No “Telejornal” (RTP-1) de segunda-feira passada, na peça sobre a reeleição de Hugo Chávez, o recém-eleito presidente da Venezuela, «defende reformas ao nível da propriedade da terra e o controle da ind...
No “Telejornal” (RTP-1) de segunda-feira passada, na peça sobre a reeleição de Hugo Chávez, o recém-eleito presidente da Venezuela, «defende reformas ao nível da propriedade da terra e o controle da ind...
«No meio do salão começaram a haver desacatos entre jovens (...)». É uma das regras básicas no português: no sentido de existir, o verbo haver é utilizado sempre na 3.ª pessoa do singular, independentemente de se lhe seguir uma palavra no plural: «há desacatos»; «houve desacatos». Se estiver conjugado com um auxiliar, a regra mantém-se: «começou a haver desacatos»; «vai haver desacatos», etc. Portanto: «No meio do salão começou a haver desacatos entre jovens (...).»
«É bom ver, é muito bom ver, quando vocês se divertem à sério, à séria, neste caso, e a sério. Divertiste-te, não foi, Mónica?»1 A expressão “à séria” é um modismo desnecessário, que foge ao português padrão. A locução a sério é a adequada: significa «seriamente, com ponderação, com gravidade, sem gracejos» ou «deveras, realmente, seguramente».
1 Catarina Furtado, no concurso "Dança Comigo", na RTP-1, a 2 de Dezembro de 2006.
Numa reportagem transmitida no “Jornal da Noite”, da SIC, de segunda-feira, 27 de Novembro p.p., Narciso Miranda</a...
“Telejornal”, RTP-1 (domingo, 26 de Novembro p.p.), José Rodrigues dos Santos, após uma reportagem inicial sobre a morte de Mário Cesariny: «Este é um tema que voltaremos mais daqui a pouco, ainda durante o Telejornal».
Devia ter dito assim: «Este é um tema a que voltaremos daqui a pouco.»
Explicação: o verbo voltar pede um complemento introduzido pela preposição a: «Voltar ao tema», «voltar a Lisboa», «voltar à escola».
Comospolita (que deriva do grego ‘kosmopolites’, que significava «cidadão do mundo»), sendo uma palavra grave, pronuncia-se com a vogal o da antepenúltima sílaba como se fosse um u.
Não é o que se ouviu a Catarina Furtado, a apresentadora do concurso “Dança comigo”, na RTP-1 (25 de Novembro p.p.), sábado passado, que pronunciou a palavra cosmopolita, como se se tratasse de uma palavra esdrúxula (“cosmopólita”).
Não há acento algum; logo, [kusmupulita].
Os PALOP, e não os PALOP’S — observa neste apontamento a professora Ana Martins, lembrandos a regra do plural das siglas: sem o apóstrofo, mesmo, como é o caso, tratar-se ela consunstanciar já um plural: Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.
«Os órgãos dirigentes do Benfica vão reunir hoje», noticiou o apresentador do programa “Bom Dia, Portugal”, da RTP-1, do dia 15 de Novembro p.p.
Nesta situação, deverá usar-se sempre o verbo pronominalmente: «Os órgãos dirigentes do Benfica vão reunir-se hoje.»
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O uso do infinitivo é assunto crítico na língua portuguesa, havendo, por vezes, dúvidas entre o emprego do infinitivo não flexionado e o do flexionado.
Leia-se esta frase de Joaquim Letria</a...
Numa notícia do “Telejornal” da RTP-1 de 11 de Novembro p.p., sobre a rede de bibliotecas escolares, foram utilizadas frases cujo sujeito incluía uma expressão de <...
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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