Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.

Depois do «há anos (ou meses, ou dias) "atrás"», deve ser o modismo mais ao gosto das ditas elites portuguesas. Não há político, comentador, jornalista, gestor e afins, até professores e escritores (!),  que não pronuncie a palavra latina media como se ela fosse inglesa. O pedantismo só revela ignorância. Foi no que incorreram o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, e a jornalista autora da peça emitida pela RTP N.1 

O caso Maddie e, por arrasto, o caso Joana continuam a despertar o interesse da comunicação social portuguesa. Desta vez, foi através do programa Sinais de Fogo, da SIC, onde o entrevistador afirmou, referindo-se à mãe de Joana, que «a mulher [fora] batida». O entrevistado, apesar de ter menos responsabilidade que o entrevistador no que respeita à língua portuguesa, refutou a ideia, mas não lhe pegou nas palavras, limitando-se a dizer que «a mulher não [fora] agredida».

“À séria” nem a brincar…
Bruno Nogueira:

 

 

 

O humorista faz 'stand-up comedy', rádio, televisão, teatro e o que mais aparecer.  A partir de amanhã estará em 'A Cid...

Já muito se tem insistido aqui a propósito de um erro, recorrente em cada Natal que passa, o plural de Pai Natal, a personagem imaginária que descia pela chaminé durante a noite de Natal para colocar os presentes nos sapatos das crianças — como fazia também, aliás, o Menino Jesus dos Natais da minha infância…

As tradições vão ficando mais esbatidas no tempo, as rotundas figuras vestidas de vermelho e com barbas brancas vão tomando cada vez mais peso nesta época natalícia: são os pais natais.

O provedor dos leitores do Diário de Notícias volta a insurgir-se contra «a frequente multiplicação (…) de gralhas, erros de português inadmissíveis em quem faz da escrita a sua profissão e incorrecções factuais difíceis de entender num jornal que se reclama (…) uma referência de qualidade.» Artigo publicado na edição de 5 de Novembro de 2009. Ler aqui.

Basta um olhar atento pelos jornais ou pelas legendas do cinema e da televisão, em Portugal, para nos apercebermos de como este modismo proliferou neste lado do Atlântico.

Trata-se de frases começadas pelo advérbio interrogativo porque que, cada vez com mais frequência, aparece separado, como se se tratasse da preposição por e do interrogativo que. Esta é mais uma dife...

Numa tarde em que me achei mais pachorrenta… dei comigo a ver o programa "As Tardes de Júlia", na TVI. Três elegantes convidados tiravam dos sacos de compras que os acompanhavam sofisticadas peças de vestuário que tinham sido objecto da sua preferência: casacos, camisas, echarpes, cintos…

Liberdade de expressão… “coartada”?

Liberdade de expressão dos jornalistas não pode ser coartada

Recomendações do director de informação da RTP aos jornalistas da empresa sobre a participação em redes sociais estão a suscitar apreensão no sector. Em causa está o facto de tais recomendações ameaçarem invadir a esfera privada dos jornalistas e pôr em causa a sua liberdade de expressão.

28 de Novembro de 2009

A questão de fundo tem pano para mangas. Resumidamente (uma vez que este não é o seu local próprio):

Mandado é uma ordem escrita, de carácter imperativo, emitida por uma autoridade competente. Por exemplo, um juiz, ao desejar dar uma ordem, emite um mandado. Pode ser um mandado de prisão, um mandado de busca, um mandado de captura

É com alguma perplexidade que nos apercebemos de formas de pronúncia de palavras impensáveis de ouvir há alguns anos.

A propósito do caso Face Oculta, escutámos, tanto na rádio como na televisão portuguesas, a pronúncia do apelido Noronha (de Noronha do Nascimento) com o fechado na primeira sílaba, em vez de u. Ou seja, ouve-se /Nôrônha/ em vez de /Nurônha/, como sempre se ouviu dizer.