Diversidades - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre as variedades nacionais e regionais do português.

Ramiro Fonte, director do Instituto Cervantes em Lisboa

«Quem me escolheu para este lugar achou que nós, os escritores galegos, temos uma particular sensibilidade para entender a cultura portuguesa», afirma Ramiro Fonte, poeta e ficcionista, actualmente a dirigir o Instituto Cervantes de Lisboa. Diz-se «embaixador das culturas de Espanha» e acha útil promover a relação cultural entre a Galiza e o nosso país, uma relação que, julga, pode ser desenvolvida.

As semelhanças entre galego e português são patentes, sobretudo quando comparados com o espanhol. Só que a ortografia «normativa» galega, inspirada na castelhana, dá ao idioma da Galiza um aspecto de língua intermédia. A norma proposta pela Agal (Associaçom Galega da Língua) baseia-se na grafia portuguesa e conserva as características lexicais e gramaticais galegas. O texto em galego normativo foi extraído duma crónica no semanário «A Nosa Terra», de 29 de Junho de 2006.

Espanhol

Mana Galiza

«A Galiza não são só os caminhos de Santiago. Ela é mais "nossa" do que julgaríamos, mas é também, radicalmente, mais "deles» do que costumamos supor» –. 

E a Galiza aqui tão perto

Mana Galiza (Irmã Galiza) é um completíssimo trabalho publicado no caderno Expresso de 1 de Dezembro de 2007, da autoria de Fernando Venâncio. Aqui deixamos em linha, com os devidos agradecimentos ao autor e ao semanário português. (O último texto aqui listado é de Carlos Quiroga.)

Línguas planeadas...
... e já não "artificiais"

O que é uma língua artificial ou construída (constructed language ou conlang na literatura da especialidade, em língua inglesa)? E uma língua construída ou língua planeada? E, entre estas, que grupos elas se subdividem?

O esclarecimento neste apontamento do latinista e esperantólogo Gonçalo Neves.

L mirandés na blogosfera
Ferramenta de afirmação da 2.ª lingua oficial em Portugal

A importância da blogosfera para a afirmação do mirandês, segundo um dos principais divulgadores da segunda língua oficial em Portugal, desde 1999.

Texto, escrito em mirandês, da autoria de Amadeu Ferreira (1950–2015) – a seguir transcrito, com a devida vénia, do jornal Público de 24 de Junho de 2007

Um museu dedicado à língua que abre suas portas sem um livro sequer no acervo poderia parecer o mote de um escândalo cultural provocado por falta de verbas, mas no caso do muito bem patrocinado Museu da Língua Portuguesa, em construção em São Paulo, o plano é esse mesmo, e as reações (de espanto) ao projeto são as mais positivas. Inovadora no Brasil, a instituição seduzirá os visitantes com tecnologia moderna e um acervo nada ortodoxo engendrado pelo trabalho conjunto de acadêmicos e artistas fa...

Este escritor dá as boas-vindas à turma do [blogue] Eu Sei Escrever. É sempre bom confiar nos jovens, apostar na capacidade que têm para resolver, com novos modos, velhos problemas. Mas para tanto os adultos precisam adotar a conversa clara, que leva ao trato justo, sem nenhuma submissão a modismos, principalmente aqueles rebaixamentos que têm o fim de paparicar a juventude. Mas também não podem transformar relações de sentido em relações de poder. No caso, tal invers...

Suponho que a questão está parlamentar e nacionalmente esquecida. Co-oficializado que foi o mirandês, parece que ninguém mais quer saber desse singular idioma lá das bandas de Miranda. Pois é, e não poucos se surpreendem quando encontram nos escaparates de algumas livrarias uma colecção de livros em mirandês, chancela Campo das Letras, onde avultam dois nomes: Fracisco Niebro (é assim mesmo e lê-se fra-cis-co-ni-bro) e António Bárbolo Alves. Daquele são Cebadeiros (poemas) e Las Cuntas do Tiu...

RIO DE JANEIRO - Se tudo sair como quer Aldo Rebelo, em breve os brasileiros estarão desrespeitando a lei caso entrem em um "drive-in", para depois comer um "hot dog" e tomar um "milkshake" ou consultem um "personal banker" antes de investir seu dinheiro. 

Vejam bem: as atividades propriamente ditas não serão proibidas, somente o emprego de termos de língua inglesa utilizados pelos brasileiros para designá-las.