Ensino - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao ensino do português língua materna/língua estrangeira.
Das fábulas e da evolução dos tempos
Novas versões de histórias antigas
Por Dora Gago

«Se a leitura, as histórias, a ficção são ensaios para a vida, onde podemos experimentar de tudo sem nos magoarmos, não haverá cada vez mais uma tendência para passar uma mensagem de facilidade que não corresponde de todo ao embate contra o muro áspero do real?»

Crónica da professora universitária e escritora Dora Gago a respeito das histórias tradicionais e das novas versões que lhes retiram a moral, transcrita, com a devida vénia, do Jornal do Algarve do dia 18 de janeiro de 2025.

O dilema do aluno brasileiro em Portugal
O que que pode ser feito no ensino?

«Penso que 10 encontros, com duas horas de duração cada um, ministrado por um professor/linguista brasileiro competente, verdadeiramente técnico e desprovido de enviesamento político-ideológico, sejam mais do que suficientes para tratar das questões pertinentes ao tema» – sustenta o gramático Fernando Pestana, ao propor a criação de um curso que capacite os professores portugueses para lidar com os alunos que têm o português do Brasil como variedade materna.

 

A Educação em Portugal
Quatro aspectos que prejudicam a aprendizagem dos alunos

«No presente artigo, incide-se em quatro outros aspectos que condicionam negativamente a aprendizagem dos nossos alunos: a escala de classificação de níveis de 1 a 5 no Ensino Básico; o número de alunos por turma; a duração de cada tempo lectivo; o número de tempos lectivos semanais» – assinala a professora Maria Regina Rocha (Escola Secundária José Falcão e Escola Superior de Educação de Coimbra), neste  segundo artigo de opinião publicado no jornal Observador, em 28 de abril de 2024, e aqui transcrito com a devida vénia. 

Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945 e no guimento de um anterior sobre o mesmo assunto.

A falta de qualidade da aprendizagem dos alunos
Que soluções?

«[A] taxa de transição de 97% dos alunos do Ensino Básico [...] não responsabiliza nem alunos, nem pais, nem professores e compromete negativamente a aprendizagem, sobretudo a dos alunos com mais fragilidades.» – sustenta a professora Maria Regina Rocha (Escola Secundária José Falcão e Escola Superior de Educação de Coimbra), criticando a situação do Ensino Básico em Portugal e propondo duas soluções, neste artigo de opinião publicado no jornal Observador, em 24 de abril de 2024, e aqui transcrito com a devida vénia. 

Texto escrito segundo  a norma ortográfica de 1945.

«Felizmente que ele chegou»: como classificar <i>que</i>?
Três perspetivas em diálogo

A divulgação, no Facebook, de um apontamento dedicado à análise da frase «felizmente que ele chegou» e colocado em linha no Ciberdúvidas em 21 de novembro de 2023 suscitou dúvidas e motivou debate. Como classificar a palavra que, que figura na referida frase? É uma conjunção subordinativa completiva, como se afirma no apontamento, ou é uma partícula expletiva, para um termo da gramática tradicional?

 

A classificação de <i>que</i> em «felizmente que ele chegou» III
A perspetiva do ensino não universitário em Portugal

A divulgação do apontamento intitulado «Felizmente que ele chegou» (21/11/2023) suscitou ainda o comentário da consultora Brígida Trindade, que é também professora do ensino básico e secundário em Portugal.

A classificação de <i>que</i> em «felizmente que ele chegou» II
A perspetiva da Gramática do Português

A linguista Carla Marques, consultora permanente do Ciberdúvidas, responde ao gramático brasileiro Fernando Pestana sobre a classificação que é possível fazer da palavra que na frase «felizmente que ele chegou».

Sr. ministro, sem professores não há ministros!
Princípios que «deviam vir de cima»

«No dia em que já não houver professores, em que todos decidirem ir embora, talvez o sr. ministro [da EducaçãoJoão Costa] ou os que vierem se recordem destas palavras: os professores são a base da sociedade» – escreve neste artigo do jornal Público a professora Lúcia Vaz Pedro.

* in jornal Público de 20 de dezembro de 2022.

Na educação, o exemplo vem de cima, sim!
Não deve um professor mandar calar um aluno?

«Um professor deve ensinar. Fá-lo-á muito melhor, quando os alunos permitem que ele o faça. Para isso acontecer, os pais, os irmãos mais velhos, a família deve dar-lhes o exemplo, pois o exemplo vem de cima.»

Artigo de opinião de Lúcia Vaz Pedro, professora de Português e Francês no ensino secundário, incluído no Público em 4 de abril de 2022, a propósito de um outro artigo saído no mesmo jornal, em 31 de março de 2022, da autoria de Ana Stilwell e Isabel Stilwell, no qual se sustenta que os professores não deviam mandar calar os alunos e a boa-educação é atribuição das escolas – "à [sua] cultura de empresa".

Quem deve leccionar Português? Um contributo
Para não o transformar numa disciplina onde vale tudo

Em Portugal, os professores de Francês, Inglês, Alemão e Espanhol vão poder dar aulas de Português no 3.º ciclo e ensino secundário, nos casos em que ainda existam alunos sem aulas nesta disciplina, conforme resolução que a Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) tornou pública em 14/01/2020. A Associação de Professores de Português considerou que «à partida, não é uma má decisão», mas entre os atuais docentes da disciplina há vozes discordantes. É o caso de António Carlos Cortez, poeta, crítico literário e professor, que toma posição no artigo de opinião que a seguir se transcreve, publico no jornal Público em 22/01/2020.