Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.

A qualidade das leis, vista agora à luz da correcção linguística, motivou o desabafo do procurador-geral da República português, Pinto Monteiro, projectado para título do texto do jornalista Carlos Rodrigues Lima, no Diário de Notícias, de 11 de Março de 2009.

Ignorância à solta <br> com o verbo <i>vencer</i>

 

O que em cima se ilustra é mais uma variante da ignorância relativa ao verbo vencer.

Depois da asneira «vencer a» (como em Sporting venceu ao Benfica) aparece agora o aborto «venceu-lhe».

Com este conhecimento da língua, não admira que o estilo esteja em consonância: «agarrar os telespectadores"

A redundância tem algum mérito ou é mesmo, simplesmente, um vício de linguagem? Eis uma breve reflexão a propósito, da autoria de Ana Martins, no Sol.

 

Para quem gosta de caçar redundâncias, aqui vão mais duas: «o Presidente poderá assinar uma nova ordem ordenando o encerramento definitivo daquela prisão» (Público, 22/01/09); «a aplicação prática do Acordo Ortográfico» (Lusa, 13/11/08)

Sobre a ordenação dos termos na frases e efeitos derivados — um artigo de Ana Martins no semanário português Sol, de 14 de Fevereiro de 2009.

 

Em português, como noutras línguas, há uma ordem de colocação das palavras mais frequente do que outra. Por exemplo, o adjectivo costuma vir a seguir ao nome, o determinante ou o quantificador vêm habitualmente antes do nome, os pronomes com função de complemento directo, assim como os advérbios de intensidade, têm lugar marcado a seguir ao verbo, etc.

Artigo do provedor dos leitores do jornal português Público, de 1 de Fevereiro de 2009, a propósito da importância, no jornalismo de referência, da criteriosa escolha dos termos mais adequados a cada situação.

 

 

Da importância e das consequências da troca de tempos verbais um artigo de Ana Martins no Sol.

Que efeitos produz a falta de adequação do nível de língua às situações formais de elocução? É o tema da crónica de Ana Martins no Sol.

 

O que são muletas ou bordões linguísticos e para que servem? Resposta na crónica semanal do Ver Como Se Diz, do semanário Sol.

 

«É certo que tenho raiva, sabendo que a língua portuguesa não é manca, nem aleijada, ver que a façam andar em muletas os que a haviam de tratar melhor.» (Rodrigues Lobo, Corte na Aldeia, 1619).

Défice de português nas edições do  jornal  Público — é mais um alerta do respectivo provedor do leitor, Joaquim Vieira.

 

Fazemos aqui eco das anotações do provedor do leitor do Público relativamente a alguns atordoamentos ortográficos ocorridos naquele diário.