Rolf Kemmler - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Rolf Kemmler
Rolf Kemmler
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Professor auxiliar convidado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD, Vila Real), membro permanente do Centro de Estudos em Letras (CEL) da UTAD e do Centro de Linguística da Universidade do Porto (CLUP, Porto). Agregado em Ciências da Linguagem pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em 9 de abril de 2014, é Doutorado na área das Ciências da Linguagem e da Literatura (Dr. phil.) pela Universidade de Bremen desde 2005 (Alemanha), com a tese intitulada A Academia Orthográfica Portugueza na Lisboa do Século das Luzes: Vida, obras e atividades de João Pinheiro Freire da Cunha (1738-1811), publicada em 2007. 

 
Textos publicados pelo autor
O atentado contra o Acordo Ortográfico<br> na Academia das Ciências de Lisboa

Membros da Academia das Ciências de Lisboa – e os únicos linguistas de formação da respetiva Classe de Letras –, os autores criticam neste artigo publicado no semanário Expresso do dia 11 p.p a proposta constante no documento "Sugestões para o aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa", que – além de «vã» e inoportuna» – consideram sem «o rigor científico indispensável a um empreendimento académico desta natureza». E perguntam: «Então, andaram os nossos grandes mestres da Filologia e da Linguística, portugueses e brasileiros, a labutar pela defesa da unidade essencial da língua e agora atraiçoamos esse património?»

O papel da ACL no estabelecimento <br>de uma ortografia simplificada e unificada para a lusofonia:<br> perspetiva histórica e responsabilidade atual

«Será mesmo possível uma reforma ortográfica unilateral, levada a cabo pela Academia das Ciências de Lisboa (ACL) e realizada só para Portugal? E será desejável? Depois da péssima experiência em 1912, uma reforma unilateral parece utópica e indesejável, ainda mais porque o isolacionismo linguístico subjacente evidencia flagrante desrespeito pela letra e pelo espírito não somente do enquadramento legal da Convenção de 1943 (em que se baseiam os acordos de Salazar e Caetano que os contristas tanto veneram), mas contraria também os próprios estatutos da Academia, nos quais o artigo 6.º ordena a colaboração com a Academia Brasileira de Letras

[Considerações do filólogo e linguista Rolf Kemmler, especialista em Historiografia Linguística e investigador no Centro de Estudos em Letras da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, na palestra que proferiu na sua tomada de posse como Sócio Correspondente Estrangeiro da Academia das Ciências de Lisboa, em sessão da Classe de Letras realizada em 12/01/2017 – e cujo texto se reproduz na integra, a seguir.]