«Tráfico» em vez de tráfego («tráfico cortado»), «uniões de trabalhadores» no lugar de «sindicatos de trabalhadores», «assalto» trocado por «agressão» (o jornalista iraquiano não «assaltou» George Bush com os sapatos...). Más e desleixadas traduções e, acima de tudo, o recurso abusivo de estrangeirismos, alguns mesmo sem a mínima equivalência em português («candidato incumbente» o que será?). Nova abordagem do provedor do leitor do matutino Público, um jornal que, em Portugal, já foi referência no bom uso do idioma nacional. Crónica dada à estampa na edição de 4 de Outubro de 2009, sob o título original «Em defesa da pátria» («Se, como escreveu Pessoa, "a minha pátria é a língua portuguesa", preservar a língua é lutar pela pátria»).
In jornal Público de 4 de Outubro de 2009.