Pelourinho Como secundarizar o secundar A propósito da mais recente polémica sobre a arbitragem no futebol português, numa crónica intitulada A estranha sensibilidade cromática de João Ferreira, publicada no Diário de Notícias de 23 de Agosto de 2011 (p. 36), pode ler-se: «Mas seria pouco sério aproveitar isso [a arbitragem] para apontar o dedo ao Sporting neste inesperado boicote promovido pelo árbitro João Ferreira e secundarizado pelos demais juizes do futebol profissional no pior exemplo corporativista do sector.» Paulo J. S. Barata · 30 de agosto de 2011 · 2K
Pelourinho O fax-símile?! A notícia com maior destaque da primeira página do Expresso de 20 de Agosto de 2011 diz respeito às recentes promoções indevidas ocorridas nas Forças Armadas Portuguesas. No seu desenvolvimento, na página 8, reproduz-se a imagem de dois ofícios, um do Ministério das Finanças e da Administração Pública e outro do Ministério da Defesa Nacional. A propósito da reprodução do último desses ofícios, no texto da notíc... Paulo J. S. Barata · 23 de agosto de 2011 · 9K
Pelourinho Inc(o)umprimentos! Não fora a repetição e nem traria este inc(o)umprimento para aqui. O que mostra bem como já baixámos as guardas em relação a este tipo de erros. Num dos destaques da edição de 8 de Agosto de 2011 (p. 3) do Diário de Notícias (DN) abordava-se a situação das bolsas europeias motivada pela descida do rating dos Estados Unidos da Améric... Paulo J. S. Barata · 17 de agosto de 2011 · 2K
Pelourinho // Pronúncia "Competividade", esse exemplo de poupança silábica Ainda agora [em Portugal] se apontou o mau exemplo das páginas em branco, propositadamente em branco e assim assinaladas, nos boletins dos exames nacionais. Houve quem fizesse as contas e chegasse às mais de duzentas mil folhas desperdiçadas. Obcecados por números e oscilações bolsistas, os críticos não perceberam o “momento Mallarmé” que era oferecido aos alunos. Luís Carlos Patraquim · 29 de julho de 2011 · 5K
Pelourinho O (só) speak english de André Villas-Boas «Para os repórteres portugueses que marcaram presença na conferência [de imprensa, em Londres] e, certamente, para quem assistiu, em Portugal, via TV, à apresentação de [André] Villas-Boas, o desconsolo inevitável de ... José Mário Costa · 4 de julho de 2011 · 3K
Pelourinho // Numerais Ai, os biliões!... «A exposição do BCP-Millennium à divida grega é de 700 milhões [de euros], menos de 1 por cento dos seus activos, que são 100 biliões. (…) Comparados com os 140 biliões de divida grega que tem o BCE e, até, os 60 biliões detidos pelos bancos alemães…» Carlos Santos Ferreira, presidente do BCP-Millennium, TVI, 19/06/2011 José Mário Costa · 20 de junho de 2011 · 4K
Pelourinho // Abreviaturas PEC, "PEC’s", "Peques" & outros usos Vivemos num quotidiano pejado de siglas e de acrónimos. Porventura pela profusão de organizações, planos, programas, projectos, porventura pela rapidez com que tudo ocorre, porventura também para poupar espaço e/ou evitar as repetições. Não há praticamente jornal, revista, ou até livro, que esteja imune a este fenómeno. E nesse uso vale quase tudo, boas e más práticas: usar apóstrofo para os(as) pluralizar, colocar entre parêntesis a primeira vez que ocorrem ou nem isso, lexicalizá-los(as) de... Paulo J. S. Barata · 14 de junho de 2011 · 6K
Pelourinho // Ortografia «"Veem" mesmo a calhar» Na secção Cartas do semanário Expresso, de 28 de Maio de 2011, uma leitora, escrevendo sobre a crise que se vive Portugal, invoca o recente filme de Roland Joffé,... Paulo J. S. Barata · 3 de junho de 2011 · 4K
Pelourinho // Gralhas Gralhas e corvos! Quando, num texto, uma gralha é particularmente danosa, costumo utilizar a frase: «isso não é uma gralha, é um corvo», jogando aqui com o duplo sentido da palavra. Admito que a use por os corvos serem aves de maior porte do que as gralhas e necrófagos, portanto, particularmente nefastos. Não sei sequer onde ouvi a expressão, ou quem a cunhou, mas costumo usá-la. Paulo J. S. Barata · 9 de maio de 2011 · 5K
Pelourinho Unicidades a menos e a mais de um 1.º de Maio O recorrente tropeção na "precaridade" e a errada grafia 1º de Maio neste apontamento, envolvendo os líderes da CGTP e UGT, as duas centrais sindicais portuguesas. Pretexto, ainda, para uma nota sobre as novas José Mário Costa · 2 de maio de 2011 · 5K