«As escolas devem fazer “a digestão” do que aconteceu e olhar com atenção para os alunos que se desligaram» – lê-se na entrevista que o professor catedrático português Joaquim Azevedo, membro do Conselho Nacional da Educação, deu à jornalista Helena Pereira, a seguir transcrita na íntegra do jornal Público do 25/06/ 2020 (manteve-se a ortografia de 1945 do original).
O termo inglês b-learning, que abrevia a expressão «blended learning» («aprendizagem ou formação mista») e ocorre no título para aparecer depois ao longo da entrevista, denomina o «processo de ensino-aprendizagem que combina métodos e práticas do ensino presencial com o ensino a distância» (Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa, consultado em 29/06/2020). Na discussão das modalidades de ensino atualmente disponíveis com a generalização dos meios informáticos e digitais, fala-se em ensino presencial, em que os intervenientes estão na presença uns dos outros, no mesmo espaço físico, e de e-learning, termo também inglês (eletronic learning, «formação ou aprendizagem feita por meios eletrónicos, especialmente pela Internet» – cf. Lexico Oxford), que se aplica às situações de ensino à distância que decorrem do uso de meios eletrónicos (cf. idem, e-learning). Os termos ingleses referidos ainda não têm equivalentes portugueses estáveis e de uso corrente, mas «aprendizagem/formação mista», para b-learning, e «aprendizagem eletrónica», para e-learning, são, entre outras, soluções aceitáveis.