1. Em Portugal não se fala apenas o português. Recentemente verifica-se uma maior diversidade linguística, sobretudo no litoral, mas também no interior, na região de Miranda do Douro, onde ressurge o mirandês. Porquê? Saiba mais nas Notícias.
2. Para a norma-padrão, erro e variação são a mesma coisa? As respostas deste dia mostram ser possível argumentar que há formas mais correctas do que outras: por exemplo, «na mesma» é melhor que «à mesma». Por outro lado, há usos que poderiam ser incorrectos, como o da forma coisíssima e de certas acepções do verbo escoar, mas que identificam certos estilos e registos. Convém, portanto, estar atento e, sobretudo, não resumir a língua aos intrumentos que a regulam, como seja à ortografia.
3. Nas restantes rubricas, temos o Pelourinho com Ana Martins, a relembrar que haver, na acepção de «existir», se usa só no singular, e João Alferes Gonçalves, a denunciar um estranho uso de imputar. Nas Lusofonias, divulgamos um texto de Rui Araújo e outro ainda sobre o termo portuga, de Ida Rebelo. O Correio também foi actualizado.