«A Língua Portuguesa (LP) chegou em Angola por meio do processo da colonização no século XV. A colonização foi acompanhada da implementação da política linguística que obrigava o ensino e uso do português, segundo o Decreto-Lei nº 39.666, de 20 de maio de 1954, do Estatuto dos Indígenas Portugueses das Províncias da Guiné, Angola e Moçambique. O português falado em Angola já se distanciou da variedade de origem. Isso é perceptível na fala dos angolanos.»
O Português de/em Angola (Opção Editora) apresenta-se como um volume que associa 13 estudos sobre as especificidades que o português de Angola hoje claramente revela, após quase meio século de independência.
A obra Duvidário: 100 dúvidas da Língua Portuguesa, coordenada por Paula Cristina Ferreira e Noémia Jorge propõe respostas para 100 dúvidas de português que tipicamente são evidenciadas por estudantes de português.
Os Porquês do Português – A variação linguística em usos quotidianos é uma obra que reúne crónicas que dão respostas a dúvidas relacionadas com a língua portuguesa e que surgem nas vicências do quotidiano. Da autoria da professora Helena Rebelo, foi editada em 2020 pela Edições Colibri.
A investigação e a escrita: publicar sem perecer é uma coletânea da série Investigação, da Imprensa da Universidade de Coimbra, organizada pelas investigadoras do Centro de Estudo Sociais da Universidade de Coimbra (CES) Paula Sequeiros, Maria José Carvalho e Graça Capinha que aborda várias questões relacionadas com a produção e publicação científica em Portugal.
Uma obra que visa resgatar a antroponímia angolana originária do umbundo, como deixam os seus autores bem expresso: «[...] [A]chamos ser nossa missão académica contribuir para um resgate, ou seja, procurar caminhos para salvar e tirar o nome umbundu da prisão de depreciação e devolvê-lo ao espaço linguístico e cultural hoje usurpado por nomes peregrinos» (Do Desprezo ao Apreço do Nome, 2019, pp. 7/8).
O Dicionário de expressões (anti)racistas, publicado em novembro de 2021, pretende apelar ao desuso de expressão racistas que remetem para os tempos da escravatura no Brasil.
Um livro que explora as fundas afinidades históricas e linguísticas ainda hoje evidenciadas pelos apelidos que se usam e transmitem na Galiza e no mundo de língua portuguesa.
Ética e Pedagogia na Literatura Oral Africana analisa o potencial linguístico e pedagógico das literaturas orais africanas, nomeadamente, da literatura oral em umbundu. É da autoria de Bonifácio Tchimboto e Eusébio S. C. Tchamawe e uma publicação da editora Facta Lux.
A Revista Internacional em Língua Portuguesa (RILP) dedica o seu número 39 (IV série, 2021) ao Ensino da Língua Portuguesa: Casos e Projetos, com a edição científica de Alexandre Chicuna e Manuel Célio Conceição.
Mais de 6 mil registos do «fabuloso tesouro que é o falar nortenho» compõem, de A a Z, esta divertidíssima recolha da autoria do professor e escritor João Carlos Brito. Com a chancela da editora Ideias de Ler (grupo Porto Editora).
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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