O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Quando o sentido tradicional de <i>moderado</i><br> deixa de o ser
O valor semântico no contexto das políticas de habitação

A propósito da substituição, por parte do governo português, do termo «renda acessível» por «renda moderada», a consultora Inês Gama, neste apontamento, analisa o valor semântico e discursivo do adjetivo moderado. Neste texto, é explorado a sua etimologia, o uso comum em português e a dissonância entre o significado tradicional e a aplicação política recente. 

«Tenho uma gaveta, não sei que lhe faça <br>nem sei que lhe meta»
Significado do provérbio

A professora Carla Marques aborda, no desafio semanal, o  significado do provérbio «Tenho uma gaveta, não sei que lhe faça nem sei que lhe meta». 

(Rubrica divulgada no programa Páginas de Português, na Antena 2de 28/09/2025)

Os verbos auxiliares na perspetiva <br>das gramáticas brasileiras
Critérios para uma lista

Como identificar um verbo auxiliar? E, para essa identificação, que critérios se aplicam nas gramáticas elaboradas no Brasil? Um apontamento do gramático brasileiro Fernando Pestana.

Quando o português e o inglês dizem o mesmo de forma diferente
Expressões idiomáticas portuguesas com equivalente na língua inglesa

Nesta reflexão, a consultora Inês Gama aborda algumas expressões idiomáticas portuguesas com equivalência em inglês e que, apesar das diferenças formais, partilham significados semelhantes. A autora analisa metáforas culturais distintas, casos de correspondência direta e o valor simbólico dessas expressões. 

«Ah, fadista!»
O elogio da atuação

Como se escreve a palavra inicial da expressão «ah, fadista»? A professora Carla Marques responde a esta questão no desafio semanal divulgado no programa Páginas de Português, na Antena 2de 28/09/2025.

“OK”, o “mata-conversa”
Comunicação passivo-agressiva e conflito intergeracional

«Quem quiser ser cruel numa troca de mensagens não precisa de ser eloquente no insulto ou de vetar alguém a um silêncio ostracizante. Escreva “OK” e será o mais requintado passivo-agressivo dos comunicadores. Aprenda.»

Crónica do jornista Luís Pedro Nunes, que, partindo do uso de OK como forma de esquivar o desenvolvimento de uma conversa, dá conta dos conflitos entre gerações gerados pela comunicação escrita por telemóvel. Texto publicado no semanário Expresso em 21/08/2025 e aqui apresentado com a devida vénia.

O <i>keffiyeh</i>, o <i>cofió</i>, a <i>coifa</i>...
Nomes para cabeças cobertas

Um apontamento do consultor João Nogueira da Costa, que o publicou no Facebook em 12/07/2025 e gentilmente o partilha nesta página.

A vereadora que se desdemitiu
Sobre a formação do verbo desdemitir

Em referência a um episódio insólito em Coimbra, em que uma vereadora anunciou a demissão e depois voltou atrás, surgiu o verbo desdemitir. Formado pelo prefixo des- e o verbo demitir, sugere a anulação do ato de demitir. Estará o mesmo bem formado? A esta pergunta responde a consultora Sara Mourato, num texto acerca da formação de verbos que, não sendo recorrentes, exprimem a ideia de separação, afastamento, ablação, ação contrária, de cima para baixo, intensidade ou reforço. 

«Desculpa lá!»
Uma construção coloquial

A construção «Desculpa lá!» é aceitável? A professora Carla Marques responde a esta questão no desafio semanal divulgado no programa Páginas de Português, na Antena 2de 21/09/2025.

«Vai despedir a mãe»
Quando um verbo perde a regência

«Há verbos que exigem uma preposição para o ligar ao seu complemento, conforme acabámos de ver com o verbo ir. No entanto, há aqueles que a dispensam («ouvi vozes»). A presença ou não de uma preposição a seguir a um verbo pode alterar o sentido de uma frase.»

Apontamento do linguista e professor Tomás Calomba (Universidade de Luanda/IPGEST) a respeito do uso de despedir sem regência, que leva a dizer «despedir a mãe» em vez de «despedir-se da mãe». Texto gentilmente cedido pelo autor ao Ciberdúvidas e transcrito mantendo a ortografia vigente em Angola, ao abrigo da norma ortográfica de 1945.