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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) fez 100 anos e assinalou o evento com um dos mais bem construídos anúncios, que versa sobre o poder da vírgula

De facto, a vírgula não é um dispositivo estético-estilístico, nem tem a função primária de marcar uma pausa na fonação. A vírgula é um marcador da estrutura sintáctica da frase.

A propósito, sai neste mês uma obra de divulgação sobre sintaxe — umas das áreas mais desguarnecidas nos estudos linguísticos em Portugal.

Cf.  5 bons motivos (e 10 regras) para usar corretamente a vírgula

 

N.E. – O não uso da obrigatória vírgula no vocativo – seja quando ela representa um chamamento, um apelo, uma saudação ou uma evocação* – generalizou-se praticamente no espaço público português, dos órgãos de comunicação social à publicidade .Por exemplo, aquiaquiaquiaqui ou aqui. Uma incorreção várias vezes esclarecida no Ciberdúvidas – vide Textos Relacionados, ao lado –, assim como noutros espaços à volta da língua portuguesa. 

Cf. entre outros registos: Vocativo + Vocativo: uma unidade à parte + O uso da vírgula no vocativoVocativo – uma questão de vírgula + A vírgula do vocativo – Exemplos de vocativo no início, no meio e no fim da frase + 5 bons motivos (e 10 regras) para usar corretamente a vírgula.

* Por regra, no discurso direto e, geralmente, em frases imperativas, interrogativas ou exclamativas.

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É verdade que a língua evidencia princípios à revelia da lógica. É verdade também que a língua, sendo um sistema, apresenta muitos sintomas de heterogeneidade.

Mas escrever "paralímpico" em vez de paraolímpico, como está determinado por documento legal, já não cabe em nenhuma explicação de ordem linguística.

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1. Referimo-nos ao assunto numa das últimas Aberturas, mas a comunicação social portuguesa insiste em dizer e escrever "paralímpico", adaptação apressada do inglês paralympic. Na realidade, as formas mais correctas são parolímpico e paraolímpico, como já explicava o nosso consultor F. V. Peixoto da Fonseca numa resposta de finais do ano 2000. Oito anos depois, Maria Regina Rocha explica neste texto como a supressão da vogal "o" é  «um atentado à integridade semântica da palavra, formada a partir de olimpíadas».

2. Entretanto, neste dia, revelamos como é controversa a definição de uma norma linguística. Por exemplo, a expressão «nem tampouco» é aceitável, apesar de ilógica, e o gerúndio é mais necessário do que se pensa.

3. Nas Notícias, falamos da recente publicação do livro Vocabulário — As Palavras Que Mudam com o Acordo Ortográfico. Encontra-se em papel nas livrarias portuguesas, mas também se disponibiliza como edição em linha no Portal da Língua Portuguesa/ILTEC.

4. Na Montra de Livros, apresentamos uma nova gramática escolar, da autoria de Ana Martins.

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Neste dia, recomendamos a consulta da rubrica Pelourinho. Aí se disponibilizam textos de João Alferes Gonçalves, José Mário Costa, Ana Martins, entre outros, corrigindo erros de linguagem e apontando equívocos sobre o que pode ser uma língua.

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1. Lembramos que nos passados meses de Julho e Agosto continuou acesa a discussão em torno do novo Acordo Ortográfico. Nas Controvérsias, podem ler-se sobre este assunto textos de Fernando Venâncio, Fernando dos Santos Neves, António Emiliano, Vasco Graça Moura e Rui Tavares. Gilberto Gil também se pronunciou a respeito da questão ortográfica.

2. Ortografia, sintaxe, semântica e léxico são as áreas linguísticas em foco nesta actualização.

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1. Há nomes geográficos que aguardam a estabilização da sua forma fonética e gráfica em português. É o caso de Abecásia, nome da região disputada entre a Geórgia e a Rússia.

2. Na rubrica O Nosso Idioma, Maria Regina Rocha explica que se deve dizer e escrever paraolímpico e não "paralímpico".

3. A Mordebe disponibiliza agora informação sobre a partição das palavras na escrita. O acesso é feito pelo Portal da Língua Portuguesa.

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1. Regressam as actualizações do consultório do Ciberdúvidas. Além dos tópicos em destaque, abordamos ainda os dialectos da Madeira e dos Açores, o topónimo Boadela, as palavras penalização e penalidade e a expressão «em pé».

2. Reiteramos os nossos agradecimentos:

— ao Ministério da Educação de Portugal pela renovação, por mais um ano lectivo, do destacamento dos professores Ana Martins e Carlos Rocha no Ciberdúvidas da Língua Portuguesa;

— aos CTT - Correios de Portugal e à Fundação Vodafone pelo patrocínio renovado;

— à Universidade Lusófona por todo o apoio que nos presta.

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1. Neste período de férias em Portugal, o consultório terá uma pausa até ao dia 1 de Setembro. Agradecemos por isso que novas perguntas nos sejam enviadas apenas depois dessa data. Como sempre, todo o vasto arquivo do Ciberdúvidas (já muito perto dos 26 mil textos) ficará permanentemente disponível a todas as dúvidas sobre a língua portuguesa. E não deixaremos, também, de actualizar as restantes rubricas, sempre que tal se justifique.

2. A VII Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em 25 de Julho, em Lisboa, e a criação do Fundo da Língua, pelo Governo português, assinalam o reconhecimento do valor estratégico da língua portuguesa, comenta o Diário de Notícias. E do Brasil chegam recados e novos desafios aos demais países lusófonos – e, muito em particular, a Portugal. Há a relevar, entretanto, a notícia da promulgação do Acordo Ortográfico pelo presidente da República de Portugal.

3. Nas Controvérsias, Maria Regina Rocha retoma um velho tópico: «dezenas de milhar», ou «dezenas de milhares»? Uma posição diferente da dos restantes consultores do Ciberdúvidas. É o caso de D'Silvas Filho, que escreve também sobre esta querela de mais de 80 anos. Chamamos ainda a atenção para este outro texto do autor do Prontuário – Erros Corrigidos do Português: A diferença entre Portugal e o Brasil no interesse pela nossa língua comum, assim como para o Pelourinho de Maria João Matos sobre a colocação do pronome antes e depois do verbo. Nas Lusofonias, Luís Carlos Patraquim fala-nos de um recente «milagre»: a escolha da língua portuguesa em terra avara a tais atenções.

4. Resta-nos desejar boas férias a todos os que prezam a língua portuguesa.

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Muitas vezes, a língua desconcerta quem a usa desde o berço ou a aprende mais tarde, na idade adulta.

O que nos parece natural pode ser estranho para outros: por isso, pergunta-se como se pronunciam os ditongos e as vogais de vendem, lêem e .

O contraste entre ser e estar torna-se um enigma para um falante de inglês. É capaz de explicar a diferença?

Normalmente, o sujeito ocorre no começo de uma frase; mas há situações em que vem depois do verbo: é o que acontece em «soaram os sinos».

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1. Divulgamos um novo texto de Vasco Graça Moura sobre a língua portuguesa. Desta vez, critica o Governo português por não haver promovido, previamente, um debate público sobre o anunciado plano para a promoção do português no estrangeiro.

2. Relevo para as variantes nesta actualização: quisto e cisto; mealheiro e migalheiro. A pronúncia também é abordada: como se lê precariedade?