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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

Durante a visita oficial a Portugal de Dilma Rousseff, presidente da República Federativa do Brasil, foi reiterada a importância da adoção do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (AOLP) em todos os Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) de modo a reforçar a internacionalização da língua portuguesa. Nesse sentido, foi reafirmada a entrada obrigatória do AOLP nos dois países em 2015, esgotado então o atual período de transição. No encontro entre a chefe de Estado brasileira e o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, ambos se «congratularam» ainda com a elaboração dos Vocabulários Ortográficos Nacionais e, com base nestes, do tão importante Vocabulário Ortográfico Comum — trabalhos que decorrem no âmbito do Instituto Internacional da Língua Portuguesa. A propósito ainda da visita de Dilma Rousseff a Lisboa, aproveitamos a oportunidade para recordar a querela do feminino da palavra presidente: a presidente ou a presidenta (como passou a ser oficialmente usado no Brasil, conforme decisão da própria Dilma Roussef)?

 

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Se os antónimos têm significados opostos, seria de supor que nunca se confundissem. Pois não é assim, e tal como acontece com o francês, onde o verbo correspondente (apprendre) ao português aprender pode significar «ensinar», ou com a palavra empréstimo, que tanto é o que se emprestou como o que se pediu emprestado, também sucede a trazer aparecer no lugar de levar no português falado em Angola. É este o tema abordado por Edno Pimentel num artigo originalmente publicado na Nova Gazeta de Luanda (6/6/2013) e disponível em O Nosso Idioma. Na mesma rubrica, vale ainda a pena reler a nova crónica do jornalista Wilton Fonseca, a propósito de como as épocas e as sociedades condicionam o uso de certos conjuntos de palavras ou campos lexicais (artigo original publicado no jornal i).

No consultório, discute-se o comportamento sintático dos verbos dicendi ou declarativos (dizer, declarar, referir, etc.), propõe-se um gentílico para designar os naturais ou residentes da localidade de Novais (Vila Nova de Famalicão, Portugal) e contam-se os hífenes da palavra estado-maior-general. E, no Correio, pergunta-se: «Será que já não há remédio para o "metriológico" e para a "metriologia"?»

Entretanto, porque 10 de junho é feriado em Portugal, as atualizações regressam terça-feira, dia 11. Como sempre, todos os conteúdos aqui em linha estão acessíveis pelo Facebook e por uma aplicação para smartphones (com apoio da Fundação Vodafone).

 

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No programa Língua de Todos de sexta-feira, 7 de junho (às 13h15* na RDP África; com repetição ao sábado, depois do noticiário das 9h00*), é convidada a professora Margarita Correia, autora, entre outras obras sobre a língua portuguesa, do livro Os Dicionários Portugueses, para falar justamente sobre os muitos dicionários que temos e a sua vária índole (generalistas, de sinónimos, de verbos, de neologismos). Quanto ao Páginas Português, na Antena 2, a sua emissão de domingo, 9 de junho, às 17h00*, centra-se em Cabo Verde, onde políticos, agentes culturais e especialistas discutem a adoção plena do seu idioma (ler a propósito "Língua esvoaçante" de Odete Semedo, acerca da relação do português com um outro crioulo, o da Guiné-Bissau) Outro tema: o chamado Manifesto Queerográfico. Dele nos falará a linguista Maria Antónia Coutinho. E, de 2.ª a 6.ª-feira, às 14h40*, prosseguem na Antena 1 as emissões da rubrica Jogo da Língua, onde Sandra Duarte Tavares, docente de Língua Portuguesa no Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC) e consultora do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, testa os conhecimentos gramaticais dos ouvintes.

* Hora oficial de Portugal continental

 

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

Em prol da igualdade de géneros, um grupo de estudantes universitários elaborou uma proposta queer de revisão da ortografia portuguesa. Pautada pela irreverência e contra aquilo que os signatários consideram um «instrumento de dominação social», este «compromisso brincalhão», denominado deste modo pelos seus autores, propõe, entre outros aspetos, o uso de palavras como «tod*s» e «velh@s» no sentido de garantir a igualdade de tratamento. A viabilização desta proposta é questionada por diversos especialistas.

 

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A tradição popular muitas vezes explica os nomes geográficos com lendas repletas de heróis míticos ou seres fantásticos. Outros nomes há, contudo, que surgem quase sem história em placas toponímicas à beira do caminho. Por isso, neste dia, uma das novas respostas propõe desvendar a origem do topónimo português Chães, identificativo de algumas localidades dispersas por Portugal. Ainda no consultório, ficam em linha mais uma questão sobre sintaxe, mais concretamente sobre um adjunto adverbial, e outra sobre o uso do adjetivo enxuto. O acesso a estas respostas e aos demais artigos é igualmente possível pelo Facebook e pela aplicação para smartphones (com o apoio da Fundação Vodafone).

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Na atualização do consultório, recordam-se uma vez mais as funções sintáticas de tudo; o uso da palavra time como sinónimo de equipa na variante brasileira do português; o significado do adjetivo participial amolegado e a origem etimológica dos verbos amolegaramolgar.

Estes e outros conteúdos encontram-se disponíveis também no Facebook e na aplicação para smartphones, com o apoio da Fundação Vodafone.

 

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A norma, o erro e a variação linguística continuam aqui em foco. Edno Pimentel dedica uma crónica à forma incorreta "inreval", deturpação coloquial angolana de rival (artigo original publicado no jornal Nova Gazeta). No consultório, discutem-se os juízos normativos que a pronúncia lisboeta de rio pode motivar, além de se esclarecerem outras dúvidas: os verbos associáveis ao substantivo missa; mais um caso de se inerente («declarar-se a alguém»); o uso do advérbio logo; e a diferença entre divisão silábica e translineação (acesso a todos estes conteúdos também pelo Facebook e por uma aplicação para smartphones, com o apoio da Fundação Vodafone).

 

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No programa Língua de Todos de sexta-feira, 31 de maio, às 13h15* na RDP África (com repetição ao sábado, depois do noticiário das 9h00*), conversa-se com o escritor moçambicano Mia Couto, distinguido com o Prémio Camões 2013. Oportunidade para recordar, na locução de Vítor Nobre, o texto que escreveu especialmente para o Ciberdúvidas, em 1997,

Perguntas à língua portuguesa.

Na emissão do Páginas de Português de domingo, 2 de junho, às 17h00* na Antena 2, a propósito de um estudo recente da União Internacional de Telecomunicações, no qual se refere a língua portuguesa como o quinto idioma mais utilizado na Internet, entrevista-se o professor António Branco, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que aborda ainda os conceitos de fala e linguagem natural.

Finalmente, na rubrica Jogo da Língua, transmitida na Antena 1, de 2.ª a 6.ª-feira, às 14h40*, Sandra Duarte Tavares, docente de Língua Portuguesa no Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC) e consultora do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, testa os nossos conhecimentos de português.

* Hora oficial de Portugal continental.

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Qual o lugar da língua portuguesa naquela que há quarenta anos foi «a segunda maior cidade portuguesa»? Na Sorbonne, em Paris, nos dias 28 e 29 de maio, discute-se o lugar da língua portuguesa no panorama internacional a propósito do Congresso de Língua e Culturas Lusófonas no Mundo promovido pelo Instituto do Mundo Anglófono da Sorbonne e pela sede da UNESCO, co-organizadora do encontro. Desmistificar a língua portuguesa como uma língua de imigração e compreender o seu valor económico na atual conjuntura económica são dois dos temas abordados no debate organizado pela prestigiada universidade francesa, onde presentemente o português é a terceira língua estrangeira mais estudada, logo a seguir ao inglês e ao espanhol.

 

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Também o Ciberdúvidas saúda a decisão de atribuir o Prémio Camões de 2013 ao escritor moçambicano Mia Couto, principalmente quando grande parte da sua popularidade se deve reconhecidamente à explosão de criatividade contida nas palavras que inventa e recria, revitalizando a nossa língua comum. Impõe-se, portanto, uma chamada de atenção para três das perguntas que a sua obra já suscitou aos consulentes do Ciberdúvidas: Palavras de um conto de Mia Couto; O significado de desmoçar (Mia Couto); "Distraiçoeiras", segundo Mia Couto. E (re)leiam-se textos deste escritor, disponíveis na rubrica Antologia: Perguntas à língua Portuguesa (este escrito especialmente para o Ciberdúvidas); Língua portuguesa, cartão de identidade dos moçambicanos; Escrita, língua portuguesa e poder em Moçambique. Finalmente, oiça-se o próprio Mia Couto sobre o livro A Confissão da Leoa, na emissão de 11/5/2013 do programa de rádio "À volta dos Livros" (Antena 1) – aqui – e num apontamento em vídeo (PublishNewsTV), a seguir:

Três novas perguntas no consultório: o que significa avozeiro? Não será impropriedade vocabular usar extinto em lugar de falecido? Está correta a sequência «uma arma posicionada às costas»? As respostas podem também ser consultadas pelo Facebook e por uma aplicação para smartphones (com o apoio da Fundação Vodafone).