Aberturas - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Decorre, neste dia, na Escola Secundária de Paço d'Arcos, o lançamento da iniciativa Português para Todos. O programa, da responsabilidade do ACIDI, visa promover a aprendizagem do português junto das comunidades de imigrantes em Portugal.

2. A comemoração dos 20 anos do ILTEC é uma oportunidade para reflectir sobre o papel dos estudos linguísticos no que respeita à mutação acelerada dos processos de comunicação.

3. O ministro da Cultura de Portugal, António Pinto Ribeiro, em São Paulo, evidenciou a centralidade do Brasil na divulgação da língua portuguesa no mundo, enquanto potência económica e cultural — «do samba à bossa nova»...

4. Já reparou que o sufixo -vel produz adjectivos deverbais? Veja: globalizável; dançável; expectável; fiável; etc.

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1. Na sessão de lançamento do livro Da Lusitanidade à Lusofonia, em Lisboa, Fernando Cristóvão (na foto, à direita, ao lado de Malaca Casteleiro) qualificou como desgraça o facto de o português ter duas normas ortográficas.

2. Nos dias 17 e 18 de Novembro de 2008, o Departamento de Línguas Românicas da Universidade de Gand (Bélgica) organiza um colóquio linguístico dedicado ao tema do “Português em Contacto e em Contraste”. 

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1. No dia da língua portuguesa na UNESCO, 23 de Junho, o embaixador angolano defendeu o estatuto de língua de trabalho para o português, no âmbito das organizações internacionais.

2. Gilberto Gil, em Serpa, declarou que um bom Acordo Ortográfico só pode ser aquele que está em permanente revisão.

3. Saiba que estagflação é um cluster de duas chagas socioeconómicas, estejam elas em remitência ou não.

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1. Metodólogos americanos não fazem por menos: ter conhecimentos de latim, ainda que rudimentares, dissipa em 50% as dificuldades de aprendizagem em qualquer outra matéria curricular.

Por cá, apenas 4% das escolas secundárias oferecem aos estudantes a possibilidade de aprender a disciplina; no Brasil, o latim deixou de ser obrigatório logo em 1961.

2. Para além das perguntas que todos os dias nos chegam, são sempre bem-vindas as participações dos nossos consulentes, sob a forma de comentários ou contributos.

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1. Desde quando e de onde vem esta confusão entre o desde e o de? É o que explica Maria Regina Rocha.

2. A partir de 2009 é instituído o prémio Promoção da Língua Portuguesa no Mundo, destinado ao melhor trabalho de investigação sobre o português — uma iniciativa da Fundação Luso-Americana. A notícia cai bem, sobretudo neste dia: o dia do Português na Unesco. A data é celebrada em Paris pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa num cerimónia aberta ao público.

3. Para contrariar a tendência atávica de dizer mal, apresentamos um exemplo de um elogio rasgado — perdoem-nos a imodéstia.

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O verbo demonizar existe, mas o aumentativo da palavra noite é inexistente, porque tem de haver bom senso no uso dos graus dos substantivos.

O engraçado da língua é o uso tornar-se par e concorrente das regras, complicando os comentários a cada frase.

Chega o Verão, por aqui o calor aperta — assim se faz um assíndeto, no meio de tudo isto.

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Se falar fosse etiquetar as coisas deste mundo, seria impossível dizer «meus amores e minhas amoras», porque dificilmente se desenvolveria o valor estético da linguagem. Porém, a história mostra que a imaginação humana permite associações que depois se fixam em palavras e expressões, como pão-duro e «à lei da bala». As palavras são, também, modos de ver: muro é muita coisa diferente; e designar a mesma coisa, por exemplo, a simples bossa de um dromedário, pode envolver nomes distintos. E é preciso não esquecer que as palavras se regem por princípios mentais que interagem com a tradição: têm sílabas, contextos específicos, representações gráficas, que, como a vida, não resistem ao tempo. Mas, enquanto este passa, colhamos com amor as palavras como frutos.

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1. A história cultural do Brasil é também a das línguas aí faladas. Divulgamos um texto em que se dá conta da enorme diversidade linguística do Estado brasileiro: línguas indígenas, muitas à beira da extinção; línguas europeias, africanas e asiáticas; e crioulos, línguas que surgiram mais recentemente por necessidade de comunicação entre indivíduos ou comunidades que não falavam o mesmo idioma.

2. É justamente a propósito de crioulos que anunciamos a realização, nos próximos dias 3, 4 a 5 de Julho, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, do 9.º Encontro Anual da Associação de Crioulos de Base Lexical Portuguesa e Espanhola (ACBLPE).

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1. Em entrevista, José Saramago declara aceitar o Acordo Ortográfico, apesar de este não lhe agradar completamente. E confessa que aos 85 anos não vai voltar a sentar-se no banco da escola primária para aprender a escrever, confiando no revisor, «que se encarregará de limpar a prosa».

2. Na imprensa portuguesa, a falta de revisão faz estragos. O jornal Público ostenta embaraçosos erros de concordância que são inventariados pelo respectivo provedor do leitor. Um jornal desportivo troca  soalheiro por solarengo, perpetrando aquilo que é, para João Alferes Gonçalves, uma «moenga que assola o jornalismo português».

3. Ainda em Portugal, começaram neste dia e prolongam-se até 18 de Julho os exames nacionais obrigatórios para a conclusão do ensino básico e do secundário. As primeiras provas foram a de Português do 12.º ano e as de Língua Portuguesa não Materna do 12.º ano e do 9.º ano.

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1. Comentando as peripécias da publicação em Portugal de um «dicionário de calão» pelo Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), Ana Martins observa que dicionário e vocabulário não designam a mesma coisa; e sublinha a diferença entre calão e gíria: «o calão está associado ao uso de palavrões, ao passo que a gíria serve a intenção de um grupo social se distinguir face à restante comunidade de falantes.»

2. A propósito de acontecimentos recentes em Portugal, João Alferes Gonçalves lembra que os motoristas fazem greve, mas os camionistas recorrem ao locaute.

3. Em Portugal, somam-se os novos recursos para facilitar a aplicação do novo Acordo Ortográfico. Entre eles, mencione-se um dicionário cuja versão em linha acolhe as novas grafias ao lado das antigas.