Nos estudos do português ou de outra língua qualquer, há duas perspetivas fundamentais: a interna, que descreve o funcionamento e a evolução das estruturas de palavras, frases e textos; e a externa, que relaciona o devir linguístico com as configurações e as mutações do contexto social, cultural e político. É deste segundo ponto de vista que Carlos Alberto Faraco, professor titular (aposentado) de língua portuguesa da Universidade Federal do Paraná e coordenador da Comissão Nacional Brasileira do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, elabora a História Sociopolítica da Língua Portuguesa. (...)
Um livro que reúne 17 contos criados originalmente para um público de estudantes de Português como Língua Estrangeira com cerca de um ano de aprendizagem da língua (nível A2) e que visa despertar cedo quem se inicia na língua portuguesa para a sua dimensão textual e literária, facilitando-lhe o acesso à leitura como estratégia para a aprendizagem de vocabulário, da ortografia e da gramática.
Uma novidade no contexto das muitas publicações respeitantes ao uso da língua portuguesa, aqui descrita de forma dinâmica, e afastada do tradicional discurso censório e até inquisitorial sobre a gramática e a norma.
Um romance com um enredo passado no submundo do crime onde prolifera a terminologia usada por quem vive – e atua – à margem da lei, imbuída de jargões próprios deste género de socioleto, constantes de um muito útil glossário introdutório com esse tipo de expressões e termos muito característicos do meio.
Um livro de fábulas em escrita criativa, obra das professoras Isabel Casanova e Rita Faria destinada a alunos de Português Língua Materna e não Materna, recentemente lançada pela Plátano Editora...
Manuel S. Fonseca oferece-nos a obra Pequeno Dicionário Caluanda – 1001 termos da fala de Luanda explicados em português, assumindo o pioneirismo no concernente ao esforço em concentrar um conjunto de termos vocálicos utilizados nas falas de Luanda. É uma forma de enriquecimento terminológico da língua portuguesa, segundo o autor, conferindo-lhe humor, musicalidade, existindo prazer em utilizá-la. (...)
Isabel Casanova e Rita Faria dão o seu contributo para o ensino da língua portuguesa não materna através do manual Português para o Mundo, manual do aluno, Português para o Mundo, dirigido para o professor, e Português para o Mundo, Caderno de Atividades Gramaticais (estes dois últimos só da autoria de Isabel Casanova). Exploram os níveis B1/B2 de acordo com o quadro europeu comum de referência para as línguas. A Plátano Editora é a entidade que faz a edição. (...)
O livro Estudos de Semântica reúne um conjunto de textos relativos a alguns dos resultados de investigação realizada pelo grupo de semântica do Centro de Linguística da Universidade do Porto ao longo dos últimos anos. (...)
A autora Isabel Casanova, na sua obra Português Revisitado, vem lançar um novo olhar sobre a redundância de erros que se cometem na atualização do código linguístico português, assim como algumas dúvidas mais frequentes que se põem aquando da construção oral e escrita de enunciados. Defensora do Acordo Ortográfico de 1990 (AO), reitera, no Prefácio, que motivações políticas e linguísticas levaram a um acordo assente em base tendencialmente fonética. Alerta para o facto de muitos daqueles que o criticam «evidenciam o desconhecimento do acordo e a razão de ser das soluções». Num estilo próprio, faz uso de um discurso cristalino e inteligível para a maior parte dos leitores. (...)
O que quer dizer, no linguajar mais típico do Porto – e, em particular, da sua gíria mais maliciosa –, «o Benfica joga em casa»? E «boa como milho»? E quando se diz a alguém que tem «olhos de goraz», o que se quer dizer dele? E «meter os baios», o que é? E «dar uma coça de língua»? E que personagem era um tal Basílio de Sousa Noites? E quem era a D. Cármen das Alma? E quem sabia que o tão celebrado Palácio de Cristal, da Invicta, afinal, não existe... desde 1865?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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