Pelourinho Cuidados "aspirados" 2007-06-08 - 11:37:00 Os militares portugueses estacionados no Afeganistão foram na noite de quinta-feira alvo de uma emboscada, quando regressavam à base a oeste de Kandahar, segundo um comunicado divulgado hoje pelo Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas. O incidente ocorreu por volta das 23h30 locais (20h00, em Lisboa) de ontem e resultou em ferimentos ligeiros em dois dos militares, quando a coluna realizava manobras de evasão. João Alferes Gonçalves (1944 — 2023) · 8 de junho de 2007 · 2K
Pelourinho «Vanessa Fernandes realiza (e não “conquista”) feito inédito» Legenda no Telejornal da RTP 1 (de 3 de Junho de 2007): «Vanessa Fernandes conquista feito inédito. Vence em Madrid pela 5ª vez consecutiva.»1) Como o substantivo feito significa «acção notável», «façanha», não deve, pois, estar ligado ao verbo conquistar. Não se conquista uma acção ou uma façanha, mas um campeonato, uma taça, uma medalha... Assim, poderia usar-se o verbo realizar ou cumprir.2) Na escrita do ordinal 5.ª é obrigatório o ponto abreviativo. Maria Regina Rocha · 5 de junho de 2007 · 3K
Pelourinho «Só se vêem tapumes» «Isto está um caos, só se vê tapumes.»*A frase correcta seria «Isto está um caos; só se vêem tapumes», pois estamos perante a voz passiva construída com a partícula apassivante se, o que leva a que o predicado concorde com o termo que se lhe segue, o sujeito da voz passiva, tapumes.* in jornal 24 Horas de 4 de Junho de 2007 Maria Regina Rocha · 5 de junho de 2007 · 4K
Pelourinho «Um dos raros banhistas que hoje se atreveram a entrar na água» Referência no Jornal da Tarde (RTP 1, 3 de Junho de 2007) ao início da época balnear em Portugal: «Este [rapaz] é um dos raros banhistas que hoje Maria Regina Rocha · 4 de junho de 2007 · 2K
Pelourinho «Porque é que…» «A GNR explica por que é que não apareceu.»* Este é mais um dos caso de má utilização do advérbio interrogativo porque, numa oração interrogativa indirecta. «Porque é que a GNR não apareceu?» seria a interrogativa directa. De resto, a expressão «porque é que» é sempre constituída pelo advérbio interrogativo (porque) e pela partícula de realce («é que»). * in matutino 24 Horas de 3 de Junho de 2007 Maria Regina Rocha · 4 de junho de 2007 · 8K
Pelourinho «Estar confiante em» Pergunta* a Paulo Teixeira Pinto, a propósito da assembleia-geral do BCP: «Está confiante de uma assembleia-geral pacífica?» O adjectivo confiante pede um complemento iniciado pela preposição em. Por isso: «Está confiante na realização de uma assembleia-geral pacífica?» *Jornal da Noite, SIC, 28 de Maio de 2007 Maria Regina Rocha · 30 de maio de 2007 · 4K
Pelourinho Sobre o(s) particípio(s) passado(s) do verbo gastar Numa entrevista transmitida no Telejornal (RTP 1, 25 de Maio de 2007), o ministro português Mário Lino, a propósito do projecto do aeroporto da Ota, referiu que o seu Governo tomara uma decisão política com base em trabalhos feitos por governos anteriores «que defenderam este projecto, com a sua localização na Ota, junto da União Europeia, que o inscreveram como projecto prioritário europeu, para o qual já foram gastados milhões de euros (…)». Maria Regina Rocha · 29 de maio de 2007 · 4K
Pelourinho A confusão entre «de encontro a» e «ao encontro de» Comentário do apresentador Rui Unas, transcrito no jornal 24 Horas de 27 de Maio de 2007, justificando o fracasso de um programa da SIC: «O produto não vai de encontro aos gostos e, como se costuma dizer, gostos não se discutem. A onda agora é outra.» (...) Maria Regina Rocha · 29 de maio de 2007 · 6K
Pelourinho Brasil em Portugal Qual é o português que não conhece bem o significado e a pronúncia de palavras como bobo, chopinho, carona, maiô? Qual o português, nascido e criado em Portugal, que não reconhece imediatamente a originalidade e a melodia de expressões como dar mancada, encher o saco, botar pra quebrar? Ana Martins · 27 de maio de 2007 · 4K
Pelourinho Bullying Mudança de turma deve ocorrer no início do próximo ano As aulas poderão em breve voltar a preencher os dias de Miguel, uma criança com doença oncológica que deixou de ir à escola para escapar ao bullying. A Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), em concertação com o conselho executivo da escola, propõe enviar professores a casa até ao final do ano lectivo e, desde já, sensibilizar o estabelecimento de ensino a recebê-lo bem em Setembro. João Alferes Gonçalves (1944 — 2023) · 27 de maio de 2007 · 6K