Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao Acordo Ortográfico.

Em texto originalmente publicado em página pessoal, D´Silvas Filho explica por que razão não concorda com alguns dos critérios seguidos pelos vocabulários ortográficos atualmente disponíveis em Portugal (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Porto Editora, e Vocabulário Ortográfico do Português, do Instituto de Linguística Teórica e Computacional – ILTEC), na aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 (AO).

1. Hífenes

Artigo crítico ao Acordo Ortográfico e aos que o defendem. In jornal “Público” de 18/08/2012.

Tenho pouco jeito para o desenho e não gosto de generalizações. Evito dedicar-me a ambas as actividades pela mesma razão: a forte possibilidade de falsear a realidade. No entanto, o tempo que tenho passado na polémica acerca do Acordo Ortográfico tem-me permitido reunir alguns traços que, com maior ou menor frequência, surgem no retrato daqueles que defendem o Acordo.

O Conselho de Ministros de Moçambique ratificou [no dia 07/06/2012] o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, segundo informação do ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Oldemiro Baloi.

A posição do Governo de Moçambique relativa à adoção do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa tem em conta a presidência da CPLP, que assumirá a partir de julho, durante a cimeira da comunidade lusófona, que se realizará em Maputo. (...)

Entrevista publicada no jornal "i" de 24 de abril de 2012 do diretor do programa de Teoria da Literatura da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Nela, considera o Acordo Ortográfico (AO) «um desastre», insurgindo-se contra a sua adoção nas universidades portuguesas.  A entrevista conduzida pelo jornalista Nelson Pereira, sob o título  “A lusofonia é uma espécie de colonialismo de esquerda”. Manteve-se a grafia segundo a norma de 1945 seguida ainda pelo jornal.

 

«O facto de o AO não concitar qualquer consenso nem contribuir para unificar seja o que for é razão suficiente para, no mínimo, se suspender a sua aplicação e fazer respeitar a <a style="font-style: italic;" href="http://www.parlamento.pt/Legislacao/Paginas/ConstituicaoRepubli...

«A nova ortografia do português divide opiniões, mas entrou numa rota sem marcha-atrás», escreve-se neste texto publicado no Expresso de 14/04/2012, aqui transcrito na íntegra, com a devida vénia ao autor e ao semanário português. Leia-se também, no fim, os três textos complementares desta peça, Acordo mínimo, Datas para um acordo e A favor e contra.

Concordo que o Acordo Ortográfico (AO) de 1990 precisa de ser aperfeiçoado. Na adaptação ao novo AO do Prontuário da Texto em elaboração, concluí que há excesso de incoerências, decisões não suficientemente sedimentadas e, até, erros técnicos no texto.

«Surpreende-me haver tanta gente a protestar contra um Acordo Ortográfico que não mexe na oralidade mas procura, sem ir tão longe quanto devia, simplificar a escrita. Não vejo a mesma tenacidade no combate às afrontas à nossa língua, como (…) por exemplo (…) haver uma faculdade pública onde todas as aulas são dadas em inglês (…).» Carta publicada no jornal Público de 12/04/2012.

 

«Portugal assentou oficialmente na necessidade de revisão do Acordo Ortográfico. Isso deveria levar à suspensão dele», sustenta Vasco Graça Moura, a propósito do que, sobre o tema, consta na declaração da VII reunião de ministros da Educação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, realizada em Luanda. Artigo publicado no Diário de Notícias de 11/04/2012.

 

 

Porquê um acordo ortográfico <br> e porquê este?

«Se a língua está em “perpétua evolução”, também a ortografia, sua serva, deve obedecer à mesma deriva», escreve o académico português Fernando Cristóvão, em Porquê um acordo ortográfico e porquê este? [edição Clepul/Universidade de Lisboa, 2012]