Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao Acordo Ortográfico.

Com o Acordo Ortográfico, aumentou o número de palavras que se escrevem de forma diferente, sustentava Maria Regina Rocha, em "A falsa unidade ortográfica". Número rebatido por Jorge Candeias em artigo saído em 25 de fevereiro de 2013 no jornal “Público”, onde afirma: «A convergência bate a divergência com uma vantagem de mais de cinco para um. E à tão badalada “cedência ao Brasil” corresponde uma “cedência a Portugal” ligeiramente mais numerosa». Segue-se o texto, transcrito na íntegra.

 

Maria Regina Rocha  

«Para que serve um “acordo ortográfico”? Para unificar a ortografia de povos que falam a mesma língua. Ora, com este acordo, a ortografia da Língua Portuguesa não se unificou», sustenta Maria Regina Rocha, neste artigo, saído no jornal Público de 19-01-2013. O texto que aqui se transcreve é a versão que a autora entendeu ficar em linha no Ciberdúvidas.

 

«O Brasil decidiu prolongar por algum tempo o período de transição para a vigência obrigatória do AO, mas manteve-o em vigor. Só isso. O que lemos  em artigos  inflamados [na imprensa portuguesa]? Que o Brasil suspendeu, recuou, cancelou e outras coisas semelhantes. Isto é sério?» As interrogações do professor universitário Carlos Reis, num artigo publicado no semanário Expresso de 9 de fevereiro de 2013.

Luís Filipe Lindley Cintra (1925-1991), importante figura da Linguística portuguesa da segunda metade do século passado e coautor da conhecida Nova Gramática do Português Contemporâneo (1984), escreveu o texto que se segue, publicado no semanário Expresso em 28 de junho de 1986, ano de acesa polémica em Portugal à volta de uma proposta de acordo ortográfico en...

O adiamento para 2016 da definitiva entrada em vigor do Acordo Ortográfico no Brasil frustrou o projeto da Academia Brasileira de Letras (ABL) de desenvolver um amplo movimento a favor da adoção do português como língua de trabalho oficial na ONU – considera-se neste comunicado que a seguir se transcreve na íntegra, com data de 23 de janeiro de 2013.

 

Em Portugal, até à presente data – ou seja a, a pouco mais de meio do período de adaptação das novas regras  – é a seguinte a lista da aplicação, ou não, nos 10 periódicos com maior circulação:

[Dados relativos à circulação retirados de Bareme Imprensa Marktest de meados de 2012.]

A decisão de o Governo brasileiro prolongar o período de adaptação do Acordo Ortográfico, adiando a vigência plena no Brasil, é criticada neste artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, da autoria de Arnaldo Niskier, pedagogo e membro da Academia Brasileira de Letras, sob o título original “Somos um país sério?”

Em artigo publicado no Diário de Notícias de 2 de janeiro passado, Vasco Graça Moura regressa à querela ortográfica, desta feita para dar como certo o adiamento da aplicação do Acordo Ortográfico no Brasil. Ora, o que aco...

Vasco Graça Moura regressa à querela ortográfica, para dar como certo o adiamento da aplicação do novo Acordo Ortográfico (AO) no Brasil, neste artigo publicado no Diário de Notícias de 2 de janeiro de 2013. A verdade, porém, é que, como aqui já se e...

Sobre a
«A paixão anti-AO LP não justifica a mentira»

«É patético que jornalistas e cronistas leiam mal informações factuais e vejam a próxima denúncia do AOLP pelo Brasil (!) na discussão de questões internas brasileiras relativas ao período de transição decidido para a integral aplicação da nova ortografia. Leem mal? Tresleem? Ou subvertem os factos? Se assim é, para quê?»

Artigo do jurista português Fernando Guerra sobre uma (falsa) notícia, segundo a qual o Brasil iria desvincular-se do Acordo Ortográfico de 1990.