«Ninguém em Timor se vai preocupar com a língua inglesa como se fosse a língua da alma. Esse lugar será sempre do português.»
«Ninguém em Timor se vai preocupar com a língua inglesa como se fosse a língua da alma. Esse lugar será sempre do português.»
«Nestes últimos quinhentos anos, o português transformou-se de um idioma oceânico em um idioma continental» – sublinha José Sarney, que foi presidente da República Federativa do Brasil entre 1985 e 1990, a respeito da criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, para assinalar o Dia Mundial da Língua Portuguesa de 2025.
Artigo incluído em 9 de maio de 2025 no Diário do Poder.
«Queremos acolher as expressões que vêm do Brasil – muitas vezes por meio da Internet, entre jovens ainda em processo educacional – mas também mostrar o valor do português europeu» – declara o professor português José Manuel Diogo à jornalista Amanda Lima, em entrevista incluída no DN Brasil, em 5 de maio de 2025. Texto aqui transcrito com a devida vénia.
«O português é a 4.ª ou 5.ª língua mais falada no mundo; a sua utilização na internet está em franca ascensão; e é língua oficial ou de trabalho em mais de 30 organizações internacionais» – afirma o secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, acerca da importância da língua portuguesa na economia mundial. Artigo de opinião incluído no Público, em 04/03/2025, no contexto da comemoração do 35.ª aniversário deste jornal, e aqui disponibilizado com a devida vénia.
«Se acatarmos que a plenitude do exercício da cidadania implica ouvir e ser ouvido, dizer e participar, argumentar e construir, em todos os fóruns de discussão política, disso resulta ser essencial o domínio do uso linguístico exemplar.»
Terceira e última parte da reflexão do linguista e filólogo brasileiro Ricardo Cavaliere sobre as relações entre norma linguística e inclusão social. Texto publicado em 8 de dezembro no mural Língua e Tradição (Facebook).
«[É] importante salientar que as ideias de Labov aqui referidas não advogam a tese de que é dispensável o domínio da norma linguística padrão no seio da sociedade» – argumenta o linguista e filólogo Ricardo Cavaliere a respeito da realidade sociolinguística do Brasil. Segunda parte de uma reflexão publicada no mural Língua e Tradição em 10 de novembro de 2024, no Facebook, e aqui transcrito com a devida vénia.
«Pouco se diz sobre a relação entre exclusão social e incapacidade de expressar-se linguisticamente, não obstante os estudos sociológicos que vinculam dramaticamente os dois fatos na construção de uma sociedade desigual» – sustenta o linguista e filólogo Ricardo Cavaliere numa reflexão que, tendo em conta a realidade sociolinguística do Brasil, aborda a relação entre variação linguística e coesão social nas escolas. Artigo publicado no mural Língua e Tradição em 26 de outubro de 2024, no Facebook, e aqui transcrito com a devida vénia.
«Se você gosta da língua portuguesa, tem que amar a língua portuguesa de Angola, a que se fala em Moçambique e aquelas muitas variedades que se falam no Brasil» – afirma o escritor luso-angolano José Eduardo Agualusa, em entrevista conduzida pela jornalista Andreia Costa e publicada no jornal digital Observador em 6 de outubro de 2024, a propósito do lançamento em Portugal de um novo romance, Mestre dos Batuques (publicado pela Quetzal). Deste trabalho, transcrevem-se, com a devida vénia, as passagens em que o autor entrevistado tece considerações sobre a diversidade da língua portuguesa.
A opressão e a exploração que a pequena ilha de Ano Bom parte da Guiné Equatorial, enfrenta sob o regime ditatorial de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, é tema neste artigo publicado no jornal Público no dia 9 de agosto de 2024. Desde a sua anexação pela Espanha no século XIX, a ilha tem sido marcada por sofrimento e exploração, agravados pela repressão do governo equato-guineense, que inclui violação de direitos humanos, perseguição aos habitantes e destruição ambiental devido à exploração mineral. Recentemente, Ano Bom declarou independência unilateral, mas enfrenta o isolamento e a repressão ainda mais severa.
Os 10 anos de participação da Guiné Equatorial na CPLP foram tema de uma conversa com a investigadora Ana Lúcia Sá (Centro de Estudos Internacionais do Iscte-IUL) na segunda parte (a partir dos 29:06) do episódio de 7 de agosto de 2024 do podcast Na terra dos cacos, um programa do jornal Público. Nesta entrevista, conduzida pelo jornalista António Rodrigues, destaca-se que, além da abolição parcial da pena de morte, pouco mudou na Guiné Equatorial, que continua sob o regime ditatorial de Teodoro Obiang, com o seu filho Teodorín como provável sucessor.
Transcreve-se com a devida vénia a síntese que no jornal Público acompanha este podcast, no qual, em entrevista ao sociólogo Elísio Macamo (Universidade de Basileia), se aborda também a decisão do Tribunal Comercial de Londres sobre o caso das dívidas ocultas em Moçambique, dando razão ao Estado moçambicano, e o papel cada vez maior das cidades secundárias no desenvolvimento em África.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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