António Carlos Cortez - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
António Carlos Cortez
António Carlos Cortez
7K

Poeta, ensaísta e crítico literário português.

 
Textos publicados pelo autor
Um país ao espelho: o exame de Português hoje
Sobre leitura e escrita no final do Ensino Secundário em Portugal

«Falta, na formação dos professores [...] uma sólida didáctica da literatura e da língua» – sustenta o professor, poeta e crítico literário António Carlos Cortez neste artigo de opinião que tem por tema o exame final de Português para conclusão do Ensino Secundário em Portugal. Texto publicado  em 22 de junho de 2025 no Diário de Notícias e transcrito com a devida vénia, mantendo a ortografia de 1945, seguida pelo autor.

Fausto: o músico no poeta
(Ou um contributo para a educação dos portugueses)

«É que, dos bancos das escolas aos bancos das universidades, das esplanadas da pátria aos universitários praxistas que ululam selvaticamente nas ruas das cidades e se rebolam nos jardins desta ou daquela alameda, dos jotinhas futuros vampiros da política aos aspirantes a milionários (é o dinheiro o único fito deste nosso tempo português), perguntemos: quem hoje, entre os 15 e os 35 anos ouviu Fausto?» – interroga-se o professor, poeta e ensaísta António Carlos Cortez acerca da importância que o legado do cantautor português Fausto (1949-2024) pode ter no plano da educação dos jovens.  Texto transcrito com a devida vénia da coluna "Direto à Leitura", do Diário de Notícias de 6 de julho de 2024- Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945

 

A importância da literatura <br>e a época dos e(n)xames nacionais
Reflexões sobre o ensino e um ensaio de Silvina Rodrigues Lopes

«Por que razão, depois de 12 anos de escola, os nossos alunos não gostam de Português? Não sabem como escrever sobre um poema de Eugénio de Andrade ou de Sophia, hesitam e tropeçam na leitura em voz alta dum poema de Ruy Belo e não entendem o alcance crítico dum conto de Manuel da Fonseca nem o problema da identidade no conto George, de Maria Judite de Carvalho.»

Considerações do poeta, crítico literário e professor  António Carlos Cortez, no Diário de Notícias em 27 de maio de 2024, a propósito da aproximação da época de exames finais do ensino secundário em Portugal e ao encontro do que escreveu a ensaísta Silvina Rodrigues Lopes

 

Um Fernando Pessoa, um Agostinho da Silva
Uma leitura da obra pessoana

«Agostinho da Silva [1906-1994] pertencia a outra estirpe de intelectuais: esses bem próximos da vida concreta das pessoas e que, na polis, dando a ler o seu Fernando Pessoa, compreendeu algo de simples e verdadeiro: a sociedade que criámos fez de nós exércitos prontos para a guerra: a guerra da competição, a guerra da economia que mata, a guerra do lucro e do dinheiro, da fama e da vida adulta.»

Reflexões do escritor, ensaísta e professor português António Carlos Cortez sobre o livro Um Fernando Pessoa, de Agostinho da Silva, na coluna "Direto à Leitura" do Diário de Notícias em 9 de março de 2024. Mantém-se a ortografia de 1945, seguida pelo autor.

 

O digital no ensino
Uma fábrica de cretinos

«Não, o digital não é a solução! A solução é o regresso ao livro e à cultura. Pois bem, para que tal aconteça, quem ensina precisa de ter três condições fundamentais (as condições do investigador), sem as quais a Escola e a Universidade não existem: dinheiro, tempo e habitação.» Assim se refere criticamente o professor, poeta e crítico literário António Carlos Cortez à presença das tecnologias da informação e dos recursos digitais no sistema de ensino, em artigo de opinião publicado no Diário de Notícias em 16 de abril de 2023.