1. Nas seu comentário das segundas-feiras, na RTP-1, o advogado e deputado (PS) António Vitorino referiu-se à situação dos emigrantes portugueses expulsos no Canadá utilizando a expressão "casos de dramas humanitários".
1. Nas seu comentário das segundas-feiras, na RTP-1, o advogado e deputado (PS) António Vitorino referiu-se à situação dos emigrantes portugueses expulsos no Canadá utilizando a expressão "casos de dramas humanitários".
1. As palavras benigno e benévolo podem ser sinónimas em algumas situações, mas na generalidade têm empregos distintos.
No programa da RTP-1 "As Escolhas de Marcelo", a propósito da crítica feita ao Governo pelo líder do PSD, Luís Marques Mendes, considerando que este estava a retirar competências e poder à Polícia Judiciária, Marcelo Rebelo de Sousa comentou: "Eu acho que Marques Mendes tem ...
1. «Ariel Sharon acabou por seguir um processo de paz unilateral, à margem de quaisqueres negociações internacionais ou quaisqueres negociações com os palestinianos.»
[Miguel Sousa Tavares, "Jornal Nacional" TVI, 28 de Março p.p.]
O plural de qualque...
«Ronaldinho alertou que [Simão Sabrosa e Geovanni] se tratam de jogadores perigosos e muito rápidos». [in "24 Horas" de 28/03/2006]
A construção verbal tratar-se de, no sentido de «estar a falar-se de», só se utiliza no singular: «Trata-se de atletas empenhados», «trata-se de jogos difíceis». É o mesmo que dizer «estamos a falar de...», que se mantém in...
1. «"A Polícia Judiciária Militar confirmou que está a investigar outros casos relacionados com o comércio de armas. Por agora, não se confirmam que os inquéritos em curso estejam relacionados com a megaoperação da PSP desencadeada há três dias» [in "Jornal da Tarde", RTP-1, João Fernando Ramos, 26 de Março 2006].
«Não se confirma» é a construção correcta, pois trata-se de uma (...)
1. No programa "Bom Dia Portugal" da RTP-1, de 23 de Março p.p., numa reportagem sobre um navio inglês afundado ao largo de Faro, surgia a legenda «João Bispo - Imagens Camera Subaquático».
Câmara é a palavra portuguesa correcta do género masculino («o câmara») que designa actualmente o profissional cuja função é captar imagens através de uma máquina de filmar. No feminino («a câmara») designa...
Grafias erradas, frases mal construídas, redundâncias, incongruências, falhas de concordância ou de regência e erros de tradução proliferam no português escrito e falado, hoje em Portugal – é a síntese de um artigo do jornalista Francisco Belard, publicado no caderno "Actual" do semanário "Expresso" do dia 18 de Março de 2006, a propósito do livro Gente Famosa Continua a Dar Pontapés na Gramática – Manual de Erros e Correcções de Linguagem, de Lauro Portugal (Roma Editora, 2006).
O erro parece ter-se imposto, pois não há jornal nem jornalista - do audiovisual mas também da escrita, alguns, até, com responsabilidades acrescidas - que não tropecem no erro da "precaridade".
Como já aqui abordámos por diversas vezes o tema, o termo correcto é precariedade, visto ser um derivado de precário. Os substantivos abstractos da mesma família de adjectivos terminados ...
«No fim dos trabalhos do Congresso do PSD, os delegados não esperaram por ouvir os resultados das votações», referiu a repórter da RTP , na cobertura reunião magna do principal partido da oposição português, no domingo passado.
Pretendia dizer «não esperaram para ouvir». A confusão entre as duas preposições (por e para) deu-se porque o ve...
Numa peça sobre a imigração clandestina vinda de África para a Europa, emitida [numa noite destas] pelo "Jornal 2" da RTP-2, ouviu-se que esses clandestinos «dizem que arriscam a morte, porque é a única opção de sobrevivência.»
() Obviamente que ninguém arrisca a morte, mas… a vida. Por isso, deveria ter sido dito que "arriscam a vida", põem a vida em risco, confrontando-se, portanto, com a possibilidade de morrer. O que é posto em risco é a vida, não a morte.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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