Os restos mortais de Aquilino Ribeiro (1885-1963), uma das maiores figuras da literatura portuguesa, ficaram trasladados no Panteão Nacional (Lisboa).
O autor de O Malhadinhas e de Quando os Lobos Uivam congrega linguagem popular e erudição, numa combinatória única que lhe dá o estatuto, segundo Urbano Tavares Rodrigues, de «inventor da língua».
A produção de Aquilino não se atém apenas ao romance, mas estende-se à tradução/adaptação de clássicos, à dramaturgia e ao ensaio.
O evento da trasladação trouxe para a ordem do dia a questão da escassez de traduções da obra aquiliniana e a crítica ao facto de Aquilino estar ausente dos programas do ensino básico e secundário em Portugal.
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