Ensino - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao ensino do português língua materna/língua estrangeira.
Alguns dos desafios da sala de aula moderna
Entre o progresso e a pressão

Neste artigo de opinião, a consultora Inês Gama discute e analisa alguns dos desafios da sala de aula moderna, destacando o uso equilibrado da tecnologia, a gestão da diversidade estudantil e a promoção do bem-estar emocional.

Terminologia gramatical: Brasil x Portugal
As diferenças de duas nomenclaturas

«No site dt.dge.mec.pt, encontramos o Dicionário Terminológico, criado em 2008 para regular e uniformizar a terminologia linguística/gramatical no contexto educativo em Portugal — escolas, livros didáticos, exames. Já a nossa NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira), de 1959, apresenta uma terminologia diferente em alguns pontos da do outro lado do Atlântico, de modo que um aluno brasileiro que estuda no ensino básico em Portugal precisa se adaptar também a isso.»

O gramático brasileiro Fernando Pestana compara as nomenclaturas gramaticais que são seguidas no ensino não universitário em Portugal e no Brasil. 

A importância da disciplina de Português
Deverá a falta de professores de Português ser uma preocupação?

«A disciplina de Português é nuclear uma vez que desenvolve competências essenciais que são a base para a aprendizagem de todas as outras áreas do conhecimento», comenta a consultora Inês Gama neste pequeno apontamento sobre a importância da disciplina de Português, cuja falta de professores se repete no começo de cada ano letivo em Portugal.

«Vós regressareis em setembro?»
Sobre o pronome pessoal vós em português europeu contemporâneo

«Com que vitalidade regressará no próximo ano letivo a "pessoa perdida"  às escolas do país?» – pergunta a investigadora e linguista Marcela Faria (Faculdade de Letras do Porto), que, no começo do ano letivo de 2025/2026, propõe aos professores de Portugal o desafio de explorarem a extensão do uso de vós entre os jovens. Texto gentilmente cedido pela autora ao Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.

As principais dificuldades sentidas pelos estudantes do secundário na disciplina de Português
Problemas dos alunos identificados por professores de Português

A propósito de um artigo publicado no jornal Público, na edição de 15 de junho, sobre algumas das principais dificuldades dos estudantes do ensino secundário em Portugal na disciplina de Português, a consultora Inês Gama apresenta uma reflexão sobre alguns dos problemas destes alunos diagnosticados pelos professores ouvidos nesse artigo.

Desafios da língua portuguesa
O português do Brasil nas escolas de Portugal

«A Escola deve continuar a mostrar as diferenças entre as variedades do português, que confirmam a riqueza do nosso património linguístico, mas tem a obrigação de promover a capacitação do uso da língua portuguesa formal, cuidada» – sustenta a professora e escritora Ana Albuquerque na sequência de uma ação de formação orientada pelo gramático brasileiro Fernando Pestana, na qual se refeltiu os desafios colocados pela integração de alunos falantes do português do Brasil nas escolas dos ensinos básico e secundário em Portugal. Artigo de opinião publicado no jornal eletrónico Viseu Now, em 21 de maio de 2025, e aqui disponibilizado com a devida autorização.

 

Contra o orgulho de falar uma língua só
As vantagens de aprender uma segunda língua nas escolas

«No mundo contamos mais de 7000 línguas e dialectos e a 10000 palavras por língua cerca de 70 milhões de palavras por aprender, 70 milhões de maneiras de ver o mundo, 70 milhões de experiências e origens e outras tantas histórias e eu não peço senão a aprendizagem de uma segunda língua só» – declara o professor João André Costa, diretor de uma escola em Londres, numa crítica ao monolinguismo, propondo uma reflexão acerca das vantagens de falar, pelo menos, uma segunda língua. Apontamento publicado em 11 de maio de 2025 no mural que o autor mantém no Facebook, com o título original "O  orgulho de falar uma língua só", que surge aqui adaptado.

A atividade de escrita nas escolas e os desafios da IA
Aprender a ir além do ChatGPT que escreve um texto

«Os professores e professoras têm noção clara de que os alunos recorrem a chatbots como o ChatGPT para realizar atividades de escrita. Sabem também que a IA está a evoluir a uma rapidez incrível, pelo que é cada vez mais difícil comprovar que um texto foi escrito com a ajuda desta ferramenta ou mesmo integralmente feito por ela. Este facto tem claras implicações no desenvolvimento (ou na estagnação) das competências que se crê serem fundamentais para os alunos, pelo que não é viável continuar a planificar atividades letivas como se a IA não existisse.»

Reflexão da professora e linguista Carla Marques, que é também consultora permanente do Ciberdúvidas, sobre como integrar no ensino básico e secundário do impacto a Inteligência Artificial está a ter nas tarefas escolares. Texto publicado como editorial do n.º 22 (2025) do Boletim dos Sócios  da Associação de Professores de Português e aqui divulgado com a devida vénia.

Das fábulas e da evolução dos tempos
Novas versões de histórias antigas
Por Dora Gago

«Se a leitura, as histórias, a ficção são ensaios para a vida, onde podemos experimentar de tudo sem nos magoarmos, não haverá cada vez mais uma tendência para passar uma mensagem de facilidade que não corresponde de todo ao embate contra o muro áspero do real?»

Crónica da professora universitária e escritora Dora Gago a respeito das histórias tradicionais e das novas versões que lhes retiram a moral, transcrita, com a devida vénia, do Jornal do Algarve do dia 18 de janeiro de 2025.

Ensinar português a alunos do Indostão
A experiência de uma professora moçambicana em Lisboa

«Há quase 200 países no mundo e poucos são os que não estão representados em Portugal por migrantes» – refere-se na apresentação de A Distância que nos Aproxima (quinzenalmente, domingos depois das 13h00), um programa da estação de rádio TSF, que, lançado em 27 de outubro de 2014, preencheu o seu primeiro episódio com uma entrevista à moçambicana Percilda Sitole, que vive e trabalha em Lisboa, cidade onde ensina Português Língua de Acolhimento a imigrantes do Indostão.