Ensino - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Ensino
Questões relativas ao ensino do português língua materna/língua estrangeira.
As migrações, a escola e a língua
O ensino de português, alavanca do multilinguismo e da multiculturalidade de Portugal

«A escola portuguesa não é perfeita e nunca o será, mas é hoje mais igualitária, inclusiva e apta. E a língua portuguesa vai-se tornando mais forte, porque língua e educação são duas faces da mesma moeda, a do desenvolvimento humano.»

Que exame nacional vale uma vida?
Os riscos para a saúde dos professores em tempo de covid-19

O regresso às aulas presenciais do 11.º e 12.º anos do ensino secundário em Portugal (que são os alunos em ano de exame nacional) comporta  riscos para a saúde nesta fase em que a pandemia de covid-19 ainda  se encontra longe de estar controlada – escreve  a professora Lúcia Vaz Pedro, neste artigo publicada no jornal Público do dia 18/05/2019.«[E] á ainda outra situação: há alunos cujos pais não autorizam os filhos a frequentarem a escola. Tudo isso vai gerar uma desigualdade, pois a escola não está obrigada a prestar esse serviço via internet. Não seria pressuposto promover a equidade? (...) E se nos concentrássemos na preparação do próximo ano letivo?» 

Que Educação para a Era Pós-Covid-19?
Desafios para uma nova prática pedagógica

 Reforçar a autonomia nas escolas, assegurar que as escolas constituam uma infraestrutura sustentável e um padrão que a prolongue de forma permanente para o espaço online, formar professores para a educação online, iniciar um percurso gradual de apropriação cultural do telemóvel para a prática pedagógica, mantendo um serviço público, pedagógico e televisivo acessível a todos, independentemente das suas posses –  defende o autor, no seu blogue, com a data de 9/05/2020.

 

Oportunidade e não oportunismo
A propósito do #estudoemcasa, via RTP Memória

 «Durante as cerca de três décadas que leva de existência, a única universidade de ensino a distância que existe em Portugal – a Universidade Aberta – foi encarada com desconfiança e com preconceito, por quem nunca tratou de saber qual a efetiva função socioeducativa do EaD», recorda neste texto* o seu fundador e ex-reitor, agora que, passados 30 anos, o surto pandémico da covid-19 obrigou ao regresso ao modelo das «aulas pela Internet»

*in jornal Público, do dia 5 de maio de 2020

N. E. – Mantém-se a grafia «a distância», usada pelo autor e por várias instituições do ensino superior, entre elas, a mencionada Universidade Aberta. Embora  «a distância», sem acento gráfico, constitua forma correta, observe-se que «à distância», com acento gráfico, é mais corrente e tem até mais tradição.

Se fosse preciso, preparávamos aulas na Lua
Desafios de uma professora por causa do covid-19

Com o combate à pandemia do novo coronavírus, Portugal foi dos países que suspendeu as aulas presenciais — o que veio pôr à prova alunos, professores e encarregados de educação sob uma realidade nunca antes vivida.  Como tem sido a experiência da autora, contada neste texto, na primeira pessoa.

Artigo de opinião publicado no jornal Público no dia 29 de abril de 2020.

«A minha querida telescola»
Tempos de um «país triste» em que nem todas as criança podiam chegar à univesidade

Numa altura em que, em Portugal, as medidas de combate à pandemia do covid-19, obrigaram ao encerramentos das escolas — e, consequentemente, ao recursos do ensino a distância –,  vale a penas recordar o que  foi a experiência da Telescola,  entre 1965 e 1987, que possibilitou a a milhares de alunos completarem o ensino do quinto e sexto anos de escolaridade. Foi o caso do, hoje, do economista e  professor universitário José Reis – cuja experiência que lhe permitiu continuar os estudos na universidade ele conta neste artigo de opinião publicado no jornal Público, do dia 8 de abril de 2020

Telescola avança na RTP para alunos até ao 9.º ano

Para colmatar a ausência de meios eletrónicos que suportarão as aulas após o período pascal, vão ser emitidas aulas em modelo de telescola na na RTP Memória, um dos canais da RTP disponível na TDT e na TV Cabo.

A Excelência das Letras
Os cursos do ensino secundário em Portugal

Os cursos do ensino secundário, de ciências e tecnologias ou de línguas e humanidades, têm um tratamento diferente em contexto escolar. As próprias disciplinas recebem um tratamento diferente. Estamos perante atitudes que, segundo a autora*, denunciam uma menorização das Humanidades no ensino. 

* texto transcrito, com a devida vénia, do blogue pessoal da autora, escrito conforme a norma ortográfica de 1945.

O perfil dos que não aprendem
Como combater o insucesso escolar em Portugal

Numa altura em que Portugal parece estar próximo de atingir a média europeia em termos de abandono escolar, há outro problema estruturante que emerge: os alunos que, estando na escola, não aprendem quase nada. Refletindo sobre o tema, neste artigodivulgado no jornal Público do dia  17/02/2010,  a secretária-geral do IPPS-ISCTEIsabel Floresanalisa os indicadores ligados à família destes alunos muito fracos, comparando-os com a média nacional. 

Quem deve leccionar Português? Um contributo
Para não o transformar numa disciplina onde vale tudo

Em Portugal, os professores de Francês, Inglês, Alemão e Espanhol vão poder dar aulas de Português no 3.º ciclo e ensino secundário, nos casos em que ainda existam alunos sem aulas nesta disciplina, conforme resolução que a Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) tornou pública em 14/01/2020. A Associação de Professores de Português considerou que «à partida, não é uma má decisão», mas entre os atuais docentes da disciplina há vozes discordantes. É o caso de António Carlos Cortez, poeta, crítico literário e professor, que toma posição no artigo de opinião que a seguir se transcreve, publico no jornal Público em 22/01/2020.