Ensino - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao ensino do português língua materna/língua estrangeira.
A Excelência das Letras
Os cursos do ensino secundário em Portugal

Os cursos do ensino secundário, de ciências e tecnologias ou de línguas e humanidades, têm um tratamento diferente em contexto escolar. As próprias disciplinas recebem um tratamento diferente. Estamos perante atitudes que, segundo a autora*, denunciam uma menorização das Humanidades no ensino. 

* texto transcrito, com a devida vénia, do blogue pessoal da autora, escrito conforme a norma ortográfica de 1945.

O perfil dos que não aprendem
Como combater o insucesso escolar em Portugal

Numa altura em que Portugal parece estar próximo de atingir a média europeia em termos de abandono escolar, há outro problema estruturante que emerge: os alunos que, estando na escola, não aprendem quase nada. Refletindo sobre o tema, neste artigodivulgado no jornal Público do dia  17/02/2010,  a secretária-geral do IPPS-ISCTEIsabel Floresanalisa os indicadores ligados à família destes alunos muito fracos, comparando-os com a média nacional. 

Quem deve leccionar Português? Um contributo
Para não o transformar numa disciplina onde vale tudo

Em Portugal, os professores de Francês, Inglês, Alemão e Espanhol vão poder dar aulas de Português no 3.º ciclo e ensino secundário, nos casos em que ainda existam alunos sem aulas nesta disciplina, conforme resolução que a Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) tornou pública em 14/01/2020. A Associação de Professores de Português considerou que «à partida, não é uma má decisão», mas entre os atuais docentes da disciplina há vozes discordantes. É o caso de António Carlos Cortez, poeta, crítico literário e professor, que toma posição no artigo de opinião que a seguir se transcreve, publico no jornal Público em 22/01/2020.

É preciso «almar» para ensinar e para aprender!
«Almar» começa em casa com os «bons valores»

No regresso à escola após as férias do Natal, em Portugal, a professora Lúcia Vaz Pedro escreve – em  artigo publicado  na edição do jornal Público, em 6 de janeiro de 2020 – sobre o que move os professores em ensinar e as dificuldades pelas quais passam para serem bem sucedidos.

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Há «choque de culturas» e discriminação nas universidades portuguesas
relata um estudo sobre o acolhimento de estudantes estrangeiros.
Por Lusa

«Choque de culturas», «casos de discriminação», «não aceitação da língua portuguesa falada e escrita por estudantes lusófonos», «falta de sensibilização dos professores» – são algumas das conclusões de um estudo da investigadora científica do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) e do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) da Universidade de Lisboa.

 

[Texto publicado no Diário de Notícias em 8 de dezembro de 2019, com base numa peça da agência de notícias Lusa.]


 

 

 

Professores: doem-lhes a voz, o corpo e alma!
A situação preocupante de uma classe profissional

Os media portugueses deram ampla projeção a um caso ocorrido numa escola lisboeta: um professor detido, porque suspeito de agressão a um aluno desobediente ou provocador, em plena sala de aula. Mas o inverso também não é inédito, pois não são assim tão raras as notícias de alunos a agredirem professores e demais funcionários. Que se passa com as escolas e, afinal, com a sociedade para chegarmos a este ponto? Sobre este triste panorama, transcreve-se com a devida vénia o texto que a professora Lúcia Vaz Pedro assina na edição de 24 de outubro de 2019 do jornal português Público.

As crianças que não sabiam ler nem escrever <br> eram postas na chamada
Um professor que desenvolveu um método para ensinar os miúdos mais "complicados" a ler e a escrever

«Raul da Silva Mendes (na foto) – como conta neste trabalho publicado no jornal português Diário de Notícias, de 13/08 – deu aulas durante 52 anos, sempre no ensino básico [em Portugal]. Ajudou agricultores e pescadores a aprender a ler e a escrever e desenvolveu um método com que conseguiu "ganhar" para escola crianças com dificuldades de aprendizagem. Combateu, assim, a "fila dos burros".»

Brincadeiras e linguagem
O desenvolvimento do poder de comunicação

Neste texto, saído no jornal Público em 28 de julho de 2019, faz-se uma breve descrição de como, em geral, as crianças desenvolvem a linguagem. A autora, Ana Rita Gonzalez, é terapeuta da fala do CADin, uma instituição  que, em Portugal, dedica a sua atividade ao tratamento e estudo das perturbações do neurodesenvolvimento.

«O actual desenho curricular não serve os interesses de Angola»
Especialista em literatura angolana crítica o ensino do português nos país

«Hoje em dia, os alunos em Angola  terminam o ensino superior e não há garantias de que sabem escrever português», diz nesta entrevista* o guineense Mário Joaquim Aires dos Reis, que se especializou em literatura de Manuel Rui Monteiro. «Muitos não sabem ler ou compreender um texto de dificuldade média.»

 

* entrevista concedida ao jornalista Edno Pimentel, publicada no semanário luandense Nova Gazeta, do dia 3/06/2019. Manteve-se a norma ortográfica de 1945, seguida em Angola.

Encarregados de Educação e alunos na sala de aula
A ESIC aposta no sucesso dos alunos!

Como tornar apelativa a disciplina de língua materna para jovens de 12 ou 13 anos a frequentarem o 7.º ano de escolaridade, em Portugal? A professora Lúcia Vaz Pedro, consultora do Ciberdúvidas, dá conta de uma experiência pedagógica centrada no texto poético, que também envolveu a presença de encarregados de educação na sala de aula.