Neste apontamento, a consultora Inês Gama apresenta alguns dos desafios para este novo ano letivo relativos ao ensino da língua portuguesa a estudantes estrangeiros.
«Penso que 10 encontros, com duas horas de duração cada um, ministrado por um professor/linguista brasileiro competente, verdadeiramente técnico e desprovido de enviesamento político-ideológico, sejam mais do que suficientes para tratar das questões pertinentes ao tema» – sustenta o gramático Fernando Pestana, ao propor a criação de um curso que capacite os professores portugueses para lidar com os alunos que têm o português do Brasil como variedade materna.
Terceira e última parte do trabalho dedicado à problemática do uso da língua portuguesa nas escolas cabo-verdianas e a representação que os estudantes têm do português, tópicos que dão matéria ao estudo da professora universitária Goreti Freire.
A primeira parte deste trabalho encontra-se aqui e a segunda aqui.
Na imagem, cerimónia que assinalou a reabilitação da Escola Básica de Cova Figueira, no município de Santa Catarina do Fogo (mural do Ministério da Educação de Cabo Verde no Facebook, em 25/09/2018).
Segunda parte do trabalho dedicado à problemática do uso da língua portuguesa nas escolas cabo-verdianas e a representação que os estudantes têm do português, tópicos que dão matéria ao estudo da professora universitária Goreti Freire.
A primeira parte deste trabalho encontra-se aqui.
A problemática do uso da língua portuguesa nas escolas cabo-verdianas e a representação que os estudantes têm do português dão matéria ao estudo da professora universitária Goreti Freire.
«Continua a ser fundamental começar por trabalhar a língua em situações funcionais, incidir mais sobre a oralidade numa primeira fase do que sobre a escrita e usar estes contextos como base para reflexão sobre os aspetos formais do português, tal como a dimensão sintática e semântica» – sublinha a professora universitária e escritora Ana Cristina Silva num artigo sobre a integração linguística de crianças de famílias imigrantes nas escolas de Portugal. Texto transcrito com a devida vénia do Diário de Notícias de 27 de maio de 2024.
«Por que razão, depois de 12 anos de escola, os nossos alunos não gostam de Português? Não sabem como escrever sobre um poema de Eugénio de Andrade ou de Sophia, hesitam e tropeçam na leitura em voz alta dum poema de Ruy Belo e não entendem o alcance crítico dum conto de Manuel da Fonseca nem o problema da identidade no conto George, de Maria Judite de Carvalho.»
Considerações do poeta, crítico literário e professor António Carlos Cortez, no Diário de Notícias em 27 de maio de 2024, a propósito da aproximação da época de exames finais do ensino secundário em Portugal e ao encontro do que escreveu a ensaísta Silvina Rodrigues Lopes.
«O professor de Português belisca o ensino, quando descarta (com atitudes discriminatórias) o uso costumeiro do seu aluno, aliás, faz perceber que o que usa não tem utilidade» – afirma o professor Adilson Fernando Santos, numa crítica a práticas e ideias feitas do ensino do Português em Angola. Artigo de opinião publicado em 10/05/2024 no jornal angolano O País, escrito segundo a a norma ortográfica de 1945.
«No presente artigo, incide-se em quatro outros aspectos que condicionam negativamente a aprendizagem dos nossos alunos: a escala de classificação de níveis de 1 a 5 no Ensino Básico; o número de alunos por turma; a duração de cada tempo lectivo; o número de tempos lectivos semanais» – assinala a professora Maria Regina Rocha (Escola Secundária José Falcão e Escola Superior de Educação de Coimbra), neste segundo artigo de opinião publicado no jornal Observador, em 28 de abril de 2024, e aqui transcrito com a devida vénia.
Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945 e no guimento de um anterior sobre o mesmo assunto.
«A ideia de que se tratou de uma revolução “quase sem derramamento de sangue” retira de cena os mortos e feridos em 13 anos de guerra em África e perseguição e tortura de antifascistas.»
Artigo de opinião da socióloga Cristina Roldão, professora na Escola Superior de Educação-Instituto Politécnico de Setúbal, a respeito da ocultação das vítimas africanas na narrativa que, em Portugal, os manuais de História dos ensinos básico e secundário fazem da guerra colonial portuguesa (1961-1974). Texto transcrito com a devida vénia da edição de 25 de abril de 2024 do jornal Público.
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