Ensino - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao ensino do português língua materna/língua estrangeira.
A atividade de escrita nas escolas e os desafios da IA
Aprender a ir além do ChatGPT que escreve um texto

«Os professores e professoras têm noção clara de que os alunos recorrem a chatbots como o ChatGPT para realizar atividades de escrita. Sabem também que a IA está a evoluir a uma rapidez incrível, pelo que é cada vez mais difícil comprovar que um texto foi escrito com a ajuda desta ferramenta ou mesmo integralmente feito por ela. Este facto tem claras implicações no desenvolvimento (ou na estagnação) das competências que se crê serem fundamentais para os alunos, pelo que não é viável continuar a planificar atividades letivas como se a IA não existisse.»

Reflexão da professora e linguista Carla Marques, que é também consultora permanente do Ciberdúvidas, sobre como integrar no ensino básico e secundário do impacto a Inteligência Artificial está a ter nas tarefas escolares. Texto publicado como editorial do n.º 22 (2025) do Boletim dos Sócios  da Associação de Professores de Português e aqui divulgado com a devida vénia.

Das fábulas e da evolução dos tempos
Novas versões de histórias antigas
Por Dora Gago

«Se a leitura, as histórias, a ficção são ensaios para a vida, onde podemos experimentar de tudo sem nos magoarmos, não haverá cada vez mais uma tendência para passar uma mensagem de facilidade que não corresponde de todo ao embate contra o muro áspero do real?»

Crónica da professora universitária e escritora Dora Gago a respeito das histórias tradicionais e das novas versões que lhes retiram a moral, transcrita, com a devida vénia, do Jornal do Algarve do dia 18 de janeiro de 2025.

Ensinar português a alunos do Indostão
A experiência de uma professora moçambicana em Lisboa

«Há quase 200 países no mundo e poucos são os que não estão representados em Portugal por migrantes» – refere-se na apresentação de A Distância que nos Aproxima (quinzenalmente, domingos depois das 13h00), um programa da estação de rádio TSF, que, lançado em 27 de outubro de 2014, preencheu o seu primeiro episódio com uma entrevista à moçambicana Percilda Sitole, que vive e trabalha em Lisboa, cidade onde ensina Português Língua de Acolhimento a imigrantes do Indostão.

 

Dos contos infantis à chama da leitura
Livros, abrir caminhos
Por Dora Gago

«[É preciso] ler, partilhar leituras, livros, abrir caminhos, para que o amanhã não se converta num reino de inteligência artificial (onde a natural jaz sete palmos abaixo de um ecrã)» – sustenta a escritora  e professora Dora Gago, encorajando o hábito da leitura. Texto publicado no jornal  digital Algarve Informativo, em 6 de dezembro de 2024 e aqui transcrito com a devida vénia.

Em busca das palavras perdidas
«A leitura como antídoto para os cretinos digitais»
Por Dora Gago

Em pleno século XXI — escreve neste artigo* a escritora e professora Dora Gago —, parece (aliás, notícias dos vários cantos do mundo indiciam-no) que o ser humano tende, mais do que nunca, para a barbárie, para um inusitado regresso à pré-história, a um tempo de grunhidos e guinchos, anterior a uma linguagem articulada. » 

 

Artigo publicado originalmente no Jornal de Letras de 18 de setembro a 1 de outubro de 2024. Mantém-se a ortografia de 1945, conforme o original.

Os desafios do ensino do português aos estudantes estrangeiros
Algumas das dificuldades esperadas para o ano letivo 2024/2025

Neste apontamento, a consultora Inês Gama apresenta alguns dos desafios para este novo ano letivo relativos ao ensino da língua portuguesa a estudantes estrangeiros.

O dilema do aluno brasileiro em Portugal
O que que pode ser feito no ensino?

«Penso que 10 encontros, com duas horas de duração cada um, ministrado por um professor/linguista brasileiro competente, verdadeiramente técnico e desprovido de enviesamento político-ideológico, sejam mais do que suficientes para tratar das questões pertinentes ao tema» – sustenta o gramático Fernando Pestana, ao propor a criação de um curso que capacite os professores portugueses para lidar com os alunos que têm o português do Brasil como variedade materna.

 

A representação sobre a língua portuguesa <br> e as práticas de escrita em Cabo Verde (III)
Um estudo de caso

Terceira  e última parte do trabalho dedicado à problemática do uso da língua portuguesa nas escolas cabo-verdianas e a representação que os estudantes têm do português, tópicos que dão matéria ao estudo da professora universitária Goreti Freire

A primeira parte deste trabalho encontra-se aqui e a segunda aqui.

Na imagem, cerimónia que assinalou a reabilitação da Escola Básica de Cova Figueira, no município de Santa Catarina do Fogo (mural do Ministério da Educação de Cabo Verde no Facebook, em 25/09/2018).

A representação sobre a língua portuguesa <br> e as práticas de escrita em Cabo Verde (II)
Um estudo de caso

Segunda parte do trabalho dedicado à problemática do uso da língua portuguesa nas escolas cabo-verdianas e a representação que os estudantes têm do português, tópicos que dão matéria ao estudo da professora universitária Goreti Freire

A primeira parte deste trabalho encontra-se aqui.

A representação sobre a língua portuguesa <br> e as práticas de escrita em Cabo Verde (I)
Um estudo de caso

A problemática do uso da língua portuguesa nas escolas cabo-verdianas e a representação que os estudantes têm do português dão matéria ao estudo da professora universitária Goreti Freire