espécie de manual de auto-ajuda de Português", afirmou Luiz Carlos Patrício, editor e diretor g...

A língua corrente está repleta de estrangeirismos e cada vez mais americanizada. Os grandes culpados são os jornalistas que reproduzem os modelos errados e propiciam a convergência linguística. Quem o diz são os tradutores, que estão a discutir em Lisboa os problemas específicos da sua profissão nos "media".

Se quer obter de facto alguma presença no Brasil, Portugal tem hoje de actuar em termos muito intensos de indústria cultural e de ocupação mediática. A não ser que queira recorrer a umas festas com comida e ranchos que dançam músicas minhotas com trajos alentejanos.

A propósito do vocábulo "achamento", agora tão em moda, a respeito do Brasil ocorre perguntar: porquê "achamento" e não "descobrimento"? 

Diz o dicionário que achar é encontrar, supor, inventar e que descobrir é tirar a cobertura a, destapar, patentear pela primeira vez, inventar, avistar, reconhecer, divulgar, denunciar, revelar, etc. 

Com ou sem aprovação do Acordo Ortográfico - que terá agora de ser assinado pela totalidade dos países que integram a CPLP, conforme ficou estabelecido na cimeira que decorreu em 1998, na cidade da Praia -, o encerramento dos 500 anos dos Descobrimentos portugueses vai ficar também assinalado com a publicação de um ou, na melhor das hipóteses, de dois dicionários (ambos com o patrocínio financeiro da Gulbenkian) e que abrangem o universo da lusofonia.

Uma saudável epidemia tomou conta da imprensa brasileira. Os jornais publicam seções de valorização da língua portuguesa; mas, antes de aprofundar o assunto, preocupo-me com o que se passa em Timor Leste, sem nenhum toque de demagogia inconcebível. Já foram assassinadas mais de 200 mil pessoas pelas milícias indonésias, pagando pelo crime de ter uma outra religião (91% de católicos) e de falar outra língua (o português).