Lusofonias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre política de língua.
Mambos da Nguimbi: Vos merece!
A realidade social em Angola no léxico popular luandense

«Bungle bangle (...), "vão rir", "vão gostar", "bilingue", "jajão", "do game", "nos merece, andamos muito", "tudo pela bancada"» são algumas das  expressões mais criativas do léxico popular luandense, ilustrativo da dura realidade socioeconómica na capital angolana 

 Crónica da autoria do publicista angolano Carlos Renato, transcrita do diário luandense Novo Jornal do dia 17 de junho de 2023. Escrita segundo a norma ortográfica de 1945, oficial ainda em Angola.

A descolonização da língua portuguesa
A falta de política linguística nos países africanos e em Timor-Leste

«Foram os países africanos de língua portuguesa que tomaram a decisão de a adotar como língua oficial (de estado, administração, ensino) e também de unidade nacional; lideranças de movimentos de libertação e elites desses países fizeram a sua formação em português, muitas em Portugal; a adoção da língua resultou, assim, em fator de discriminação entre os cidadãos desses países que a domina(va)m e os que não.»

Artigo da autoria da linguista  e professora universitária portuguesa Margarita Correia, publicado no dia 29 de maio de 2023 no Diário de Notícias.  

 

«Eu africana, eu sou, eu tenho!»
Moçambicana Paulina Chiziane, na atribuição do Prémio Camões 2021

«Premiar uma negra bantu com uma distinção tão alta, abre uma nova era na nossa história. Nós africanos, aprendemos a língua portuguesa mas eles não apreenderam as nossas. Aproveito esta magna ocasião para convidar a todos a conhecer a beleza das nossas línguas

Intervenção da escritora moçambicana Paulina Chiziane na cerimónia oficial da atribuição do Prémio Camões 2021.Texto transcrito, com a devida vénia, do número 1374 do trissemanário português Jornal de Letras, Artes e Ideias, de 31 de maio a 13 de junho de 2023.Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Planificação linguística <br> – o que é, onde existe e onde não
A diferença (abismal) da Finlândia e de Espanha com os países da CPLP

«A planificação linguística foi concebida, desde os primórdios, como atividade, prática, exercício, em complementaridade à política linguística, que se desenvolveu em paralelo e foca o estudo dos conceitos, atitudes, crenças e ideologias relacionadas com a(s) língua(s)» –  escreve * a linguista e professora univrsitária Margarita Correia sobre o que é a planificação linguística e a falta dela no conjunto dos países lusófonos de língua portuguesa.

* in  Diário de Notícias de 8 de maio de 2023.

O português e a brecha digital na CPLP

«Quando consideramos o universo dos países de língua portuguesa, a desigualdade de acesso às tecnologias digitais, principalmente à internet, torna-se evidente» – observa a linguista e professora da Universidade Federal da Bahia, Edleise Mendes, na crónica escrita e lida para o programa Páginas de Português, transmitido pela Antena 2, em 2 de abril de 2023.

Que futuro para a língua portuguesa em Timor-Leste?
130 educadores e professores portugueses para 11 mil alunos

Com uma grande diversidade linguística (23 línguas maternas, variantes do Tétumlíngua inglesalíngua indonésia), a abordagem da aprendizagem escolar constitui um dos principais problemas educativos de Timor-Leste. E onde Português, a despeito de ser uma das duas línguas oficiais do país, é usada apenas por uma minoria da população.

 Artigo de opinião da autoria do professor universitário português José Augusto Pacheco, transcrito a seguir, com a devida vénia, do jornal Público do dia 4 de abril de 2023.

Sinais misteriosos, já se vê
O caso da fantasmagórica CPLP

«Presentemente, a "comunidade" de língua portuguesa não passa de um discurso da boca para fora. Problemas históricos e políticos mal resolvidos entre os diferentes estados dessa pretensa comunidade, ideologia e geopolítica, para citar apenas estes fatores, contribuem para isso.»

Artigo de opinião do escritor angolano João Melo, que critica a atual estagnação das relações culturais no interior da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Texto publicado no Diário de Notícias de 30 de janeiro de 2023 e aqui transcrito com a devida vénia.

Como é viver no século XXI
Sob a matriz a língua de Camões, Jorge Amado, Pepetela, Mia Couto e Luís Cardoso

«Refetir, sob perspetivas diversas e abordando temáticas variadas, sobre o mundo global a partir dos povos e das culturas que têm a língua portuguesa como língua do dia a dia» é o propósito do projeto de investigação Em Português, de que resultou a edição da obra Em Português — Falar, Viver e Pensar no Século XXI, explanado neste artigo subscrito pelos seus coordenadores *. 

 * Fernando IlharcoMarília dos Santos LopesFernando Chau e Filipe Coelho, coordenadores do projeto de investigação de que resultou a edição do livro Em Português — Falar, Viver e Pensar no Século XXI, in Diário de Noticias de 26 de dezembro de 2022.

A <i>Platô</i>, os projetos pluricêntricos do IILP <br> e as coincidências
O fim de um ciclo e o começo de outro em 2023

«Os artigos integrados no n.º 9 da Platô constituem versões escritas e aprofundadas das contribuições apresentadas durante a 2.ª Reunião Técnica do projeto Terminologias Científicas e Técnicas Comuns (TCTC), que teve lugar em Brasília, em novembro de 2021.»

Crónica da linguista Margarita Correia incluída no Diário de Notícias em 12 de dezembro de 2022, a respeito do lançamento do número n.º 9 da revista Platô, com o qual se assinala, além dos 12 anos da aprovação do projeto do Vocabulário Ortográfico Comum (VOC) pelo Conselho Científico do IILP (Brasília, 06-08/12/2010), o fim de um ciclo na atividade do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), com a conclusão do VOC e do projeto das TCTC.

Sobre o Encontro Nacional <i>Universidade: <br> chave para o futuro</i>
A Reforma Veiga Simão, a internacionalização do português e as universidades

«[A] intensa procura de informação e conhecimento em língua portuguesa (...), alicerçada na dimensão dos países de língua oficial portuguesa e na atual expansão internacional do português, coloca desafios importantes ao Estado e às instituições universitárias [...]» – escreve* a professora universitária e linguista  portuguesa Margarita Correia (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), referindo-se ao Encontro Nacional "Universidade: chave para o futuro", realizado em 7 de dezembro de 2022, no ISCTE, em comemoração da Reforma Veiga Simão e da criação, em 1972, do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa.

* in  Diário de Notícias de 5 de dezembro de 2022.