Isabel Casanova e Rita Faria dão o seu contributo para o ensino da língua portuguesa não materna através do manual Português para o Mundo, manual do aluno, Português para o Mundo, dirigido para o professor, e Português para o Mundo, Caderno de Atividades Gramaticais (estes dois últimos só da autoria de Isabel Casanova). Exploram os níveis B1/B2 de acordo com o quadro europeu comum de referência para as línguas. A Plátano Editora é a entidade que faz a edição. (...)
O livro Estudos de Semântica reúne um conjunto de textos relativos a alguns dos resultados de investigação realizada pelo grupo de semântica do Centro de Linguística da Universidade do Porto ao longo dos últimos anos. (...)
A autora Isabel Casanova, na sua obra Português Revisitado, vem lançar um novo olhar sobre a redundância de erros que se cometem na atualização do código linguístico português, assim como algumas dúvidas mais frequentes que se põem aquando da construção oral e escrita de enunciados. Defensora do Acordo Ortográfico de 1990 (AO), reitera, no Prefácio, que motivações políticas e linguísticas levaram a um acordo assente em base tendencialmente fonética. Alerta para o facto de muitos daqueles que o criticam «evidenciam o desconhecimento do acordo e a razão de ser das soluções». Num estilo próprio, faz uso de um discurso cristalino e inteligível para a maior parte dos leitores. (...)
O que quer dizer, no linguajar mais típico do Porto – e, em particular, da sua gíria mais maliciosa –, «o Benfica joga em casa»? E «boa como milho»? E quando se diz a alguém que tem «olhos de goraz», o que se quer dizer dele? E «meter os baios», o que é? E «dar uma coça de língua»? E que personagem era um tal Basílio de Sousa Noites? E quem era a D. Cármen das Alma? E quem sabia que o tão celebrado Palácio de Cristal, da Invicta, afinal, não existe... desde 1865?
Verdadeiros por vezes e mentirosos outras, contraditórios entre si ou desconcertantes como enigmas, frequentemente retrógrados, mas, noutras ocasiões, surpreendentemente atuais, assim são os provérbios...
Trata-se de uma obra marcante para o estudo da estrutura e da formação de palavras em português, conforme observou Ana Maria Brito, linguista e professora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em recensão que em 2014 lhe dedicou (Revista de Estudos Linguísticos da Universidade do Porto, Vol. 9, 2014, págs. 167- 17).
Os verbos constituem uma área de dificuldade para aprende português como língua estrangeira, o que somado às características fonéticas da variedade falada em Portugal pode significar uma tarefa árdua. Este guia tem a vantagem de pôr ao alcance dos estudantes os registos sonoros das diferentes formas que constituem a flexão de um conjunto de verbos, permitindo-lhes perceber as alterações vocálicas (elevação e recuo das vogais átonas) que a deslocação do acento tónico determina ao longo de cada paradigma.
Reimpresso em 2007 – e, portanto, ainda conforme a norma anterior ao Acordo Ortográfico –, este pequeno livrinho de pouco mais de 100 páginas não perdeu a sua utilidade para quantos procuram «respostas breves para perguntas frequentes sobre os usos da língua».
Um livro de Helder Guégués, revisor e tradutor, além de autor dos blogues Assim Mesmo e Linguagista. Publicado pela Guerra e Paz, com prefácio do linguista Fernando Venâncio e posfácio do filósofo Desidério Murcho.
Livro de Sandra Duarte Tavares e Sara de Almeida Leite, docentes do Instituto Superior de Educação e Ciências e consultoras do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Transcreve-se a sinopse que as autoras disponibilizam no blogue que mantêm, Língua à Portuguesa.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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