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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Durante o estudo de Os Lusíadas na sala de aula, é inevitável o encontro com as figuras de estilo. Muitas remetem para uma visão do mundo povoada de referências à Antiguidade Clássica, dificultando a compreensão do texto. Por isso, espreitemos, com Ana Martins, como a comunicação social portuguesa do século XXI se apropria de um velho artifício de linguagem, a antonomásia, para chutar êxitos e soltar feras.

2. Além dos tópicos em destaque, esta actualização dá relevo à toponímia, a propósito da vila de Mesão Frio (Portugal), ao léxico, a respeito do feminino de periquito, e à semântica histórica, procurando datar o valor causal de «posto que».

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Falar e escrever são processos que implicam juízos e opções, como mostram as respostas deste dia. Eis alguns exemplos:

Posso dizer adequo, ou apenas adequamos e adequais? As opiniões dividem-se, e dicionários recentes apresentam a flexão completa de adequar.

O «"estado-da-arte" constitui um avanço»? Obviamente... mas o melhor é ter cuidado com estrangeirismos e redundâncias.

«O número de respostas que chegou...» ou «o número de respostas que chegaram...»? Ambas as sequências estão certas, porque tudo depende da interpretação do pronome que.

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1. O Prémio Crónica João Carreira Bom, iniciativa da Sociedade da Língua Portuguesa e do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, patrocinado pela Fundação Vodafone, contemplou  neste ano o trabalho de João Bénard da Costa. Actualmente director da Cinemateca Portuguesa, o percurso de Bénard da Costa estende-se ao longo de 50 anos, desde a revista O Tempo e o Modo até às crónicas que semanalmente assina no jornal Público. O júri, constituído, entre outros, pelos escritores Urbano Tavares Rodrigues e Fernando Dacosta, foi presidido por Elsa Rodrigues dos Santos, presidente da Sociedade da Língua Portuguesa.

Ler:

apassivante.

3. Uma chamada de atenção para o programa Língua de Todos, a transmitir no sábado, dia 1 de Março, depois das 9h10 (hora de Portugal), na RDP-África: nele se abordarão as regras do hífen na língua portuguesa e o conceito de pronúncia-padrão.

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1. Decorre de 27 a 29 de Fevereiro a 18.ª edição do Expolíngua Portugal — Salão Português de Línguas e Cultura, fórum dedicado ao ensino e à aprendizagem das línguas. Neste ano, o convidado de honra é o espanhol, havendo, como sempre, espaços de divulgação e debate para outros idiomas estrangeiros e para o português.

2. Ainda no âmbito da Expolíngua Portugal de 2008, a Associação Portuguesa de Tradutores organiza em 28 de Fevereiro, às 15 horas, uma mesa-redonda cujo tema é o novo Acordo Ortográfico. Nela participam os professores universitários João Malaca Casteleiro e Fernando Cristóvão, o secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o embaixador Luís Fonseca e o escritor e jornalista José Jorge Letria.

3. Além dos tópicos abordados nas respostas em destaque, falamos de verbos modais, do prefixo para- e de como o plural não expande uma família de palavras.

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Que é como quem diz «procurar esclarecer evitando erros»: é este, como sempre, o nosso propósito.

Saiba, por isso, que:

— o uso não aceita todos os aumentativos e superlativos sintéticos que é possível formar;

— o aspecto é inerente aos verbos, mas também é marcado por outros meios linguísticos;

— em Portugal, nos ensinos básico e secundário, a terminologia gramatical continua a causar perplexidade.

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Como a história e as regras de uma língua nem sempre estão à frente do nariz, propomos nesta actualização:

— compreender melhor a colocação dos pronomes átonos nas orações de infinitivo;

— descobrir a evolução semântica de calmeirão;

— distinguir voz verbal de papel semântico;

— falar de variação, a propósito de... falar;

— e procurar uma alternativa ao galicismo "tranche".

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1. Divulgamos, neste dia, o lançamento de um livro de consulta de emergência sobre os casos mais correntes de hesitação nas formas de escrita e pronúncia do português, da autoria das nossas consultoras Sara Leite e Sandra Tavares.

2. Em Controvérsias, reproduzimos uma reflexão sobre o comportamento dos vários intervenientes na tomada de decisão sobre o futuro do Acordo Ortográfico.

3. Do total de 20 respostas publicadas no Consultório, relevamos as dedicadas ao léxico e aos tempos e modos verbais em diferentes construções sintácticas.


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1. Pusemos em linha neste dia mais uma análise do texto do Acordo Ortográfico, pelo nosso consultor D´Silvas Filho.

2. No consultório, o destaque vai também para a atestação de palavras, na sua forma e sentido. Será que as palavras bogomilo, desmate e reflectivo existem? E, se existem, o que significam?

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1. Celebra-se hoje o Dia Internacional da Língua Materna. A data foi instituída em 1999 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

«Os idiomas são importantes!» é o slogan da campanha que se estenderá até Dezembro.

Por cá, a data é assinalada com a realização do Seminário sobre Ensino Bilingue e Línguas Maternas (ILTEC).

2. A TV Galiza produziu e apresentou em Lisboa Terras de Acolá, uma série documental em 13 episódios, consagrada à descrição da realidade dos países lusófonos: língua, costumes e gentes. A exibição desta série pela RTP está prevista para Março.

Ler também:

TV Galiza produz série sobre lusofonia

RTP coopera com TV Galiza na área da ficção e documentário

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Há uma frase feita, frequentemente usada no meio académico, muito útil a quem estuda e investiga: «A nossa ignorância é infinita.»

É de admitir que o serviço de um consultório linguístico se pode extinguir por se chegar a um ponto em que as dúvidas se desvanecem por completo?

Tal nunca acontecerá: sobre uma resposta pode sempre recair outra pergunta: «E porque é que...? E como é que...?»

Por exemplo:

— e... que factores conduziram a que ronha — doença parecida à sarna — passasse a significar astúcia?
— e... como é que palavras com a mesma forma de base podem ter significados tão díspares?
— e... são só os plebeus que usam plebleísmos?