Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Pelourinho
Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
O atual uso dos pronomes pessoais oblíquos <i>o/a</i> e <i>lhe</i>
Uma confusão frequente no Brasil e não só

«(...) [O] emprego padrão (isto é, normativo) dos pronomes pessoais em português é um tanto complexo, e, particularmente na variedade brasileira, o uso de pronomes de terceira pessoa com função de segunda traz certa ambiguidade que os falantes procuram contornar como podem.» Esta é uma das observações que faz o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi à volta dos desencontros entre inovação linguística e norma-padrão, mais concretamente, sobre as confusões que o uso dos pronomes pessoais átonos o e lhe ocasionam frequentemente no Brasil – e não só.

Apontamento do autor no blogue Diário de um Linguista, em 18 de janeiro de 2021 ,e no Facebook, no dia seguinte.

Verbos banidos por <i>revelar</i>
Modismos do discurso jornalístico

«(...) [H]á uma série de verbos que foram banidos dos noticiários das rádios. Já ninguém diz, afirma, indica, aponta, reforça, anuncia ou esclarece. (..) Agora toda a gente “revela”, a propósito de tudo e do seu contrário.»

Excerto do artigo intitulado "O jornalista de bengala" da autoria de José Manuel Barata-Feyo, provedor do leitor do jornal Público, e que este mesmo jornal incluiu na sua edição de 9 de Janeiro de 2021. Mantém-se a ortografia do original transcrito.

A utilização de <i>pode</i> nos títulos jornalísticos
Estilo, incorreções e gralhas nas edições impressa e eletrónica do Público

«O provedor [do jornal Público] tem vindo a receber queixas de leitores sobre a utilização do condicional nos títulos do jornal, e sobre gralhas e erros de português na edição impressa  e no online

Excerto do artigo intitulado "Talvez sim, talvez não" da autoria de José Manuel Barata-Feyo, provedor do leitor do jornal Público.Texto datado de 2 de Janeiro de 2021. Mantém-se a ortografia do original transcrito.

 

Enganar <i>vs.</i> enganar-se
Diferenças lexicais abismais... e insensatas

Como a diferença do sentido de dois verbos da mesma família (mal) trocados redundam em acusações totalmente despropositadas, política e jornalisticamente.

Desprezo pela nossa língua
Um programa na televisão pública portuguesa (quase) só cantado em inglês
Por José Luís Alves (Lisboa)

Em Portugal, um programa de entretenimento da televisão pública dá lugar de honra ao inglês cantado, quando é evidente que a proficiência da população portuguesa nesta língua não o justifica. Um leitor do Público – José Luís Alves, de Lisboa – indigna-se com a situação nas "Cartas ao diretor" do referido jornal em 2 de dezembro de 2020.

Texto escrito na norma anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa atualmente em vigor.

Consuma-se, rapidamente!...
Consumir ≠ consumar

O que leva a troca dos verbos consumir e consumar ...

Testes rápidos à covid-19... em inglês
Nem a Cruz Vermelha Portuguesa escapa ao vírus anglicizante

Walk Thru para quem  vá  pé, Drive Thru para quem leve carro – são as indicações, em inglês, para quem se sujeita ao teste rápido da Cruz Vermelha Portuguesa...
       

Ao que leva o mau uso da língua...
Dizer-se exatamente o contrário do que (politicamente) interessava dizer

Deve ser dos erros mais recorrentes a confusão no uso da expressão «ir de encontro a...», em vez de «ir ao encontro de...». Só que, desta vez, nem a política escapou...

O tombo do jornalista desconhecido
Mau uso da língua nos media

O jornalista João Alferes Gonçalves, num breve apontamento divulgado no sítio Clube de Jornalista, assinala alguns erros frequentes no audiovisual português... recorrentes. Entre eles a a malfadada confusão associada aos verbos derivados de ver

Pobre Língua: Portenglish
Uma estranha amálgama

Em Portugal, o Governo criou uma estranha amálgama inspirada no anglicismo voucher. O professor universitário Vital Moreira registou-a e criticou-a num apontamento do blogue Causa Nossa em 21 de outubro de 2020.