As preposições têm subtilezas de que nem sempre os próprios falantes nativos se dão conta. Por exemplo, «acabar um quadro» não é certamente o mesmo que «acabar com um quadro», porque, no primeiro caso, se diz que se finaliza um trabalho, enquanto no segundo o resultado é a pura destruição desse objeto. Também nem sempre é fácil destrinçar certas palavras que têm afinidade morfológica e semântica; por isso, pergunta-se no consultório: planeamento é o mesmo que planificação? E será correto usar a expressão «em antes de» no lugar de «antes de»? Estas novas respostas e todas as demais em arquivo estão, como habitualmente, acessíveis pelo Facebook e por uma aplicação para smartphones (com o apoio da Fundação Vodafone).
Na rubrica Acordo Ortográfico, inclui-se o relatório da Audição Parlamentar N.º 9-GT-AAAO-XII de 23 de maio de 2013 que o Grupo de Trabalho para acompanhamento da aplicação do Acordo Ortográfico promoveu na Assembleia da República e na qual interveio José António Pinto Ribeiro, ex-ministro da Cultura de Portugal (entre 2008 e 2009). De realçar que Pinto Ribeiro continua a defender a criação, no país, de uma academia da língua portuguesa, mantendo assim o conteúdo de declarações proferidas em meados de 2009, quando ainda era membro do XVII Governo Constitucional de Portugal.
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