Fique a conhecer a evolução da palavra ribaldaria (e não "rebaldaria").
Descubra o que anauê tem em comum com saravá ou ave.
Saiba que região de Portugal ainda conserva uma característica fonética do galego-português.
Adivinhe o que será um truelo.
E, afinal, o que é que se salva quando se diz salvo seja?
1. Deixamos, neste dia, em Controvérsias, uma entrevista ao secretário da CPLP que foca a perspectiva desta instituição face ao Acordo Ortográfico e que, ao mesmo tempo, faz notar o silêncio oficial de Portugal em relação à aplicação do documento subscrito em 1990.
2. Do rol das respostas colocadaas em linha, sobressaem algumas curiosidades:
1. Está aberta a discussão pública sobre a versão revista da Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS), em Portugal. Paralelamente, o ensino do português nos EUA e na Alemanha sofre um período de conturbação. Entretanto, nesta semana, investigadores reúnem-se em Évora para mais um encontro da Associação Portuguesa de Linguística (APL).
2. Um dos temas estudados em linguística é a criatividade ou a capacidade de gerar novas formas de dizer — tema que serve de pano de fundo à crítica desenvolvida no Pelourinho. A crítica aos erros de pronúncia na comunicação social e na publicidade é visada na crónica de Fernando Venâncio, publicada em Lusofonias.
3. Visitando o consultório, fica-se, justamente, a saber a diferença entre pronúncia e sotaque, mas também entre "massivo" e maciço, entre equivalente e diferente, entre outros temas.
1. Normalmente, exige-se que uma língua como o português seja usada e analisada com clareza. Subsistem mesmo assim zonas indecisas ou de variação que levam a opções por vezes discutíveis. São estes os casos da hifenização de arco-seno, da subclasse do substantivo areal, da sintaxe do verbo presidir, de há temporal seguido de que ou da possibilidade de empregar se apassivante com o verbo querer. Há também expressões cuja estrutura interna pode parecer um tanto arbitrária, porque depende da tradição, como por exemplo «a vapor». Já agora, o que é mais correcto, «notas de euro» ou «de euros»?
2. Relembramos a realização do 6.º Colóquio Internacional da Lusofonia em Bragança (Portugal), de 3 a 6 de Outubro. Este evento contará com a presença de Evanildo Bechara, autor da Moderna Gramática Portuguesa, e Malaca Casteleiro, coordenador do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa.
1. Neste dia, esclarecemos uma dúvida sobre o que é a variação diacrónica e respondemos a perguntas relacionadas com tal tema: Como surgiu o nome Vasconcelos? Qual é a origem da palavra perdão? "Cossar" em vez de coçar é erro novo? Contudo, há quem queira esquecer variações, adoptando uma perspectiva estável sobre a língua, ou seja, preferindo a descrição sincrónica; pretende-se, nesse caso, perceber melhor o significado de testar ou o emprego de remontar. Uma outra preocupação aqui reflectida é a de respeitar as convenções que regulam o uso linguístico; daí as habituais questões sobre ortografia e pontuação, que completam esta actualização.
2. Realce para a rubrica Lusofonias, em que se divulga um texto de Maria Helena Mira Mateus a assinalar a passagem de mais um Dia Europeu das Línguas.
1. Comemora-se nesta data o Dia Europeu das Línguas, com iniciativas que visam incentivar o estudo de línguas estrangeiras, valorizando assim a diversidade linguística da Europa.
2. Em foco nesta actualização está a etimologia dos substantivos próprios. Procurando não misturar História com lendas e mitos, desvendamos a origem do nome Romina, do apelido (sobrenome, no Brasil) Martins, da palavra Quaresma. Há ainda espaço para abordar a ortografia e a pronúncia. Por último, temos um provérbio sobre como evitar naufrágios (literais e figurados): «barco sem leme naufrágio certo».
3. E a propósito de provérbios e formas mais tradicionais de falar da vida, a Montra de Livros apresenta o recente Dicionário Prático de Locuções e Expressões Correntes. Voltando à questão da diversidade linguística, as Notícias revelam que os portugueses são monolingues, isto é, a maioria apenas usa a língua portuguesa. Mas no Pelourinho, Maria João Matos mostra que há muitos que não resistem à sedução do inglês.
1. Nesta actualização, falamos de:
— nomes próprios, como Ovelheiro e Almeiriga;
— sintaxe, a propósito do adjectivo simpático;
— morfologia, relativamente ao género de Alcácer/alcácer;
— convenções na Internet.
2. Voltamos a lembrar que de 3 a 6 de Outubro se realiza em Bragança (Portugal) o 6.º Colóquio Internacional da Lusofonia, que contará com a presença de Evanildo Bechara, o autor da conhecidíssima Moderna Gramática Portuguesa, e Malaca Casteleiro, coordenador do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa.
1. Em Portugal não se fala apenas o português. Recentemente verifica-se uma maior diversidade linguística, sobretudo no litoral, mas também no interior, na região de Miranda do Douro, onde ressurge o mirandês. Porquê? Saiba mais nas Notícias.
2. Para a norma-padrão, erro e variação são a mesma coisa? As respostas deste dia mostram ser possível argumentar que há formas mais correctas do que outras: por exemplo, «na mesma» é melhor que «à mesma». Por outro lado, há usos que poderiam ser incorrectos, como o da forma coisíssima e de certas acepções do verbo escoar, mas que identificam certos estilos e registos. Convém, portanto, estar atento e, sobretudo, não resumir a língua aos intrumentos que a regulam, como seja à ortografia.
3. Nas restantes rubricas, temos o Pelourinho com Ana Martins, a relembrar que haver, na acepção de «existir», se usa só no singular, e João Alferes Gonçalves, a denunciar um estranho uso de imputar. Nas Lusofonias, divulgamos um texto de Rui Araújo e outro ainda sobre o termo portuga, de Ida Rebelo. O Correio também foi actualizado.
1. A trasladação de Aquilino Ribeiro para o Panteão Nacional (Portugal), no passado dia 19, foi uma oportunidade para revisitar e divulgar a extensa obra deste autor. Simultaneamente, serviu de alerta para alguma indiferença institucional verificada em relação ao seu precioso legado.
2. Deixamos também em primeiro plano o anúncio do 6.º Colóquio Internacional da Lusofonia: realizar-se-á de 3 a 6 de Outubro, em Bragança (Portugal), com a participação dos académicos Evanildo Bechara e Malaca Casteleiro, entre 60 especialistas da língua.
3. Os conteúdos de algumas perguntas/respostas colocadas em linha dão uma ideia breve de felicidade: fumar um narguilé, num círculo de amigos, na praia da Rocha.
1. Das 7000 línguas que há no mundo, metade está em perigo de extinção. Que importância é que isto tem? A morte de uma língua representa o desaparecimento definitivo de uma cultura e de uma mundividência.
É esta visão global da diversidade linguística que ocupa lugar central da actualização deste dia (ver Notícias).
2. Entretanto, deixamos mais dez respostas em linha.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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