Pelourinho // Estrangeirismos Oporto Football Club O Oporto Football Club, talvez inspirado em Saint George, o piedoso filho de Lord Albert of Conventry, o vero e true, não o Jorge Nuno, espalhou por todo o country uma Dragon Force, termo genérico para umas primary schoolls de football. Eles ensinam a lot, quer dizer, ou, I mean, muitas coisas ligadas a essa arte maior que é o jogo da bola, game of the balls. Luís Carlos Patraquim · 15 de outubro de 2010 · 4K
Pelourinho // Estrangeirismos A inevitabilidade da palavra reporte «Não sabia que entre os subordinados havia dois amantes dos pombos, dois columbófilos, palavra talvez ainda não existente na época, salvo porventura entre iniciados, mas que já devia andar a bater às portas, com aquele ar falsamente distraído que têm as palavras novas, a pedir que as deixem entrar.» Paulo J. S. Barata · 29 de agosto de 2010 · 6K
Pelourinho A Internet e a língua – um problema de rigor Se os dicionários que compramos nas livrarias incorporassem toda a informação dos dicionários electrónicos, teríamos de levar um carrinho de supermercado para os adquirirmos. Os dicionários via Internet, quando não autênticas enciclopédias, são úteis, por exemplo, na consulta de plurais e de conjugações verbais. O plural de pêra leva acento? E o plural de júnior? O condicional do verbo partir na 2.ª pessoa do plural leva acento? Onde? Manuel Matos Monteiro · 16 de agosto de 2010 · 6K
Pelourinho // Gralhas Colecções (de) Verão ter mais qualidade Já se tornou um hábito o Diário de Notícias (DN) distribuir, nos meses de Verão, uma colecção de livros. São normalmente pequenos livros de bolso de bons autores. Já se tornou um hábito também essas edições terem, por vezes, pouca qualidade, quer do ponto de vista da obra de livro, quer sobretudo do cuidado posto na revisão dos textos. Este ano não foi excepção. É óbvio ... Paulo J. S. Barata · 30 de julho de 2010 · 5K
Pelourinho // Estrangeirismos Flash interview A flash interview não é para qualquer um. É uma espécie de momento Andy Wharol — os seus famosos minutos de fama — que implica o frenético jornalista e uma de duas personagens: o jogador de futebol, afogueado de tanto pensar com os pés, ou o deputado e afins, cuja voz enrouqueceu dependurada (...). Luís Carlos Patraquim · 7 de julho de 2010 · 7K
Pelourinho "O brasileiro"?! Na explicação-notícia do jornal Expresso, que passou a ser editado segundo as novas regras do Acordo Ortográfico, um guia anexo sobre as principais mudanças no português escrito, da autoria de Daniel Ricard... José Mário Costa · 2 de julho de 2010 · 5K
Pelourinho O economês no seu pior No (bom) jornalismo, entre dois sinónimos – um que a maioria dos leitores conhece e outro que a maioria dos leitores não conhece –, opta-se sempre pelo mais conhecido. Entre dois vocábulos similares – um vocábulo em linguagem portuguesa corrente e um vocábulo culto em língua estrangeira –, só por pedantismo se prefere a fineza do étranger. A escrita narcísica, exibicionista de uma putativa erudição, pode reconciliar muitos egos, mas dificulta a compreensão do texto e reduz o número de leitores. (...) Manuel Matos Monteiro · 14 de junho de 2010 · 7K
Pelourinho // Estrangeirismos A vuvuzela dos anglicismos Gosto da vuvuzela, a palavra. Anteoiço a cacafonia. Se tudo ficasse na oficina artesanal do homem que a inventou, junto aos capacetes de mineiro acrescentados com adornos e cores chibantes, sublimando a escondida e subterrânea saga do ouro, que bela empresa seria! A oportunidade de negócio impôs a sua reprodução em plástico e a vuvuzela inundou o mercado. Quem irá, agora, aos quintais dos artífices, nos subúrbios de Joanesburgo, as townships, saber da sua estória e ver como se faz? Luís Carlos Patraquim · 9 de junho de 2010 · 5K
Pelourinho «Bacalhau "á" lagareiro» e «bife "á" casa»... Trabalho perto do Chiado, em Lisboa. Tenho, por isso, o hábito e o privilégio de almoçar em alguns daqueles simpáticos restaurantes que se encontram espalhados pela Calçada do Combro. Pedro Mateus · 6 de junho de 2010 · 7K
Pelourinho "Manifs" e manifes É próprio do devir das sociedades haver momentos de crise e manifestações de rua. Ora, hoje, a comunicação social portuguesa, favorecendo a poupança de caracteres, reduz qualquer manifestação a uma "manif", forma de origem francesa, segundo o dicionário da Academia das Ciências de Lisboa. Que há de errado com as... Carlos Rocha · 2 de junho de 2010 · 6K