Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Um parónimo não descriminado Na sua habitual coluna de opinião no Expresso, intitulada Massa Crítica, Luís Marques aborda o contrato do troço de alta velocidade entre Caia e o Poceirão, referindo, a dado passo: «Depois foram feitas alterações já depois da adjudicação, o que obviamente configura uma descriminação dos restantes concorrentes» (Economia, 24 de março de 2012, n.º 2056, p. 31). Paulo J. S. Barata · 28 de março de 2012 · 4K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Um “caço” num mar de siglas Um “caço” afogado em siglas1. Ou como se o verbo caçar admitisse duplo particípio passado. In jornal i de 23/03/2012. Wilton Fonseca · 23 de março de 2012 · 6K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público O sob e o sobre em passo trocado Ouvi em diversas emissões televisivas a frase do ministro das Finanças português, Vítor Gaspar, que a seguir transcrevo: «[…] os cortes nas remunerações decididos de novo no Orçamento do Estado para 2012 aplicam-se universalmente, sem exceção e sem adaptação, a todo o universo sobre dependência do Estado» (vídeo). Paulo J. S. Barata · 22 de março de 2012 · 4K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Liberianos trocados por libaneses Nem sempre é fácil acertar com os gentílicos, sobretudo porque em muitos casos não seguem um padrão nas respetivas terminações ou porque recorrem a formas latinas ou latinizadas. E há, como se sabe, casos particularmente intrincados. Nada justifica, porém, que se chame aos naturais da Libéria libaneses em vez de liberianos ou libérios, como fez O Sol numa notícia de 19 de março de 2012. A frase é esta: Paulo J. S. Barata · 20 de março de 2012 · 4K
Pelourinho // concordância Tias de arremesso político Crónica de Ricardo Araújo Pereira onde sobressai a ironia sobre a pobreza da linguagem de ataque pessoal dos políticos portugueses, desrespeitando as normas gramaticais da concordância (sujeito e predicativo do sujeito) publicada na coluna do autor, na revista Visão de 16 de Fevereiro de 2012. Ricardo Araújo Pereira · 16 de março de 2012 · 6K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público O “onde” no lugar errado O mau uso do pronome relativo onde em duas notícias de jornal, apontado pelo ex-diretor de Informação da agência de notícias Lusa, na sua crónica semanal no jornal português i. Wilton Fonseca · 9 de março de 2012 · 5K
Pelourinho // Ortografia A confusão entre há e à Há erros que acontecem a todos. Há erros que acontecem aos melhores. Mas num jornal que se reclama ser de referência como o Diário de Notícias há erros que não devem, não podem, acontecer. Na edição de 9 de fevereiro (p. 36), numa notícia relativa ao jogo da Taça de Portugal entre o Nacional da Madeira e o Sporting, escreve-se: «É que há falência técnica, poderia juntar-se a falência desportiva, pois o campeonato há muito que deixou de ser um objetivo […].» Paulo J. S. Barata · 13 de fevereiro de 2012 · 7K
Pelourinho Hipercorreção Dois casos assinalados pelo autor: a notícia que trocou «320 diamantes incrustados» por «320 diamantes encrostados» e a suspensão do Acordo Ortográfico no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Artigo publicado originalmente no jornal i de 10/02/2012. Escreveu o “Correio da Manhã” que o Palácio de Saint James divulgou a lista dos presentes de casamento recebidos por William e Kate e que entre os «mais bizarros» havia um saco-cama, uns binóculos e um alfinete com 302 diamantes “encrostados”. (...) Wilton Fonseca · 12 de fevereiro de 2012 · 5K
Pelourinho // Inadequação vocabular Cerca de «Cerca de 146 detidos! A coisa é grave. Além deles, há 52 pessoas feridas! Portanto, os detidos não são pessoas», comenta o antigo diretor da agência de notícias Lusa, na coluna que assina às sextas-feiras no diário português i, sobre o mau uso da língua nos media portugueses. Wilton Fonseca · 8 de fevereiro de 2012 · 4K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público “No” lufa-lufa?! A questão prende-se, obviamente, com aquele «no», contração da preposição «em» com o artigo «o», porque lufa-lufa é um substantivo feminino e não masculino. O corretor que utilizo assinala o erro. Certamente que o do jornalista que fez a transcrição da entrevista também. Paulo J. S. Barata · 3 de fevereiro de 2012 · 3K