«Para os repórteres portugueses que marcaram presença na conferência [de imprensa, em Londres] e, certamente, para quem assistiu, em Portugal, via TV, à apresentação de [André] Villas-Boas, o desconsolo inevitável de ...
«Para os repórteres portugueses que marcaram presença na conferência [de imprensa, em Londres] e, certamente, para quem assistiu, em Portugal, via TV, à apresentação de [André] Villas-Boas, o desconsolo inevitável de ...
«A exposição do BCP-Millennium à divida grega é de 700 milhões [de euros], menos de 1 por cento dos seus activos, que são 100 biliões. (…) Comparados com os 140 biliões de divida grega que tem o BCE e, até, os 60 biliões detidos pelos bancos alemães…»
Carlos Santos Ferreira, presidente do BCP-Millennium, TVI, 19/06/2011
Vivemos num quotidiano pejado de siglas e de acrónimos. Porventura pela profusão de organizações, planos, programas, projectos, porventura pela rapidez com que tudo ocorre, porventura também para poupar espaço e/ou evitar as repetições. Não há praticamente jornal, revista, ou até livro, que esteja imune a este fenómeno. E nesse uso vale quase tudo, boas e más práticas: usar apóstrofo para os(as) pluralizar, colocar entre parêntesis a primeira vez que ocorrem ou nem isso, lexicalizá-los(as) de...
Quando, num texto, uma gralha é particularmente danosa, costumo utilizar a frase: «isso não é uma gralha, é um corvo», jogando aqui com o duplo sentido da palavra. Admito que a use por os corvos serem aves de maior porte do que as gralhas e necrófagos, portanto, particularmente nefastos. Não sei sequer onde ouvi a expressão, ou quem a cunhou, mas costumo usá-la.
Tenho constatado ultimamente que, nas entrevistas publicadas em jornais portugueses, as situações de mau uso da língua são ainda mais frequentes. Já não falo sequer ao nível da sintaxe, sobre o que muito haveria a dizer, mas da simples ortografia. Transpor o registo oral para o registo escrito, preservando, de forma escorreita e na justa medida, as marcas da espontaneidade e da coloquialidade do primeiro, é um exercício mais exigente do que à primeira vista pode parecer. E não estou certo de ...
Numa entrevista à jornalista Fátima Campos Ferreira, a propósito do seu novo programa, Portugal e o Futuro, composto por um especial informação sobre o estado do país e por um ciclo de entrevistas aos chamados senadores da República, que passa na RTP 1, após o Telejornal, o Diário de Notícias escrevia, na sua edição de 11 de Abril: «A operação informativa Portugal e o Futuro vai oscultar a sociedade e servir de moderadora»!
«O acrónimo do Fundo Monetário Internacional tornou-se no último ano no símbolo do pesadelo que o país [Portugal] teria de viver caso recorresse, como recorreu, à ajuda externa para evitar a insolvência do Estado.»1
FMI, de Fundo Monetário Internacional, não é um acrónimo, mas uma sigla. Tal como CGTP, UGT, RTP, PT ou MPLA são siglas, e não acrónimos. Porque se lêem letra a letra: F-M-I, C-G-T-P. U-G-T, R-T-P, P-T, M-P-L-A…
Na véspera do jogo de futebol Tottenham-Real Madrid, para os quartos-de-final da Liga dos Campeões, noticiou-se — sem se explicarem as razões, valha a verdade — que o clube espanhol proibira os jornalistas brasileiros e os portugueses presentes em Londres na conferência de impren...
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações