Pelourinho A língua portuguesa no Euronews A Comissão Europeia garantiu que a língua portuguesa se manteria nas emissões do Euronews, o canal de TV transeuropeu difundido no cabo [in www.publico.pt]. Ora aí está uma boa notícia, que, para já, põe fim aos rumores sobre o despedimento dos 16 jornalistas portugueses que asseguram em Lyon essas emissões na nossa língua. Mesmo que ela não seja propriamente bem tratada no Euronews por quem a devia mimar acima de tudo. Por razões profissionais e não só. José Mário Costa · 17 de janeiro de 2003 · 3K
Pelourinho Um alerta guineense Na edição do jornal "Público" desta segunda-feira (publico@publico.pt), o jornalista da Guiné-Bissau, Selo Djaló, publica uma carta extremamente dura sobre a situação social e política que se vive neste país da CPLP. Termina o seu texto com o seguinte aviso: " Uma coisa é certa, se não invertermos este quadro apocalíptico, corremos o risco de desaparecer como nação" Alerta exagerado? Talvez... Contudo e conjugando a perspectiva deste jornalista com a língua portuguesa, pensemos que esta é elemen... José Manuel Matias · 13 de janeiro de 2003 · 4K
Pelourinho «Tento na Língua!...» O inevitável "interviu" e o tropeçante "intervido". Os tratos de polé dados ao pobre do verbo haver (o "hadem" até teve honras de ministro...) e a asneira entre "a moral" e "o moral". Ou a confusão recorrente entre "a personagem" e "o personagem". Fora o que por aí se ouve com a rubrica e a "rúbrica", mais as trapalhadas do "preferir mais do que" ou à volta do "de que". E o snobismo dos "mídia" e dos "multimídia"? E a asneira do "tens de te haver... José Mário Costa · 19 de fevereiro de 2002 · 3K
Pelourinho «Tento na Língua!...» O inevitável "interviu" e o tropeçante "intervido". Os tratos de polé dados ao pobre do verbo haver (o "hadem" até teve honras de ministro...) e a asneira entre "a moral" e "o moral". Ou a confusão recorrente entre "a personagem" e "o personagem". Fora o que por aí se ouve com a rubrica e a "rúbrica", mais as trapalhadas do "preferir mais do que" ou à volta do "de que". E o snobismo dos "mídia" e dos "multimídia"? E a asneira do "tens de te haver comigo"? E as "dezenas de milhar" e "as milhares ... José Mário Costa · 19 de fevereiro de 2002 · 2K
Pelourinho Costas e Azevedos Na reportagem de capa da revista "Pública" de 24 de Dezembro de 2000, emprega-se o singular de apelidos em regências que, segundo a tradição linguística portuguesa, pedem o plural: o Costa > os Costas; o Azevedo > os Azevedos, etc. A construção que o "Público" preferiu é estruturalmente francesa: «os Costa», «os Azevedo», etc. Na primeira "Gramática da Linguagem Portuguesa", publicada em 1536 e reeditada em Fevereiro de 2000 pela Academia das C... Maria Teresa Teixeira · 7 de janeiro de 2001 · 4K
Pelourinho A interface Gostaria de chamar a atenção para o mau emprego do neologismo interface, cometido no Diário de Notícias de 26 de Dezembro pelo doutor Manuel Maria Carrilho. Permito-me fazê-lo: porque se trata de palavra ainda não dicionarizada em Portugal (ao contrário do que se verifica desde 1988 no Brasil); porque na Universidade alguns professores hesitam quanto ao género do substantivo interface; e porque o prestigiado colaborador do Diário de Notícias", como catedrá... Maria Teresa Teixeira · 30 de dezembro de 2000 · 5K
Pelourinho Crítica à cibernota Dizem vocês no Pelourinho, em nota, que a diatribe de Amilcar Caffé relativamente aos CTT se justificaria pela nacionalidade brasileira do mesmo e pelo facto de o termo não estar dicionarizado no Brasil. Mas a emenda é pior que o soneto. Efectivamente, se o senhor Caffé houvera cuidado de se informar a preceito antes de dar ares de sabedor, poderia facilmente verificar que "dinossáurio" vem registado no Vocabulário da Academia Brasileira de Letras. Desde qu... Carlos Ferreira · 31 de janeiro de 2000 · 4K
Pelourinho ONU tem a tónica no u Às vezes tenho dificuldade em perceber o que dizem políticos e jornalistas na rádio e televisão portuguesas, porque empregam normas de pronúncia diferentes daquelas que aprendi no berço e na escola e também porque reflectem mudanças de sentido de palavras que, para mim, têm outros significados. Posso apresentar exemplos... Afonso Peres · 16 de novembro de 1999 · 6K
Pelourinho Selos com erros Cibernota: Amílcar Caffé é brasileiro e, no Brasil, a palavra dinossáurio não está dicionarizada. Em Portugal, alguns dicionários registam-na, apesar de ser termo mal formado e os etimologistas preferirem dinossauro, pelos motivos explicados na resposta Dinossauro melhor que dinossáurio, de 16 de Dezembro de 1999. Amílcar Caffé · 9 de novembro de 1999 · 4K
Pelourinho Como se fuzila um pacífico haver P.S. – «Os senhores "hadem" vir à razão», arengou para a bancada da oposição o ministro português Jorge Coelho, na discussão parlamentar sobre a recusa do PSD e do PP em fazerem passar a autorização legislativa para um sindicato da PSP [quinta-feira, 17.06]. Definitivamente: o verbo haver é uma armadilha a que nem escapa o ministro que zela pela segurança pública em Portugal. José Mário Costa · 18 de junho de 1999 · 4K