Diversidades - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre as variedades nacionais e regionais do português.

Fiquei genuinamente satisfeito pela atribuição do Prémio Nobel da Literatura a José Saramago. Por ele e pela língua portuguesa.

Por ele: embora o personagem não me seja inteiramente simpático, e tenha detestado e combatido a sua passagem pela direcção do Diário de Notícias, confesso que há aspectos na vida dele que me suscitam um profundo reconhecimento. Desde logo pela sua afirmação cultural individual: José Saramago nada deve ao sistema escolar português selectivo, elitista e abundan...

Entre Portugal e o Brasil tudo nos liga nada nos separa. A não ser a língua (e já agora os dentes). É um fosso abissal, e para prová-lo Mauro Villar escreveu o "Dicionário Contrastivo Luso-Brasileiro" com mais de 12 mil verbetes. De posse destes dados, Millôr Fernandes construiu dois textos em "lusitol" e depois traduziu o mesmo para "brasilol". É o que se segue:

Com sensibilidade, Inácio Bicalho e João P. Jorge leram-nos a sina das línguas, este mais do que aquele, num discurso ontológico. Faz sentido no actual período da História, para nos recordar a evidência esquecida de que o inglês, língua do império dominante, também há-de morrer. Diria que esta tese é oposta ao assomo do mosquito de Nietzsche. Ele, ser para nós insignificante, "imita" o anglo-saxónico, que se imagina o centro do mundo. Mas isso, afinal, quer no anglo-saxónico, quer no mosquito...

Nas duas primeiras reuniões da Assembleia de Freguesia, após as eleições autárquicas de Dezembro do ano findo, foi discutida a grafia do nome da nossa terra, Cavez: uns, porque se escreve com z, Cavez; outros, porque se escreve com s e acento circunflexo, Cavês.

«A escola, que tão mal ensina a escrever, não ensina, de todo, a falar.» Quem o afirma é José Saramago, que citamos a partir de afirmações recolhidas pelo diário "Correio do Minho". O autor do "Memorial do Convento" critica a decadência e defende a reinvenção da Língua Portuguesa.

Continua interessante a polémica que rola na imprensa brasileira sobre o tratamento que se deve dar aos clubes italianos, se feminino ou masculino: a Juventus ou o Juventus? Deitando acha à fogueira, o jornalista, escritor e memorialista Ruy Castro endereçou ao cronista Armando Nogueira, uma carta aberta que merece mesmo ser transcrita. Diz ela, a carta: "Meu caro Armando: com Ronaldinho e Edmundo na Itália, nossos coleguinhas da imprensa esportiva brasileira voltaram a falar do futebol itali...

Está havendo uma agradável polémica na imprensa brasileira sobre a maneira correcta de escrever o nome das equipas italianas, se na forma masculina ou feminina. A Juventus ou o Juventus? Para vocês sentirem o calor dessa pendenga vou transcrever um pequeno trecho de uma crónica, assinada por Fernando Calazans, que tem tudo a ver com o que também se passa aqui sobre o mesmo assunto. Atenção, que lá vai prosa:

"O meu pai era paulista/ meu avô, pernambucano/ o meu bisavô, mineiro/ meu tataravô, baiano..." Assim começa a bela "Paratodos", de Chico Buarque. Um rápido exame é suficiente para que se note a presença irregular do artigo definido antes dos possessivos.
Em outras palavras, você deve ter percebido que Chico Buarque escreveu "o meu pai", depois "meu avô", "o meu bisavô" e, por fim, "meu tataravô". Por que essa alternância?
Está tudo correto?
É célebre um tipo de exercício que se faz ...

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) classificou as propostas técnicas de quatro consórcios na primeira fase da licitação para a avaliação e modelagem das empresas estatais de telecomunicações, que deverão ser privatizadas ainda no primeiro semestre deste ano. Foram classificados os consórcios Telebrasil 2000 (liderado pelo Banco FonteCindam), Telebrasil (liderado pela Metal Data Engenharia e Representações Ltda.), Brasilcom (liderado pela Salomon Brothers Inc.) e Ar...

A prefeitura do Guarujá não vai mais perdoar os erros de português em placas, faixas, "outdoors" e em outros meios de publicidade espalhados pelas ruas da cidade. O prefeito Maurici Mariano (PTB) sancionou lei que regulamenta a questão, com base em um projeto de autoria do vereador Ernesto Pereira (PPB), punindo com multas que variam de R$ 100,00 a R$ 500,00 os responsáveis por material de propaganda com ortografia errada.