Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.

O secretário de Estado do Ensino Superior do Governo português, Alberto Jorge Silva, pronunciou-se (na rádio pública RDP), no passado dia 31, sobre as maleitas crónicas do seu sector. E, às tantas, passou a empregar esse escusado e inestético galicismo «plafonamento». Não há dúvida: com governantes destes nas escolas portuguesas, muito terão de aprender os alunos portugueses a estimarem a sua própria língua.

25 anos
Um erro recorrente na imprensa portuguesa

Os 25 anos do semanário Expresso tropeçado no anómalo despoletar...

 

Ficamos muito agradecidos a Amílcar Caffé por nos informar sobre a pronúncia brasileira de Osvald e de Elis.

Vejamos, porém, que nenhum destes antropónimos é da Língua Portuguesa, mas sim do inglês. Apenas Osvald está grafado um pouquito à portuguesa, porque substituíram o w (que não pertence à nossa língua) por v. Mas o verdadeiro aportuguesamento seria Osvaldo.

Nós, portugueses, não vivemos no Brasil. Como nã...

«"Vão haver" muitos troços de Carnaval» - anunciava um dos eficientes repórteres do trânsito da rádio portuguesa, alertando os automobilistas mais desprevenidos para esta terça-feira de máscaras, folguedos e cabeçudos de ocasião. Confirmava aqui dois aspectos comuns a tais repórteres: a utilidade e os pontapés na gramática. A forma como empregam o infeliz verbo haver, essa, então, é um Entrudo diário.

Sou assídua visitante da página Ciberdúvidas na Internet e não pude deixar de fazer o comentário que passo a expor em seguida.
   Visitei hoje uma página na Internet, que penso ser consultada por jovens (ou pelo menos no meu computador foi visitada por um jovem de 15 anos), e não consegui passar da 2.ª página. O motivo é simples: erros de português, de sintaxe, de tudo.
   Decidi escrever este "e-mail" para "convidar" os responsáveis do V. endereço, que tant...

Uma malfadada prolação
Sobre a abreviatura da Expo-98

O recorrente  /écspò/ na televisão portuguesa

«Opinion makers», porquê?
Um anglicismo escusado

As responsabilidade acrescidas na preferência pelo idioma nacional. 

Sexta-feira, 9 de Janeiro, 10 horas da noite. Zarpo dos canais televisivos portugueses de maior audiência, que davam ... programas para grandes audiências. Pensava eu estar a fugir de indigências (rima mas não é verdade, já vão ver porquê). Encalho na TVI, no último episódio de uma série americana chamada "The Pretender", e fico por ali a ver no que dão as desventuras de Jarod.
   As cenas vão correndo, com o "genérico" justaposto, e ainda este não está completo quando surge ...

Sábado, 3 de Janeiro, na TVI. Por acaso, por volta das 15 horas liguei a televisão e estava passando o programa Feedback. Era uma entrevista com o grupo irlandês The Korrs. À primeira resposta, a tradução usou uma conjugação que me é desconhecida: «ir-mos». Três legendas mais tarde, apareceu outra pérola: «expor-mo-nos» (sic). Imediatamente desliguei a televisão.
   Não há como cobrar responsabilidades por estas barbaridades? Ninguém responde pela ignorância encartada? Será que...

As férias de Ciberdúvidas só significam uma coisa: complacência com as asneiras praticadas na nossa língua. Está certo, vocês querem uma folga. Mas custava arrumar alguém que ficasse de banco (plantão, no Brasil), para responder às dúvidas natalícias ou às calinadas de fim de ano?
   Vou ter de aguentar expressões como "pais natal" (no lugar de pais natais -- os papais noéis de Portugal), "curriculuns" em vez de currículos ou curricula (em latim), como se ouviu n...