À volta da covid-19, muitos são os termos, as doenças e síndromes emergentes no espaço público. É o caso aludido na imagem ao lado – uma doença inflamatória pouco comum que afeta principalmente crianças até aos cinco anos de idade –, com o nome confundido com uma das cidades japonesas bombardeadas com o único ataque nuclear perpetrado na História da Humanidade, realizado pelos Estados Unidos na II Guerra Mundial, em agosto de 1945.
O pobre do verbo haver, volta e meia, lá tem de vir para o Pelourinho... Não ele, sem culpa nenhuma, mas por causa de quem faz tábua rasa do – provavelmente – normativo mais básico da gramática.
O começo do mês de março de 2020 fica marcado não só pela propagação da doença do coronavírus, mas também pela queda do preço do petróleo em resultado de um diferendo entre a Federação Russa e a Arábia Saudita. Um jornal português até dá conta de o petróleo estar mais barato do que a própria água, que por litro custa cerca de... "0,37 cêntimos". Mas será este o valor que se pretende mencionar? O professor Guilherme de Almeida, especialista em termos e unidades de medida, explica como a notícia exibe e reitera um erro crasso.
O autor segue a ortografia anterior à norma atualmente em vigor.
O cartaz da apresentação pública da candidatura do deputado português André Ventura à Presidência da República tinha não um, não dois, mas três erros tão garrafais quanto a respetiva legenda...
Sabe-se que o uso do hífen nas palavras compostas é matéria de recorrentes desacertos. Não se esperaria, porém, que isso acontecesse num concurso televisivo cujos participantes são desafiados a provar que a sua cultura geral passa também pelo domínio do idioma nacional... Ainda por cima, sendo frequente os erros neste espaço da televisão pública portuguesa...
Não são muitas as palavras de duas sílabas que terminam em -us e se escrevem sem qualquer acento gráfico, como acontece com Jesus, que tem acento tónico na última sílaba, constituindo, portanto, uma palavra aguda (isto é, oxítona). Mas a raridade destes casos não é desculpa para fazer de obus uma palavra grave. Um apontamento de um nosso consulente, o professor João Nogueira Costa.
Aconteceu num programa da RTP1 uma inadvertida legenda: em vez da 3.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo estar, ficou como se tratasse do verbo ter ...
De como o conhecimento do mundo pode tornar absurdas certas vírgulas. O tradutor Luciano Eduardo de Oliveira dá conta de um caso ocorrido no canal internacional da televisão pública portuguesa.
A anedota publicada por Rui Rio na rede social Twitter e em que pôs os pés pelas mãos no que toca a palavras não acentuadas. Um apontamento do professor João Nogueira da Costa, que o publicou na sua página de Facebook em 19/01/2020.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações