Pelourinho Clichés Numa admirável crónica no Expresso, Miguel Sousa Tavares descreveu a angústia do jornalista que quer “fechar” o seu artigo, mas sabe que a qualquer momento pode surgir um desenvolvimento importante. Wilton Fonseca · 11 de novembro de 2011 · 3K
Pelourinho Ficar, ficar-se Texto publicado no jornal i, sobre o mau uso na imprensa portuguesa do verbo ficar-se, no sentido de «restringir-se». No mesmo artigo de jornal: «Lisboa seguiu a tendência positiva, mas ficou-se pelos 2,62 por cento (PSI 20)»; e mais adiante: «A valorização dos quatro bancos portugueses cotados no PSI 20 ficou entre os seis e os oito por cento.» Em que é que ficamos: «ficar-se», ou «ficar»? Wilton Fonseca · 4 de novembro de 2011 · 5K
Pelourinho A vírgula e o á encalhados no Museu da Farmácia Já aqui foi abundantemente salientada a já clássica – mas erradíssima – colocação da vírgula entre sujeito e verbo. No entanto, não posso deixar de voltar a chamar a atenção para o grau assustador de expansão e de enraizamento que tal prática atinge. Pedro Mateus · 4 de novembro de 2011 · 5K
Pelourinho Acontecer Crónica publicada no jornal i de 28/10/2011 sobre o que está a acontecer ao verbo acontecer nos jornais portugueses. Acontece cada uma! Não, esta crónica não é sobre o programa do saudoso Carlos Pinto Coelho. É sobre a má utilização do verbo “acontecer”. Escreveu um dos “jornais de referência”, há dias, a propósito de progressos verificados na pesquisa de uma vacina contra a malária: «A RT... Wilton Fonseca · 28 de outubro de 2011 · 4K
Pelourinho Os insondáveis mistérios do verbo «tar» Em qualquer língua, serão certamente detetáveis diferenças (algumas até bastante vincadas) entre contextos escritos e orais. Na língua portuguesa, escrevemos, por exemplo, menino, mas podemos dizer mnino, ou, no caso do português do Brasil, minino; escrevemos para, mas podemos dizer p’ra. O que não podemos é, como é evidente, confundir os referidos contextos, e passarmos, por acharmos que a oralidade valida a escrita, a escrever, por exemplo, mnino e p’ra. Pedro Mateus · 25 de outubro de 2011 · 4K
Pelourinho Apelar Texto publicado no jornal i à volta do mau uso do verbo apelar num jornal português. As duas frases surgiram no mesmo “jornal de referência”, no mesmo dia, a propósito do «regresso aos tempos de miséria e de opressão do Estado Novo», conforme a situação do país foi caraterizada pelo PCP num recente comunicado. Dizia a primeira frase: «O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, ... Wilton Fonseca · 21 de outubro de 2011 · 6K
Pelourinho Uma maldade ao verbo reaver Viu-se e… não se acreditou. Mas foi mesmo assim que estava escrito, como sendo o presente do indicativo do verbo reaver: «*Eu reei, tu reás, ele reá, nós reemos, vós reeis, eles reão» (!!!).1 Só mesmo um qualquer pirata informático podia ter feito esta maldade ao Dicionário de Verbos Conjugados, da Porto Editora… Eunice Marta · 18 de outubro de 2011 · 4K
Pelourinho Périplos À volta do (mau) emprego da palavra périplo, na crónica do jornalista Wilton Fonseca O ponto do i, do jornal i de 14 de outubro de 2011. Não lhes dão sossego. Mal põem os pés fora do país, os governantes portugueses são condenados pela comunicação social a fazer “périplos”. São assim imediatamente alçados à condição de Vascos da Gama ou Cabrais. Deixaram há muito de fazer viagens, que são coisas para os Obamas e as Merkels deste mundo. Os nossos e as suas comitivas fazem “périplos”. Wilton Fonseca · 17 de outubro de 2011 · 4K
Pelourinho // Estrangeirismos PT Blue Station Uma operação publicitária de uma empresa portuguesa altera o nome de uma estação do Metropolitano de Lisboa – em inglês. Texto publicado no jornal i de 7 de outubro de 2011, na crónica do jornalista Wilton Fonseca Ponto do i. Wilton Fonseca · 15 de outubro de 2011 · 4K
Pelourinho Uma contaminação... realizada? «(...) O que verdadeiramente ajuda Passos Coelho é que os portugueses dão sinais de terem finalmente entendido que a vida assim não podia continuar. O sonho de toda uma vida a crédito do banco do Estado acabou e, à beira de virar pesadelo, as pessoas realizaram que mais vale viver pior do que continuar a acreditar numa utopia que só podia terminar em desastre. (...)» Miguel Sousa Tavares, na sua crónica no semanário Expresso de 1/10/2011, “Cem dias de exaustão”. (...) José Mário Costa · 3 de outubro de 2011 · 2K