«ONU quer travar tragédia humanitária no Sudão» – uma incorreção recorrente nos media portugueses
«ONU quer travar tragédia humanitária no Sudão» – uma incorreção recorrente nos media portugueses
Se é islamista em vez de islamita, guarda-se com curiosidade o dia em que a coerência os leve a escrever "israelista"…
«Louçã, Fazenda e Portas já só conseguem disfarçar com a aderência à candidatura de José Sá Fernandes à Câmara de Lisboa» (Raul Vaz, director adjunto do "DN"). É certo que há quem queira fazer crer que adesão e aderência são uma e a mesma coisa. Mas não terá o director adjunto de um jornal a obrigação de conhecer a diferença que a dra. Regina Rocha tão bem explica no Ciberdúvidas?
1. Fátima Campos Ferreira, apresentadora do programa de debate na RTP "Prós e Contras", vira-se para um dos seus convidados e pergunta: «Dr.ª Maria João Rodrigues, acha que é o Estado que deve despoletar o processo de modernização...?» Se já há um dicionário, o da Porto Editora, a ceder ao disparate...
2. E lá veio, de novo, e sempre, o ...
Marcelo Rebelo de Sousa é um comentador de acontecimentos políticos, protagonista de um programa intitulado "As Escolhas de Marcelo", emitido aos domingos no primeiro canal da televisão pública portuguesa, RTP. No último domingo, dia 17 deste mês de Abril, resolveu alargar o âmbito do seu comentário e criticar erros de políticos na utilização da língua portuguesa. Mas... diz o povo, no seu entendimento de séculos, «Olha para ti e fica-te por aí» ou «No melhor pano cai a nódoa». E desta vez caiu....
Numa daquelas desatinadas intervenções que caracterizaram a cobertura mediática da morte do papa João Paulo II um pouco por todas as latitudes1, duas repórteres da televisão pública portuguesa, RTP, referiram-se assim ao que ouviam e davam a ouvir: «Os sinos repenicam», dizia a que se encontrava junto da Igreja de São Nicolau, em Lisboa; «os sinos repicam», notava a que presenciava o funeral realizado em Roma. O erro não foi só da primeira, no emprego do repenicar, em vez da ...
A transportadora aérea portuguesa, TAP, segundo o semanário "Expresso", passará a chamar-se TAP Portugal, deixando cair o "Air" da anterior denominação (que era TAP Air Portugal). Passará assim a ficar, apenas, TAP Portugal. A iniciativa, ao que se lê nas explicações oficiais, nada tem que ver com as críticas que, na altura, se fizeram ouvir quando a TAP entendeu que o "Air" passava melhor nos ares da anuncia...
«1º-ministro distribui retrato pelas embaixadas depois de demitido». «2ª-feira [Santana Lopes] inaugura o tribunal de Sintra, 3ª vai a três concelhos de Coimbra (...)». «(...) Ainda que, pelo menos, se tenha queimado o nº 2 de um partido?»
(...)
Sobre a variante inglesa Sumatra e o vernáculo português de quase cinco séculos Samatra.
A cobertura das televisões portuguesas da catástrofe que devastou as zonas costeiras de pelo menos dez países da Ásia do Sul e do Sudeste, depois do sismo marítimo ao largo da ilha de Samatra, no penúltimo domingo deste para sempre de tão má memória 2004, trouxe, de novo, a enxurrada dos despautérios destas ocasiões. E lá se voltou a tropeçar na tragédia e na calamidade "humanitária", mais o "terramôto" e "marmôto", os "cadávres" para aqui e os "cadávres" para ali...
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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