Uma nova publicação destina ao ensino do português língua estrangeira, desenvolvido do ponto de vista das metodologias e das estratégias concretas é a proposta de O ensino do português como língua não materna: metodologias, estratégias e abordagens de sucesso, da Editora Dialogarts, coordenado por Paulo Osório e Luís Gonçalves.
Um livro de Teresa Moure, escritora e professora na Universidade de Santiago de Compostela, que constitui uma crítica das consequências dos excessos técnicos e fabris do mundo contemporâneo na comunicação e expressão humanas. Dando vários exemplos de línguas e dialetos com o futuro ameaçado, como é o caso do galego, a autora defende uma ciência da linguagem mais interventiva e menos indiferente à crise ambiental que se repercute nas sociedades pela perda de diversidade linguística e pela uniformização do pensamento.
Da autoria do tradutor e professor universitário Marco Neves, um livro que abre caminhos de (re)aproximação dos portugueses à língua e cultura galegas.
Terceiro livro da jornalista Andreia Vale, centrando-se na história e na origem de palavras e expressões mais divertidas e, por isso, popularizadas na linguagem na linguagem informal dos portugueses. Tais como «borboto»,«fornicoques, «pôr-se na alheta» ou «boa como milho».
Um livro destinado a estudantes de Português Língua Estrangeira (PLE) de nível de proficiência B1 do Quadro Europeu Comum de Referência (QECR), que reúne sete contos originais da autoria de Ana Sousa Martins e integra uma coleção em crescimento. Através da literatura e da compreensão escrita, o estudante encontra aqui uma ferramenta complementar à sua aprendizagem e desenvolvimento no domínio da língua.
Um livro da editora galega Através, escrito «numa variedade galega do português», o que constitui, por si só, um ato de integração na língua portuguesa e, em simultâneo, de afirmação da identidade galega neste espaço linguístico. Constituído por uma introdução, dez capítulos e um glossário, trata-se de uma obra que reúne muita informação relevante sobre os bastidores da construção normativa do galego, chamando igualmente a atenção de todos para um património linguístico precioso que urge conhecer, valorizar e reanimar.
Da autoria da professora Lúcia Vaz Pedro, Manual do Bom Português Atual, editado pela Calendário de Letras, em 2016, condensa as principais alterações ortográficas da língua portuguesa conforme a reforma de 1990, a sua história e outros esclarecimentos relacionados com a competências gráfica, mosfossintática e discursivo-textual do português.
Da autoria do professor universitário e tradutor Marco Neves, trata-se de uma obra de iniciação ao conhecimento gramatical, com um capítulo dedicado a um conjunto de hesitações e erros recorrentes em falantes menos cuidadosos com a sua língua.
Da autoria do teónimo «Neptūnus» Frederico Lourenço, sob a chancela da Quetzal Editores, Nova Gramática do Latim abre com quatro secções introdutórias (Preambulum, “Abreviaturas, sinais e convenções”, “Introdução à língua latina” e “Noções básicas de pronúncia”), que dão as noções básicas para contextualização e apreensão da arquitetura da língua latina. Seguem-se três capítulos, os dois primeiros dedicados à descrição da morfologia e sintaxe latinas, conforme funcionavam no padrão clássico configurado pela literatura modelar do tempo de Augusto, sem perder de vista variantes que marcam arcaísmos ou inovações. O terceiro e último capítulo (Varia) aborda tópicos diferenciados sempre norteados pelo mesmo intuito de capacitar para a leitura em latim.
Quatro décadas após a independência dos países africanos que têm o português como língua oficial, publica-se uma obra que dá a conhecer as políticas linguísticas de cada um destes países, assim como em Portugal, no Brasil e em Macau. Paulo Feytor Pinto e Sílvia Melo-Pfeifer coordenaram o livro Políticas Linguísticas em Português, com edição da LIDEL.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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