Pelourinho Uma prestação imprestável Prestação, do latim "praestatione": acto ou efeito de prestar; cota, contribuição, pagamento escalonado. Ou, quando muito (no Brasil): alcunha de todo o vendedor ambulante de mercadorias a prestações. Isto é o que registam os dicionários, o que dirá qualquer lusofalante, independentemente do seu nível cultural, a não ser que tenha aderido ao chamado "futebolês" e repita esse estereótipo, mais um, tanto ao gosto do me... José Mário Costa · 22 de abril de 1998 · 5K
Pelourinho «Plafonamento»!? O secretário de Estado do Ensino Superior do Governo português, Alberto Jorge Silva, pronunciou-se (na rádio pública RDP), no passado dia 31, sobre as maleitas crónicas do seu sector. E, às tantas, passou a empregar esse escusado e inestético galicismo «plafonamento». Não há dúvida: com governantes destes nas escolas portuguesas, muito terão de aprender os alunos portugueses a estimarem a sua própria língua. José Mário Costa · 8 de abril de 1998 · 4K
Pelourinho 25 anos "despoletados"... Um erro recorrente na imprensa portuguesa Os 25 anos do semanário Expresso tropeçado no anómalo despoletar... Carlos Marinheiro · 25 de março de 1998 · 3K
Pelourinho Coitada da Língua Portuguesa Ficamos muito agradecidos a Amílcar Caffé por nos informar sobre a pronúncia brasileira de Osvald e de Elis. Vejamos, porém, que nenhum destes antropónimos é da Língua Portuguesa, mas sim do inglês. Apenas Osvald está grafado um pouquito à portuguesa, porque substituíram o w (que não pertence à nossa língua) por v. Mas o verdadeiro aportuguesamento seria Osvaldo. Nós, portugueses, não vivemos no Brasil. Como nã... José Neves Henriques (1916-2008) · 13 de março de 1998 · 3K
Pelourinho O grandioso desfile do verbo haver «"Vão haver" muitos troços de Carnaval» - anunciava um dos eficientes repórteres do trânsito da rádio portuguesa, alertando os automobilistas mais desprevenidos para esta terça-feira de máscaras, folguedos e cabeçudos de ocasião. Confirmava aqui dois aspectos comuns a tais repórteres: a utilidade e os pontapés na gramática. A forma como empregam o infeliz verbo haver, essa, então, é um Entrudo diário. José Mário Costa · 27 de fevereiro de 1998 · 5K
Pelourinho Até arrepia! Sou assídua visitante da página Ciberdúvidas na Internet e não pude deixar de fazer o comentário que passo a expor em seguida. Visitei hoje uma página na Internet, que penso ser consultada por jovens (ou pelo menos no meu computador foi visitada por um jovem de 15 anos), e não consegui passar da 2.ª página. O motivo é simples: erros de português, de sintaxe, de tudo. Decidi escrever este "e-mail" para "convidar" os responsáveis do V. endereço, que tant... Teresa Landeiroto · 10 de fevereiro de 1998 · 3K
Pelourinho // Pronúncia Uma malfadada prolação Sobre a abreviatura da Expo-98 O recorrente /écspò/ na televisão portuguesa Carlos Marinheiro · 6 de fevereiro de 1998 · 2K
Pelourinho // Anglofilia «Opinion makers», porquê? Um anglicismo escusado As responsabilidade acrescidas na preferência pelo idioma nacional. Carlos Marinheiro · 19 de janeiro de 1998 · 7K
Pelourinho «Ter a haver com…»? Sexta-feira, 9 de Janeiro, 10 horas da noite. Zarpo dos canais televisivos portugueses de maior audiência, que davam ... programas para grandes audiências. Pensava eu estar a fugir de indigências (rima mas não é verdade, já vão ver porquê). Encalho na TVI, no último episódio de uma série americana chamada "The Pretender", e fico por ali a ver no que dão as desventuras de Jarod. As cenas vão correndo, com o "genérico" justaposto, e ainda este não está completo quando surge ... Teresa Álvares · 13 de janeiro de 1998 · 3K
Pelourinho Assassinos com hífens Sábado, 3 de Janeiro, na TVI. Por acaso, por volta das 15 horas liguei a televisão e estava passando o programa Feedback. Era uma entrevista com o grupo irlandês The Korrs. À primeira resposta, a tradução usou uma conjugação que me é desconhecida: «ir-mos». Três legendas mais tarde, apareceu outra pérola: «expor-mo-nos» (sic). Imediatamente desliguei a televisão. Não há como cobrar responsabilidades por estas barbaridades? Ninguém responde pela ignorância encartada? Será que... Amílcar Caffé · 5 de janeiro de 1998 · 2K