Lusofonias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre política de língua.
Num sítio remoto da CPLP, um povo que fala um crioulo português <br> luta contra uma ditadura

A opressão e a exploração que a pequena ilha de Ano Bom  parte da Guiné Equatorial, enfrenta sob o regime ditatorial de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, é tema neste artigo publicado no jornal Público no dia 9 de agosto de 2024. Desde a sua anexação pela Espanha no século XIX, a ilha tem sido marcada por sofrimento e exploração, agravados pela repressão do governo equato-guineense, que inclui violação de direitos humanos, perseguição aos habitantes e destruição ambiental devido à exploração mineral. Recentemente, Ano Bom declarou independência unilateral, mas enfrenta o isolamento e a repressão ainda mais severa.

Guiné Equatorial cumpriu dez anos de “embaraço” na CPLP
Situação dos direitos humanos não melhora

Os 10 anos de participação da Guiné Equatorial na CPLP foram tema de uma conversa com a investigadora Ana Lúcia Sá (Centro de Estudos Internacionais do Iscte-IUL) na segunda parte (a partir dos 29:06) do episódio de 7 de agosto de 2024 do podcast Na terra dos cacos, um programa do jornal Público. Nesta entrevista, conduzida pelo jornalista  António Rodrigues, destaca-se que, além da abolição parcial da pena de morte, pouco mudou na Guiné Equatorial, que continua sob o regime ditatorial de Teodoro Obiang, com o seu filho Teodorín como provável sucessor.

Transcreve-se com a devida vénia a síntese que no jornal Público acompanha este podcast, no qual, em entrevista ao sociólogo Elísio Macamo (Universidade de Basileia), se aborda também a decisão do Tribunal Comercial de Londres sobre o caso das dívidas ocultas em Moçambique, dando razão ao Estado moçambicano, e o papel cada vez maior das cidades secundárias no desenvolvimento em África.

Guiné Equatorial, o nono membro da CPLP ( 2)
Um país multilingue

«A ligação da Guiné Equatorial a Portugal vem dos finais do século XV, época da descoberta e tomada pelos portugueses» – sublinha a linguista e professora universitária  portuguesa Margarita Correia neste segundo artigo dedicado aos dez anos da entrada da Guiné Equatorial na CPLP. Texto transcrito com a devida vénia do Diário de Notícias de 8 de abril de 2024.

Guiné Equatorial – O nono membro da CPLP (1)
Dez anos de uma adesão controversa

«Já faz dez anos que a Guiné Equatorial (GE) se tornou membro da CPLP. Parece mentira, mas não é. O facto deu-se na 10.ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, em Díli, a 23 de julho de 2014. Era então secretário executivo da CPLP Murade Isaac Murargy, moçambicano, que esteve à frente dos destinos da organização entre 2012 e 2016. »

Artigo da linguista e professora universitária  portuguesa Margarita Correia, publicado no Diário de Notícias no dia 1 de abril de 2024, onde aborda a entrada da Guiné Equatorial na CPLP.–