Pelourinho /Garréte/ – tal como queria o próprio Almeida Garrett A propósito da peça teatral Garrett no Coração, voltou a ouvir-se a pronúncia /Garré/ – como se se tratasse de um nome francês terminado em -t. Nada mais errado: o nome Garrett é inglês, e o -t deve ser pronunciado, tal como acontece no inglês e como o próprio Almeida Garrett fazia questão que se dissesse em português: /Garréte/. Maria João Matos · 28 de dezembro de 2010 · 6K
Pelourinho // Pontuação A inadmissibilidade da separação entre o sujeito e o predicado Todos quantos lêem jornais e revistas, e até mesmo livros, se habituaram a usar de uma imensa tolerância para com o erro em matéria de língua portuguesa. Não há, neste particular, jornais, revistas ou editoras de referência. Pessoalmente, há muito que baixei as guardas e as expectativas. Mas, apesar disso, ainda consigo ser surpreendido. Paulo J. S. Barata · 23 de dezembro de 2010 · 4K
Pelourinho // Pontuação O erro crasso no “Bom dia Portugal” A RTP 1 saúda diariamente os seus telespectadores com um “Bom dia Portugal”, através de um programa informativo que ocupa as manhãs da televisão pública. Fá-lo, contudo, de forma displicente, insatisfatória. Refiro-me à ausência de vírgula entre a saudação matinal e Portugal, a qual pode passar despercebida ao olho menos atento, mas que, na verdade, dá origem a um erro sintáctico crasso: estando em posição de vocativo, o nome Portugal deverá ser obrigatoriamente separado por vírgula. Sandra Duarte Tavares · 23 de dezembro de 2010 · 7K
Pelourinho Porquê mobile à inglesa? O termo mobile vem actualmente associado a vários serviços relacionados com telemóveis: RTP Mobile, Mobile TV, MEO Mobile, ZON Mobile… Maria João Matos · 14 de dezembro de 2010 · 5K
Pelourinho O recorrente «há anos "atrás"» Apesar do seu uso (quase) generalizado, «há anos atrás» e congéneres são redundâncias que vale a pena repensar. O verbo haver, associado a uma palavra que designa tempo, indica passado; o advérbio atrás significa, por sua vez, «tempo já passado; antes, anteriormente». Logo, o emprego simultâneo do verbo haver e do advérbio atrás é redundante. Maria João Matos · 6 de dezembro de 2010 · 9K
Pelourinho // Revisão de texto A propósito de um anúncio da Off&cina – Shoes & Coats Um anúncio da empresa Off&cina – Shoes & Coats, publicado no primeiro caderno do Expresso, de 20 de Novembro de 2010, chamou-me a atenção pela quantidade de situações susceptíveis de reparo e/ou reflexão em tão pouco texto. Dizia apenas: Off&cina – Shoes & CoatsPROCURAMOS MASTER-FRANCHISING PARA OS MERCADOS DE: ESPANHA-POLÓNIA-REPUBLICA CHECA-SUÉCIA-NORUEGA E CHINARESPOSTA AO EMAIL: V.RDESIGN@HOTMAIL:COM E no pouco que diz, várias questões merecem análise: Paulo J. S. Barata · 1 de dezembro de 2010 · 4K
Pelourinho Pérolas do português mais básico «Carros incendiados, correria, tanques pelas ruas, polícias e criminosos de metralhadora em punho. O Rio de Janeiro passou a semana como cenário de um filme de ação, em clima de guerra civil, sob o ataque de fações criminosas. […] Uma adolescente de 14 anos, que estava em casa em frente do computador, morreu com um tiro no peito, atingida por uma bala perdida. Quando se imaginava que a violência iria recrudescer, aumentou.» José Mário Costa · 29 de novembro de 2010 · 5K
Pelourinho // Sintaxe «Alguém cortou-o e atou-lhe as tripas?»! Esta frase dá a cara a um texto publicitário que passa no canal televisivo AXN, em Portugal, a anunciar, presumo eu, um qualquer filme de terror. Não é preciso ser a Miss Marple para comprovar o duplo assassínio: o da personagem vítima do acto sanguinário, claro, mas também o da sintaxe estropiada… Maria João Matos · 22 de novembro de 2010 · 4K
Pelourinho // Atestação/significado de palavras Um mosaico de tésseras dinâmicas e interactivas… Eis que, no mesmo dia da publicação do texto "Português formatado, no estilo e no erro!", no qual lamentava o estilo único dos textos jornalísticos, Vasco Graça Moura (VGM), num artigo de opinião, no Diário de Notícias, contradita na prática aquilo que ali afirmei.... Paulo J. S. Barata · 16 de novembro de 2010 · 4K
Pelourinho // Revisão de texto Português formatado, no estilo e no erro! Temos hoje em Portugal, com maior prevalência na escrita, um português formatado composto por um conjunto mais ou menos variável de palavras, dependendo da literacia do escrevente, mas sobretudo com uma sintaxe demasiado semelhante. As razões desse facto são várias e não faço sequer sobre isso qualquer juízo valorativo. Embora pessoalmente preferisse ver diferença enriquecedora onde vejo secante normalização. Isso nota-se bastante, por exemplo, nos meios de comunicação social que são hoje dem... Paulo J. S. Barata · 3 de novembro de 2010 · 5K