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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. «Andando aos esses» por entre tópicos gramaticais, assinalamos o regresso a velhas questões, além das que se encontram em destaque:

— a forma dos nomes próprios: pode-se escrever "Edith"?

— a conjugação pronominal: «vós rides-vos»?

— o superlativo absoluto sintético: risonhíssimo está correcto?

2. Também às voltas com a promoção da língua portuguesa anda o Governo português: até final de Maio, o primeiro-ministro apresentará uma nova estratégia, levando assim à antecipação da Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que estava inicialmente prevista para Julho.

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1. Quando o sentido de certas palavras e expressões se impõe como "verdade", é tempo de as repensar e desmontar ideologias. Ana Martins põe-nos em guarda com o discurso "self-service".

2. Contra o Acordo Ortográfico, António Emiliano argumenta: «Não foram produzidos argumentos linguísticos sérios, baseados em dados fiáveis, para justificar os aspectos mais controversos da reforma, que ninguém quer e ninguém pediu (fora do ambiente rarefeito das academias, da diplomacia e de alguma "intelligentzia").»

3. Mau uso da palavra atentado e insistência na forma incorrecta "precaridade" são erros da comunicação social portuguesa que o Pelourinho aponta.


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1. Inabalável, Vasco Graça Moura volta a manifestar-se contra o novo Acordo Ortográfico: suprimir as "consoantes mudas" é provocar o caos de Babel na variedade europeia do português. D´Silvas Filho, por seu turno, prossegue na defesa do Acordo, mas aconselha ponderação e lembra que falta elaborar um Vocabulário Comum oficial para toda a lusofonia.

2. Entrementes, consulentes de Angola, do Brasil, de Espanha, de França e de Portugal  mostram que as dúvidas que têm são sobre uma mesma realidade — a língua portuguesa.

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1. «Produção de conteúdos em língua portuguesa» é o tema da publicação digital para a qual se convoca a apresentação de artigos (até 30 de Junho). Esta é uma iniciativa coordenada por investigadores da Universidade Nova de Lisboa e pela Cátedra UNESCO — Multilinguismo.

Apesar de o número de falantes do português no mundo ser significativo, a informação via digital em português é diminuta (7%). Se esta tendência não for invertida, o mundo lusófono estará cada vez mais dependente da informação veiculada noutras línguas.

2. Imaginemos o cenário extremo de a língua portuguesa vir a ser registada em oito grafias diferentes... É improvável, mas não é impossível — e pode ser um argumento contra a defesa da necessidade imperiosa de preservar, a todo o custo, a maneira de escrever praticada em Portugal. É este o ponto de partida do artigo do académico português Fernando Cristóvão no semanário Expresso.

3. Como o dia 1 de Maio é feriado, retomaremos as actualizações na próxima segunda-feira, 5 de Maio.

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1. Damos relevo neste dia à entrevista dada ao Expresso pela presidente do Instituto Camões, Simonetta Luz Afonso (na foto), que tem por tópico central a possibilidade de calcular o peso económico do português.

2. Saiba que o significado das palavras comporta intrinsecamente um certo tipo de graduabilidade.

3. Está agendado para os próximos dias 12, 13 e 14 de Maio o V Colóquio de Tradução, organizado pelo curso de Tradução e Interpretação da Universidade Lusófona.

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1. Na conferência de imprensa prévia à inauguração da exposição José Saramago – A Consistência dos Sonhos, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, o Nobel revelou: «Descobri, há pouco tempo, que a língua mais bonita do mundo é o português. Talvez por viver no estrangeiro, comecei a saborear as palavras e a reconhecer a sua beleza melódica.» Deixou também um recado a quem o estava a ouvir, vincando o dever da imprensa de assumir com seriedade a defesa da língua.

2. Está disponível, em linha, o Vocabulário Portuguez e Latino, do padre Raphael Bluteau (44 mil verbetes) — um projecto do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo.

3. Conheça o percurso das palavras precariedade, pagar e salário numa visita guiada por Maria Regina Rocha em O Nosso Idioma.

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1. Para quem não seguiu ou para quem quer rever, o Canal Parlamento (Portugal) disponibiliza o registo da Conferência Internacional/Audição Parlamentar sobre o novo Acordo Ortográfico, realizada no passado dia 7 de Abril, em Lisboa.

3. A RDP África transmite no próximo sábado, 26 de Abril, o programa Língua de Todos, desta feita dedicado ao insucesso escolar dos alunos de origem africana nas escolas portuguesas. No domingo, 27 de Abril, na Antena 2, é a vez do Páginas de Português, que retoma uma velha questão: existe uma língua brasileira?

4. O dia 25 de Abril é feriado em Portugal, e por isso não haverá a habitual actualização. Mas regressaremos já na segunda-feira, 28 de Abril. Entretanto, deixamos 21 novas respostas sobre tópicos que abrangem a pronúncia, a ortografia, o léxico, a semântica, a sintaxe e a morfologia.

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1. Na rubrica O Nosso Idioma, Ana Martins reflecte sobre uma das revelações de um inquérito realizado na Universidade de Aveiro: 20% dos inquiridos, de nacionalidade portuguesa, afirmaram que abandonariam a sua própria língua. Que se passa com a auto-estima dos falantes portugueses?

2. A identidade individual ou colectiva só se afirma quando é investida de alguma forma de poder. Por outro lado, o respeito entre as diversas línguas e culturas do globo é necessário à troca de informação e ao desenvolvimento. É neste contexto que chegam notícias da realização em Lisboa de uma reunião dos Três Espaços Linguísticos (3EL), uma rede que inclui, além da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), outras organizações dos mundos hispanófono e francófono.

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Em Portugal, foram homologadas as Orientações Programáticas de Português Língua não Materna para o ensino secundário. Da introdução deste documento, da autoria de Isabel Leiria, Ana Martins, Júlia Cordas, Margarida Mouta e Rosa Henriques, salientam-se as seguintes passagens:

«Portugal, país tradicionalmente de emigração, tem vindo a acolher, desde os anos 90, um número crescente de novos imigrantes. [...] A escola e os professores confrontam-se com a responsabilidade de acolher essa diversidade e de para ela preparar os cidadãos, reconhecendo o direito à identidade linguística e cultural.»



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1. Procurando de alguma forma aludir ao debate sobre o Acordo Ortográfico, apresentamos à esquerda um poema-processo do poeta e investigador brasileiro Moacy Cirne. Mas divulgamos também mais dois textos sobre este tema: Fernando Cristóvão desmonta duas falsas questões no discurso hostil à mudança; Inês Pedrosa não acredita que o Acordo «acorde alguma coisa».

 

2. Nas respostas deste dia, também se aborda o Acordo, mas outros assuntos são tratados. Destaca-se uma pergunta não propriamente gramatical: qual o critério para usarmos a palavra tarde por oposição à palavra noite? Muito depende de circunstâncias extralinguísticas, de natureza geográfica e cultural.