Aberturas - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Aberturas
Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

É de forma trivial e chã que se sugere a natureza dinâmica do gosto e da vida. Justamente para não ficarmos «enjoados como uma pescada», esta actualização oferece, além dos destaques, um leque de tópicos variados:

— atestação de palavras: envolvência;

— neologismos: politecnicalização;

mesóclise e contracção de pronomes: enviar-to-ei;

— transliteração de nomes russos: Dassaieve;

— pronúncia de nomes bíblicos: Eliezer.

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Depois do debate sobre o Acordo Ortográfico no parlamento de Portugal, divulgamos os ecos desse acontecimento na comunicação social portuguesa. Sobre o mesmo assunto, damos acesso à polémica entre Vasco Graça Moura e Vital Moreira e incluímos uma crónica de Rui Tavares publicada no jornal Público.

2. A insatisfação espreita duas respostas desta actualização: não encontramos elementos que expliquem claramente a origem do apelido Fatel; e há verbos como aspirar, assistir, obedecer e visar, de comportamento sintáctico desconcertante. Apesar disso, a língua sabe manter a sua coerência: percebe-se assim que lactante não é o mesmo que lactente; e descobre-se que alvorecer e alvorada derivam de alvor.
Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Ana Martins reprova as "tropelias" ortográficas de certo discurso publicitário, a propósito de um jogo gráfico-semântico ("cênt.-se", a partir de «cêntimo» e «sente-se»). Também no Pelourinho, volta-se a lembrar que o pretérito imperfeito do indicativo do verbo entreter (= entre + ter) é «eu entretinha», «tu entretinhas», «ele entretinha», etc.

2. Nesta actualização, a tónica vai para a ortografia e para a atestação de palavras, mas avultam outros temas: o uso e o significado de sufixos (-ose, -ite, -mente) e a formação de diminutivos (livreco).

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
1. Recordamos que é neste dia, 7 de Abril, que o parlamento português debate o novo Acordo Ortográfico, organizando para o efeito uma Conferência Internacional Parlamentar.

2. «É preciso uma ortografia comum para uma política internacional unitária», afirma José António Pinto Ribeiro, o ministro da Cultura português. Internacionalmente, o novo Acordo Ortográfico pode constituir uma vantagem, mas propor o português, por exemplo, para língua oficial das Nações Unidas terá custos financeiros enormes. Fernando Venâncio alerta para outro tipo de consequências: o acordo pode reforçar o fechamento do vocalismo do português europeu.

3. Nas Lusofonias, divulgamos um texto que denuncia o perigo da adesão ao ‘Acordo de Londres para aplicação do artigo 65 da Convenção da Patente Europeia’, o qual prevê que se deixe de exigir a tradução para português das patentes em vigor em Portugal.

3. É melhor não esquecer: offshore não tem hífen; judeu pode ser adjectivo como judaico; as variedades também são linguísticas; os verbos recíprocos só se usam no plural (abraçamo-nos); vice- é principalmente usado como prefixo.

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Chegam notícias de que em Portugal, na próxima segunda-feira, 7 de Abril, a Assembleia da República vai promover uma conferência internacional e uma audição parlamentar para dinamizar o debate sobre o Acordo Ortográfico. Estarão presentes responsáveis do Instituto Internacional da Língua Portuguesa e das duas instituições que negociaram as bases científicas do acordo, a Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras. Realizar-se-á ainda um frente-a-frente entre Vasco Graça Moura e Carlos Reis. Até lá, para participantes e não-participantes na iniciativa do parlamento português, divulgamos um texto do nosso consultor D´Silvas Filho, sobre a aplicação do novo acordo.

2. Há alguma apreensão face ao impasse na questão da terminologia gramatical no ensino em Portugal — é o que se depreende do Correio recebido. Mas, a julgar pelo relatório Terminologia Linguística: revisão e consulta pública, a TLEBS (revista) prepara-se para entrar na sala de aula.

3. Domingo, 6 de Abril, a Antena 2 transmite o programa Páginas de Português, à volta das figuras de estilo.

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

 

 

1. As gralhas na imprensa portuguesa continuam a dar que falar, mas o Provedor dos Leitores do jornal Público está atento.

2. Alguns exemplos das questões deste dia:

— Concorda-se com pessoas, opiniões, decisões; o mesmo se diga acerca do verbo discordar.
— Como identificar um complemento directo? O pronome o dá pistas.
— A pronúncia europeia do português tem excepções que confirmam as regras.
— O comparativo de superioridade de bom é melhor, e o de ruim, mais ruim
Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

Donde vem o meu apelido? É esta uma questão frequente no Ciberdúvidas, a que só podemos dar tratamento linguístico, uma vez que não somos genealogistas. Neste dia, temos três perguntas sobre o assunto: além do nome Nassau, em destaque, interrogamo-nos sobre a etimologia de Maroubo e Caiolas. Além disso, abordamos, como sempre, outros tópicos claramente gramaticais: a controversa conjugação do verbo emergir; o género de palavras como omoplata; o plural de verbos substantivados («bater de asas»).

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. A criação de vocábulos é a tónica desta actualização. Propomos assim descobrir o significado de neologismos recentes: por exemplo,  "lomografia" e "lomofonia". Outras respostas disponíveis referem-se a temas da análise gramatical:  as orações subordinadas adverbiais e a indeterminação do sujeito.

2. A partir de termos como balcanização, vietnamização e cubanização, Ana Martins revela-nos como o aparecimento de novas palavras está longe de ser previsível.

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Em Portugal, os dias crescem, as andorinhas ainda regressam, e a Primavera confunde-se com o Verão, não só por causa do aquecimento global mas também por razões etimológicas. Maria Regina Rocha explica como na rubrica O nosso idioma.

2. E falando de eterno retorno, neste dia abordamos também tópicos recorrentes: as regências (verbos presidir e constar), a análise morfológica de palavras (por exemplo, comunicação) e o significado de provérbios.

 

 N.E. – (21/03/2017) Com as novas regras do Acordo Ortográfico de 1990*, tal como os nomes dos dias da semana e dos meses, os das estações do ano passaram a escrever-se com inicial minúscula. É o caso de primavera

Vide ponto 1 da Base XIX: Das Minúsculas e Maiúsculas

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Carlos Reis convida a pensar nas vantagens do Acordo Ortográfico. Mas Vasco Graça Moura  volta a argumentar contra, e Vasco Pulido Valente diz que não há argumentos que valham, porque a separação entre as variedades do português é um facto e o Acordo é inútil. É caso para dizer: «se um diz mata, o outro diz esfola».

2. O presidente de Moçambique, Armando Guebuza, parece separar a língua portuguesa da identidade nacional moçambicana. Há quem discorde desta posição.

3. Apelidos e topónimos: cruzam-se e perdem-se no tempo. Nesta actualização, desvendamos a origem dos nomes Alambra, Bordalo e Matreno. Finalmente, chamamos a atenção para o facto de a capital do Tibete ter grafia própria em português: Lassa.