1. Das 7000 línguas que há no mundo, metade está em perigo de extinção. Que importância é que isto tem? A morte de uma língua representa o desaparecimento definitivo de uma cultura e de uma mundividência.
É esta visão global da diversidade linguística que ocupa lugar central da actualização deste dia (ver Notícias).
2. Entretanto, deixamos mais dez respostas em linha.
1. Muitas vezes há um sentido hipercorrectivo do que é falar bem:
2. Está (e estará) na ordem do dia a questão do acordo ortográfico, e a forma de a trazer para a actualidade, encontrada pelo embaixador de Portugal no Brasil, foi escrever um texto especial...
3. Ainda uma sugestão: um pequeno livro onde se inventariam dúvidas e esclarecimentos sobre alguns erros mais frequentes em português.
1. Foi retomada a discussão em Portugal sobre como superar os danos de um ensino insuficiente da língua portuguesa nas escolas públicas portuguesas. Uma discussão mais discreta é a que pondera se o ensino do latim traz benefícios para o ensino do português: há quem o dispense e há quem o defenda. Mas o que entretanto se ficou a saber é que já muito poucos padres dominam o latim em Portugal.
2. Foram colocadas em linha mais dez respostas que se repartem pelos temas grafia, pronúncia e sintaxe.
1. O Presidente da República português alertou para a necessidade imperiosa de atender à qualidade do ensino do português língua materna. A expressão correcta e a facilidade de interpretação dos discursos em língua materna são fundamentais para uma equilibrada afirmação individual e integração social e profissional. (Ver Notícias).
2. É também este tema que está em parte patente no artigo que versa sobre a preservação das línguas minoritárias (ver Controvérsias).
3. Dominam a actualização do consultório questões relativas à propriedade vocabular: evasão/fraude; réu/arguido; renovar/inovar.
1. Os programas Páginas de Português e Língua de Todos regressam à rádio. O primeiro, transmitido todos os domingos na Antena 2, às 17 horas portuguesas, vai dedicar a sua primeira emissão (depois das férias) à questão do novo Acordo Ortográfico. Este tema também vai também ser discutido no recomeço do Língua de Todos, emitido pela RDP África todas as segundas-feiras, às 19h20 (hora oficial de Portugal, também).
2. No âmbito da etimologia, perguntam-nos se oó, em português, tem origem no estónio. É muito pouco provável: além de se tratar de línguas de famílias diferentes, não há notícia de contactos directos ou indirectos entre elas. No entanto, é verdade que as palavras, em geral, e os nomes, em particular, podem passar de língua para língua, com maiores ou menores adaptações: é disso exemplo o nome Adelaide. Mas há mais áreas linguísticas abordadas nesta actualização, como sejam a terminologia, a morfologia e a sintaxe.
3. Por último, no Pelourinho desfazem-se de novo alguns mal-entendidos a respeito do actual dalai-lama.
1. Predominam neste dia as perguntas sobre o léxico. Fala-se de expressões idiomáticas como «não ir à bola com» e «dar pontapés na gramática»; refere-se a origem de nomes próprios como Ana e Antonina; comenta-se a flexão do verbo comprometer. Lembramos que as dúvidas sobre a forma e a flexão de nomes comuns, adjectivos, verbos e outras classes de palavras podem ser esclarecidas no sítio da Mordebe — Base de Dados Morfológica do Português.
2. Continua a discussão das formas islamita/"islamista", desta vez no Correio. O Brasil mostra-se insatisfeito com os entraves de Portugal ao novo Acordo Ortográfico, assim se lê nas Notícias; e nas Controvérsias, dois linguistas apontam vantagens e desvantagens da aplicação deste Acordo. Finalmente, na rubrica Lusofonias, revela-se como é possível usar a língua portuguesa no Mac OS X.
1. Em Portugal, a Direccção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) pôs em linha um novo espaço de discussão que interessa sobretudo a quem estuda e ensina o português. As Notícias explicam tudo.
2. Quanto às dúvidas desta actualização, retomam-se aspectos ligados ao léxico (atestação de palavras e origem de expressões), bem como questões relativas à sintaxe e à semântica, designadamente o valor do pronome se e o uso do conjuntivo em orações subordinadas. Somam-se ainda perguntas sobre convenções na pontuação e nos nomes próprios (onomástica).
1. Já aqui dissemos que falar é, muitas vezes, fazer opções, como acontece entre as formas pré-Manifesto e Pré-Manifesto ou limo e lismo. Mas também sucede que, por tradição, a língua não nos dá escolha: veja-se a resposta sobre primícias. É este, pois, o tópico de maior relevo nas respostas deste dia.
2. Assinalamos ainda a polémica gerada por um apontamento há dias publicado num jornal português, sobre o ensino do galego na Galiza; as Controvérsias incluem agora mais um comentário sobre este assunto. Nas Notícias, damos conta de que um jornal chinês passou a ter um suplemento diário em português.
1. Nesta actualização, voltamos a duas preocupações constantes a respeito da língua. Há assim perguntas que visam os princípios e as convenções que constituem a norma; são disso exemplo as questões relativas ao uso da barra ou do verbo andar empregado ao mesmo tempo como auxiliar e verbo principal. Por outro lado, pedem-nos que descrevamos a língua de acordo com as terminologias gramaticais vigentes em Portugal ou no Brasil; é o caso de dúvidas sobre a análise sintáctica de frases, a conjugação de tempos compostos e a identificação do complemento indirecto.
2. Nas Controvérsias, D´Silvas Filho tece algumas considerações sobre o eventual adiamento da entrada em vigor do novo Acordo Ortográfico em Portugal. No Pelourinho, quatro textos apontam erros variados: Descuidos, ignorância, preguiça mental; Dalai, esse, o gajo...; A bela ceifa; Erro supersónico. Na rubrica Ensino, revelamos que em Macau (China) o Instituto Português do Oriente vai ter grande actividade.
1. Merece relevo, neste dia, uma questão que, apesar de recorrente no Ciberdúvidas, tem vários matizes: há algum princípio que regule a adaptação morfológica, ortográfica e fónica de topónimos estrangeiros?
As respostas sobre nomes de províncias e cidades russas e japonesas exemplificam como não é possível levantar nenhum padrão a este respeito. Vem a propósito informar que, para uma consulta rápida sobre a forma de topónimos, o consulente pode recorrer ao Dicionário de Topónimos e Gentílicos em linha, disponibilizado pelo ILTEC.
2. Relevamos igualmente a possibilidade de seleccionar a norma ortográfica pretendida (em PE|PB no canto superior direito da página). Deste modo, a dupla grafia automática evita a duplicação de caracteres, como acontecia até aqui.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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