1. Está aberta a discussão pública sobre a versão revista da Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS), em Portugal. Paralelamente, o ensino do português nos EUA e na Alemanha sofre um período de conturbação. Entretanto, nesta semana, investigadores reúnem-se em Évora para mais um encontro da Associação Portuguesa de Linguística (APL).
2. Um dos temas estudados em linguística é a criatividade ou a capacidade de gerar novas formas de dizer — tema que serve de pano de fundo à crítica desenvolvida no Pelourinho. A crítica aos erros de pronúncia na comunicação social e na publicidade é visada na crónica de Fernando Venâncio, publicada em Lusofonias.
3. Visitando o consultório, fica-se, justamente, a saber a diferença entre pronúncia e sotaque, mas também entre "massivo" e maciço, entre equivalente e diferente, entre outros temas.
1. Normalmente, exige-se que uma língua como o português seja usada e analisada com clareza. Subsistem mesmo assim zonas indecisas ou de variação que levam a opções por vezes discutíveis. São estes os casos da hifenização de arco-seno, da subclasse do substantivo areal, da sintaxe do verbo presidir, de há temporal seguido de que ou da possibilidade de empregar se apassivante com o verbo querer. Há também expressões cuja estrutura interna pode parecer um tanto arbitrária, porque depende da tradição, como por exemplo «a vapor». Já agora, o que é mais correcto, «notas de euro» ou «de euros»?
2. Relembramos a realização do 6.º Colóquio Internacional da Lusofonia em Bragança (Portugal), de 3 a 6 de Outubro. Este evento contará com a presença de Evanildo Bechara, autor da Moderna Gramática Portuguesa, e Malaca Casteleiro, coordenador do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa.
1. Neste dia, esclarecemos uma dúvida sobre o que é a variação diacrónica e respondemos a perguntas relacionadas com tal tema: Como surgiu o nome Vasconcelos? Qual é a origem da palavra perdão? "Cossar" em vez de coçar é erro novo? Contudo, há quem queira esquecer variações, adoptando uma perspectiva estável sobre a língua, ou seja, preferindo a descrição sincrónica; pretende-se, nesse caso, perceber melhor o significado de testar ou o emprego de remontar. Uma outra preocupação aqui reflectida é a de respeitar as convenções que regulam o uso linguístico; daí as habituais questões sobre ortografia e pontuação, que completam esta actualização.
2. Realce para a rubrica Lusofonias, em que se divulga um texto de Maria Helena Mira Mateus a assinalar a passagem de mais um Dia Europeu das Línguas.
1. Comemora-se nesta data o Dia Europeu das Línguas, com iniciativas que visam incentivar o estudo de línguas estrangeiras, valorizando assim a diversidade linguística da Europa.
2. Em foco nesta actualização está a etimologia dos substantivos próprios. Procurando não misturar História com lendas e mitos, desvendamos a origem do nome Romina, do apelido (sobrenome, no Brasil) Martins, da palavra Quaresma. Há ainda espaço para abordar a ortografia e a pronúncia. Por último, temos um provérbio sobre como evitar naufrágios (literais e figurados): «barco sem leme naufrágio certo».
3. E a propósito de provérbios e formas mais tradicionais de falar da vida, a Montra de Livros apresenta o recente Dicionário Prático de Locuções e Expressões Correntes. Voltando à questão da diversidade linguística, as Notícias revelam que os portugueses são monolingues, isto é, a maioria apenas usa a língua portuguesa. Mas no Pelourinho, Maria João Matos mostra que há muitos que não resistem à sedução do inglês.
1. Nesta actualização, falamos de:
— nomes próprios, como Ovelheiro e Almeiriga;
— sintaxe, a propósito do adjectivo simpático;
— morfologia, relativamente ao género de Alcácer/alcácer;
— convenções na Internet.
2. Voltamos a lembrar que de 3 a 6 de Outubro se realiza em Bragança (Portugal) o 6.º Colóquio Internacional da Lusofonia, que contará com a presença de Evanildo Bechara, o autor da conhecidíssima Moderna Gramática Portuguesa, e Malaca Casteleiro, coordenador do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa.
1. Em Portugal não se fala apenas o português. Recentemente verifica-se uma maior diversidade linguística, sobretudo no litoral, mas também no interior, na região de Miranda do Douro, onde ressurge o mirandês. Porquê? Saiba mais nas Notícias.
2. Para a norma-padrão, erro e variação são a mesma coisa? As respostas deste dia mostram ser possível argumentar que há formas mais correctas do que outras: por exemplo, «na mesma» é melhor que «à mesma». Por outro lado, há usos que poderiam ser incorrectos, como o da forma coisíssima e de certas acepções do verbo escoar, mas que identificam certos estilos e registos. Convém, portanto, estar atento e, sobretudo, não resumir a língua aos intrumentos que a regulam, como seja à ortografia.
3. Nas restantes rubricas, temos o Pelourinho com Ana Martins, a relembrar que haver, na acepção de «existir», se usa só no singular, e João Alferes Gonçalves, a denunciar um estranho uso de imputar. Nas Lusofonias, divulgamos um texto de Rui Araújo e outro ainda sobre o termo portuga, de Ida Rebelo. O Correio também foi actualizado.
1. A trasladação de Aquilino Ribeiro para o Panteão Nacional (Portugal), no passado dia 19, foi uma oportunidade para revisitar e divulgar a extensa obra deste autor. Simultaneamente, serviu de alerta para alguma indiferença institucional verificada em relação ao seu precioso legado.
2. Deixamos também em primeiro plano o anúncio do 6.º Colóquio Internacional da Lusofonia: realizar-se-á de 3 a 6 de Outubro, em Bragança (Portugal), com a participação dos académicos Evanildo Bechara e Malaca Casteleiro, entre 60 especialistas da língua.
3. Os conteúdos de algumas perguntas/respostas colocadas em linha dão uma ideia breve de felicidade: fumar um narguilé, num círculo de amigos, na praia da Rocha.
1. Das 7000 línguas que há no mundo, metade está em perigo de extinção. Que importância é que isto tem? A morte de uma língua representa o desaparecimento definitivo de uma cultura e de uma mundividência.
É esta visão global da diversidade linguística que ocupa lugar central da actualização deste dia (ver Notícias).
2. Entretanto, deixamos mais dez respostas em linha.
1. Muitas vezes há um sentido hipercorrectivo do que é falar bem:
2. Está (e estará) na ordem do dia a questão do acordo ortográfico, e a forma de a trazer para a actualidade, encontrada pelo embaixador de Portugal no Brasil, foi escrever um texto especial...
3. Ainda uma sugestão: um pequeno livro onde se inventariam dúvidas e esclarecimentos sobre alguns erros mais frequentes em português.
1. Foi retomada a discussão em Portugal sobre como superar os danos de um ensino insuficiente da língua portuguesa nas escolas públicas portuguesas. Uma discussão mais discreta é a que pondera se o ensino do latim traz benefícios para o ensino do português: há quem o dispense e há quem o defenda. Mas o que entretanto se ficou a saber é que já muito poucos padres dominam o latim em Portugal.
2. Foram colocadas em linha mais dez respostas que se repartem pelos temas grafia, pronúncia e sintaxe.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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